Educação para o trabalho rural: o Asilo Agrícola do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, 1869 - 1889

  • Begonha Bediaga Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Palavras-chave: História da educação brasileira, internato, ensino agrícola, Brasil Império

Resumo

O artigo analisa o Asilo Agrícola, estabelecimento do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, criado em 1869, que abrigava em regime de internato meninos pobres e órfãos com objetivo de habilita-los ao trabalho rural, além de propiciar o ensino elementar. Identifica os principais debates acerca do ensino agronômico e as dificuldades do império em implantar Escolas Agrícolas. Apresenta evidências que permitem inferir que o Asilo Agrícola tornou-se exequível, em parte, ao agregar o ensino agrícola a meninos pobres e órfãos no contexto que antecedeu a Lei do Ventre Livre. Constata que o Asilo Agrícola é quase desconhecido pela historiografia e busca contribuir nas pesquisas em história da educação, ensino agrícola e infância desvalida.

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Biografia do Autor

Begonha Bediaga, Jardim Botânico do Rio de Janeiro

 Historiadora e Doutora em história das ciências pela Unicamp. Pesquisadora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, atua nas áreas de história do Brasil e história das ciências, com ênfase em jardins botânicos, história natural e ciências agrícolas.

Como Citar
Bediaga, B. (1). Educação para o trabalho rural: o Asilo Agrícola do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura, 1869 - 1889. Revista Brasileira De História Da Educação, 16(3[42]), 123 - 163. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/40743