Educação museal e produção de memórias

o Museu ‘Ozildo Albano’

Palavras-chave: educação museal, Ozildo Albano, memória protética

Resumo

O artigo discorre sobre a construção de memórias construídas pelo público-visitante a partir da narrativa museal, produzida pelo Museu Ozildo Albano (Picos/Piauí) e seus possíveis usos para o ensino de história. Para isso, faremos uso, de um lado, das representações sobre o passado veiculadas por essa instituição cultural; de outro, analisaremos as percepções de estudantes universitários que o visitaram. Sob esta ótica, relacionaremos o papel do museu ao âmbito da memória cultural, por meio da qual enfatizaremos a constituição da ‘memória protética’, tal como idealizada por Alison Landsberg (2009).

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Biografia do Autor

José Petrúcio Farias Júnior, Universidade Federal do Piauí, Picos, PI, Brasil

Licenciado e bacharel em História pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/Franca - 2003), em Pedagogia pela Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ - 2012) e Letras-Inglês (UNIUBE - 2009). Mestre em História, na linha de pesquisa História e Cultura Política pela UNESP/Franca (2012), com estágio de pesquisa na Albert Ludwigs Universität Freiburg (2007), Doutor em História também pela UNESP/Franca, com período sanduíche na Freie Universität - Berlin (2011-2012). Pós-doutor em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (2018) e atua como Coordenador do Doutorado Interinstitucional em Educação (DINTER UFU-UFPI).

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Publicado
2020-12-17
Como Citar
Farias Júnior, J. P. (2020). Educação museal e produção de memórias. Revista Brasileira De História Da Educação, 21(1), e148. https://doi.org/10.4025/rbhe.v21.2021.e148