‘Pela iluminação do passado’
livros e educação no contexto do Cinquentenário da Independência (capital brasileira, década 1870)
Resumo
Neste estudo pensamos formas de abordar a emancipação política do país. Interrogamos alguns “restos”, lugares de memórias: os livros, responsáveis pela intervenção, educação, constituição e legitimação de determinadas representações acerca da Independência. Tratam-se de: Ideias por coordenar a respeito da emancipação de Maria Durocher (1871) e A Independencia e o Imperio do Brazil de Alexandre Moraes Filho (1879). Concluímos a análise entendendo os objetivos distintos de cada obra e suas semelhanças, como o fato de relacionarem a incompatibilidade da independência com a escravidão. No aspecto educacional, Durocher defendia a educação formal enquanto Mello Moares uma narrativa verdadeira baseada em fatos e documentos, que se constituiria história para formação da juventude.
Downloads
Referências
Alonso, A. (2015). Flores, votos e balas: o movimento abolicionista brasileiro (1868-1888). São Paulo, SP: Companhia das Letras.
O Corsario. (1882, 16 de setembro).
O Cruzeiro. (1882, 7 de setembro).
O Cruzeiro. (1882, 23 de setembro).
Decreto lei nº 2.040, de 28 de setembro de 1871. Declara de condição livre os filhos de mulher escrava que nascerem desde a data desta lei, libertos os escravos da Nação e outros, e providencia sobre a criação e tratamento daquelles filhos menores e sobre a libertação annaul de escravos... Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim2040.htm
Diario do Brazil. (1882, 7 de setembro).
Durocher, M. J. M. (1871b). Deve ou não haver parteiras? Anais Brasilienses de Medicina, 22(9).
Durocher, M. J. M. (1871a). Ideias por coordenar a’respeito da emancipação. Rio de Janeiro, RJ: Typographia do Diario do Rio de Janeiro.
Galvão, M. A. (1894). Relação dos cidadãos que tomaram parte no governo do Brazil no periodo de março de 1808 a 15 de novembro de 1889. Rio de Janeiro, RJ: Editora: Imprensa Nacional.
Gazeta da Tarde. (1882, 7 de setembro).
Gazeta de Notícias. (1875, 08 de outubro). n. 68, p. 1.
Gazeta de Notícias. (1887, 07 de setembro). p. 1.
Jornal do Commercio. (1882, 7 de setembro). n. 249, p. 1.
Maria Josephina Mathilde Durocher. (2020). Recuperado de: http://www.anm.org.br/conteudo_view.asp?id=574&descricao
A Marinha de guerra do Brasil na lucta da independencia: apontamentos para a historia. (1880). Rio de Janeiro, RJ: Typ. de J. D. de Oliveira.
O Mequetrefe. (1885, 10 de setembro). n. 385, p. 2.
Moraes, A. J. M. (1877). A independencia e o Imperio do Brazil. Rio de Janeiro, RJ: Typ. Universal de Laemmert.
Mott, M. L. B. (1994). Madame Durocher, modista e parteira. Revista Estudos Feministas, 1(2), 101-116.
Nicolau, G. P. (2018). Hasteando a bandeira tricolor em outros cantos: a imigração francesa no Rio de Janeiro (1850-1914) (Tese de Doutorado). Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Nora, P. (1993). Entre memória e história. A problemática dos lugares (Yara Aun Khoury, trad.). Revista História e Cultura, 10, 7-28.
Oliveira, A. A. (2003). O ensino público. Brasília, DF: Senado Federal. Conselho Editorial.
Pollak M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, 2(3), 3-15.
Rebouças, A. P. (1879). Recordações da vida patriótica. Rio de Janeiro: Typ. G. Leuzinger Filhos.
O sete de setembro de 1857: tributo a memoria dos heroes da independencia do imperio do Brasil. (1857). Rio de Janeiro, RJ: Paula Brito.
Silva, J. M. P. (1864). Historia da fundação do imperio brasileiro. Rio de Janeiro, RJ: B. L. Garnier.
Souza, J. R. (1867). Analyse e commentario da Constituição politica do Imperio do Brazil, ou, theoria e pratica do governo constitucional brasileiro. São Luiz, MA: Editora: B. de Mattos.
Copyright (c) 2020 Aline de Morais Limeira Pasche, Fátima Aparecida do Nascimento, Aline Machado dos Santos, Edgleide de Oliveira Clemente da Silva (Autor)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.