Práticas pedagógicas participativas em contextos de formação vulneráveis: experiências em dois cursos de graduação
Abstract
O artigo discute de que modo práticas pedagógicas participativas estimulam a qualidade da formação para propiciar saberes, habilidades e atitudes condizentes com as necessidades das populações vulneráveis nos territórios. Apresenta a dinâmica da Sala de Aula Invertida (SAI) ou Flipped Classroom em duas disciplinas ministradas em cursos de graduação. A metodologia da Sala Invertida busca garantir aos estudantes uma formação baseada em suas realidades e a aplicação do conhecimento produzido na resolução de problemas. Conclui-se que, apesar das dificuldades vivenciadas pelos docentes e discentes na aplicabilidade de metodologias ativas, a pedagogia inclusiva promove uma convivência ativa de saberes e o compartilhamento favorece um espaço de interconhecimentos e transformações.
Downloads
Riferimenti bibliografici
Baptista, T. W. F., & Rezende M. (2015). A ideia de ciclo na análise de políticas públicas. In: Mattos R., Baptista, T. W. F. Caminhos para análise das políticas de saúde. Porto Alegre: Rede Unida.
Basile, G. (2020). SARS-CoV-2 en América Latina y Caribe: las tres encrucijadas para el pensamiento crítico en salud. Ciência e Saúde Coletiva, 25(9),3557-3562.
Berbel, N. A. N. (1998). A problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Interface Comunicação, Saúde Educação, 2, 139-54.
Bergmann, J., & Sams, A. (2012). Flip Your Classroom: Reach Every Student in Every Class Every Day. Washington DC: International Society for Technology in Education. Recuperado de: https://www.researchgate.net/publication/364195095_Book_Review_-_Flip_Your_Classroom_-Reach_Every_Student_in_Every_Class_Every_Day#fullTextFileContent.
Bergmann J. E., & Sams A. (2016). Sala de Aula Invertida: Uma metodologia ativa de
aprendizagem. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC.
Blaszko C. E, Claro A. L. A & Ujiie N. T (2021). A contribuição das metodologias ativas para a prática pedagógica dos professores universitários. Educação & Formação, 6(2), 1-17. DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v6i2.3908
Boullosa, R. F. (2013). Mirando ao revés as políticas públicas: notas sobre um percurso de pesquisa. Pensamento & Realidade, 28(3),68-86.
Capella, A. C. (2018). Formulação de Políticas Públicas. Brasília: ENAP.
Cargo, M., & Mercer, S. L. (2008). The value and challenges of participatory research: Strengthening its practice. Annual Review of Public Health, 29, 325-350. DOI.org/10.1146/annurev.publhealth.29.091307.083824.
Chancel L. et al. (2022). World Inequality Report 2022. World Inequality Lab. Recuperado de: https://wir2022.wid.world/www-site/uploads/2021/12/WorldInequalityReport2022_Full_Report.pdf.
Collins, S. E., Clifasefi, S. L., Stanton, J., Straits, K. J. E., Gil-Kashiwabara, E., Rodriguez Espinosa, P., ... & Wallerstein, N. (2018). Community-Based Participatory Research (CBPR): Towards equitable involvement of community in psychology research. American Psychologist, 73(7), 884-898. DOI. org/10.1037/amp0000167
Cyrino, E. G., & Toralles-Pereira, M. L. (2004). Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos de Saúde Pública, 20(3), 780-788.
Cobb R. W., & Elder C. D. (1971). The Politics of Agenda-Building: An Alternative Perspective for Modern Democratic Theory. Journal of Politics, 33(4),892-915.
Dewey J. (2011). Experiência e Educação. Rio de Janeiro: Vozes.
Farah, M. F. S. (2016). Análise de políticas públicas no Brasil: de uma prática não nomeada à institucionalização do “campo de públicas”. Revista de Administração Pública, 50(6),959-979.
Fitoussi J. P., & Rosanvallon P. (1997). A nova era das desigualdades. São Paulo: Celta Editora.
Freire, P. (1974). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire P. (1989) Educação como Prática da Liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gerstein, J. The Flipped Classroom: The Full Picture. User Generated Education. Blog, 2012. Recuperado de: https://usergeneratededucation.wordpress.com/2011/06/13/the-flipped-classroom-model-a-full-picture/
Gohn, G. (2019). Teorias sobre a participação social: desafios para a compreensão das desigualdades sociais. Caderno Centro de Recursos Humanos. 32(85),63-81.
Goularti J. G. A. (2020). Escalada da desigualdade em meio à “coronacrise”. Le Monde Diplomatique Brasil, Edição 155. Recuperado de: https://diplomatique.org.br/a-escalada-da-desigualdade-em-meio-a-coronacrise/.
Lage, M. J., Platt, G. J., & Treglia, M. (2000). Inverting the Classroom: A Gateway to Creating an Inclusive Learning Environment. The Journal of Economic Education, 3, 30-43. http://dx.doi.org/10.2307/1183338
Morán J. (2015). Mudando a Educação com metodologias ativas. In: Souza CA, Morales OET. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Coleção Mídias Contemporâneas, v. 2,15-33.
Nações Unidas/Brasil [UN/Brazil]. (2022). Relatório Anual, 2022. Recuperado de: https://brasil.un.org/sites/default/files/2023-03/ONU_Brasil_Relatorio_Anual_2022.pdf.
O͛Flaherty, J.; & Phillips, C. (2025). The use of flipped classrooms in higher education: a scoping review. The internet and higher education, Amsterdam, 25,85-95.
Organização Pan-Americana da Saúde [OPAS]. World Health Organization [WHO]. (2022). Organização Pan-americana da Saúde; Organização Mundial de Saúde. Panorama da Região das Américas no contexto da pandemia de COVID-19. Relatório Anual. Recuperado de: https://iris.paho.org/bitstream/handle/10665.2/56473/OPASEIHHA220024_por.pdf?sequence=5&isAllowed=y.
Parker, M., Wallerstein, N., Duran, B., Magarati, M., Burgess, E., Sanchez-Youngman, S., Boursaw, B., Heffernan, A., Garoutte, J., & Koegel, P. (2020). Engage for equity: Development of community-based participatory research tools. Health Education & Behavior, 47(3),359-371. DOI.org/10.1177/1090198120921188.
Rehbein, B. (2020) Capitalism and inequality. Sociedade e Estado, 35(3), 695-722.
Santos M. (2005). O retorno do território. Buenos Aires: OSAL, 6(16), 251-261. Recuperado de: http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/osal/osal16/D16Santos.pdf.
Secchi L. (2019). Ciclo de Políticas Públicas. São Paulo: Cengage, Learning.
Seibel, BL., Serafim, RS., Silva, NS., Araújo, JAC., Springer, PR., & Hollist, CS (2023). Implementation of Participatory Research in Vulnerable Context: Methodological Strategies and Challenges. Paidéia, 33(e3333), 1-9. DOI:https://doi.org/10.1590/1982-4327e3333.
World Bank [WB]. (2022). Pobreza e Equidade no Brasil: Mirando o futuro após duas crises. Sumário Executivo. Washington DC: Banco Mundial. Recuperado de: https://openknowledge.worldbank.org/server/api/core/bitstreams/25e36349-9396-53bc-95a9-10e5c6d008ef/content.
Copyright (c) 2024 Teoria e Prática da Educação

Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale 4.0 Internazionale.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à Revista Teoria e Pratica da Educação o direito de primeira publicação
b) Esta revista proporciona acesso público a todo o seu conteúdo, uma vez que isso permite uma maior visibilidade e alcance dos artigos e resenhas publicados.