REVISÃO DE LITERATURA SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS EM TESES NA ÁREA DA EDUCAÇÃO (2014-2020)
Resumo
As ações afirmativas iniciaram no Brasil em contextos locais, sendo o pioneiro o estado do Rio de Janeiro, somente em 2012, com a Lei 12.711 que todas as universidades passaram a adotar a política de reserva de vagas para os cursos de graduação. O artigo possui o objetivo geral de realizar a revisão literária em teses entre os anos 2014-2020 a partir do banco de teses da CAPES. Os objetivos específicos são: identificar teses defendidas na área da educação sobre as ações afirmativas; realizar levantamento do percurso metodológico e refletir sobre as temáticas que aparecem a partir do conceito ações afirmativas. A relevância desse tipo de estudo encontra-se em fornecer um panorama das pesquisas que já foram realizadas e as lacunas que poderão tornar-se problemas de pesquisa futuros, o que contribui para o processo de construção do conhecimento e auxilia pesquisadores na definição de objetivos para novas pesquisas.
Palavras-chave: Cotas. Ações afirmativas. Revisão literária.
Downloads
Referências
ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: Buscando Rigor e Qualidade. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas), São Paulo, v. 113, p. 51–64, 1995.
BRASIL. Lei N° 12.711, de 29 de agosto de 2012a. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm. Acesso em: 16 out. 2019.
BALL, S. J. Educational reform: a critical and post-structural approach. Buckingham: Open University Press, 1992.
BARDIN, Laurence. Análise do conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Porto: Porto Editora, 2010.
BRANDÃO, C. R. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2006.
FERES JÚNIOR, João; DAFLON, Verônica Toste. A nata e as cotas raciais: genealogia de um argumento público. Opinião Pública, v. 21, n. 2, p. 238–67, Campinas, ago. 2015.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro no Brasil: ausências, emergências e a produção dos saberes. Revista Política e Sociedade, v. 10, n. 16, abr. 2011.
GOMES, Nilma Lino. A força educativa e emancipatória do movimento negro em tempos de fragilidade democrática. Revista Teias, v. 21, n. 62, p. 360–371, jul./set. 2020. (Ensaio Seção Temática Raça e Cultura).
LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
ROSA, A. A.; FONSECA, M. A política de inclusão social na educação superior: a nova Lei de Cotas nas instituições federais de ensino. In: CUNHA, C.; SOUSA, J. V.; SILVA. M. A. (org.). Expansão e avaliação da educação superior: diferentes cenários e vozes. Belo Horizonte: Fino Traço, 2016. p. 133–150.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Sociología jurídica crítica: para un nuevo sentido común en el derecho. Bogotá: Ilsa, 2009.
SILVÉRIO, Valter Roberto. Ações Afirmativas e Diversidade Étnico-Racial. In: SANTOS, Sales Augusto dos (org.). Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas. Brasília: MEC/Secad, 2011. p. 141–163.
TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1989.
YIN, R. K. Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso, 2016.
Copyright (c) 2022 Teoria e Prática da Educação

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista Teoria e Pratica da Educação o direito de primeira publicação
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados.