Educação museal e produção de memórias
o Museu ‘Ozildo Albano’
Resumo
O artigo discorre sobre a construção de memórias construídas pelo público-visitante a partir da narrativa museal, produzida pelo Museu Ozildo Albano (Picos/Piauí) e seus possíveis usos para o ensino de história. Para isso, faremos uso, de um lado, das representações sobre o passado veiculadas por essa instituição cultural; de outro, analisaremos as percepções de estudantes universitários que o visitaram. Sob esta ótica, relacionaremos o papel do museu ao âmbito da memória cultural, por meio da qual enfatizaremos a constituição da ‘memória protética’, tal como idealizada por Alison Landsberg (2009).
Downloads
Metrics
Referências
Albano, M. C. S., & Silva, A. (Orgs.). (2011). Picos nas anotações de Ozildo Albano. Picos, PI: Gráfica Brito.
Assmann, J. (2008). Communicative and cultural memory. In A. Erll & A. Nünning (Eds.), Cultural memory studies: an international and interdisciplinary handbook. Berlin, GER: De Gruyter.
Ciocea, M., & Carlan, A. (2018). Prosthetic memory and post-memory: cultural encounters with the past in designing museum. Romanian Journal of Communication & Public Relations, 01(01).
Duncan, C. (1995). The art museum as ritual. Art Bulletin, LXXVII(01).
Halbwachs, M. (2006). A memória coletiva (Beatriz Sidou, trad.). São Paulo, SP: Centauro.
Kregar, T. (2014). Memory as museum practice. Kysimypa Culture, 01(08).
Landsberg, A. (2009). Memory, empathy and the politics of identification. Internacional Journal of Politics, Culture & Society, 01(22).
Landsberg, A. (2018). Post-postracial America: on Westworld and the Smithsonian National Museum of Africa History and Culture. Cultural Politics, 14(02).
Lira, M. L. M. (2008). Discurso y comunicación en los museos de Querétaro: una propuesta de analisis sobre sus prácticas discursivas. Cuicuilco, 15(43).
Museu Ozildo Albano. (2019). Recuperado de: http://www.museuozildoalbano.com.br
Narita, F. Z. (2017). A educação da sociedade imperial: moral, religião e forma social na modernidade oitocentista. Curitiba, PR: Editora Prismas.
Snyder, E. E. (1991). Sociology of nostalgia: sport halls of fame and museums in America. Sociology of Sport Journal, (08).
Spicci, M. (2011). Museums, memory and the shaping of identity. Altre Modernità/Otras Modernidades/Autres Modernités/Other Modernities, 03(05).
Sodaro, A. (2013). Memory, history and nostalgiain Berlin’s Jewish Museum. Internacional Journal of Politics, Culture & Society, (26).
Picos. (1986). Projeto-Lei de 22 de outubro de 1986. Dispõe sobre requerimento da Câmara Municipal de Picos para o reconhecimento do status de utilidade pública do Museu particular de Ozildo Albano.
Picos prepara o centenário. (1989, 19 de julho). Jornal Gazeta Popular, ano 3, n. 3.
Pinheiro, W. F. (2018). Garimpeiro de memórias: práticas educativas de Ozildo Albano – Piauí (1952-1989) (Tese de Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.
Pinheiro, W. F., & Santos, S. M. (2018). Da formação humanística do mediador cultural Ozildo Albano às suas práticas educativas no sertão piauiense (1952-1989). Revista Educação e Políticas em Debate, 07(03).
Copyright (c) 2020 José Petrúcio Farias Júnior (Autor)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.