The use of Brazilian popular culture as teaching content in school Physical Education (1930-1960)
Abstract
This article aims to study the way in which the French Method of Physical Education originated in France has been subjected to several appropriations in schooling experiences in Physical Education in Brazil. It dialogues with the assumptions of Cultural History and Micro-history to figure out the use of a foreign model in daily practices, operating with historical sources from Physical Education schools created in the 1930s. It concludes that was an acclimatization of the French Method to the recipient culture, bringing physical exercises closer to the cultural habits of Brazilian’s people. Therefore, it uses the popular culture, which has coexisted pacifically with the foreign scientific methodology, while used as a nationality’s expression.
Downloads
Metrics
References
Andrade, O. (1978). Manifesto antropofágico: do pau-brasil à antropofagia e às utopias. Rio de Janeiro, RJ: Civilização brasileira.
Anteprojeto de lei submetido ao estudo da Comissão de Educação Physica pelo general Nestor Passos, Ministro da Guerra. (1929). A Defesa Nacional, 17(191), 132-135.
Araújo, A. Q. (1943). Diretoria de Educação Física Escolar: discurso do professor Aloyr Queiroz, diretor do Serviço Técnico. Revista de Educação, 5, 5-8.
Bakhtin, M. (2013). A cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo, SP: Hucitec.
Barbosa Leite, J. (1943). Boletim de educação física. Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Educação e Saúde.
Bastos, B. (1940a). O problema fundamental da nação. In B. Bastos (Org.), Plano para a reorganização do serviço de educação física escolar (p. 7-8). Recife, PE: Diretoria de Educação Física Escolar.
Bastos, B. (1940b). Plano para a reorganização da educação física escolar. In B. Bastos (Org.), Plano para a reorganização do serviço de educação física escolar (p. 13-19). Recife, PE: Diretoria de Educação Física Escolar.
Benezath, A. (1935). O valor dos jogos: ação do instrutor. Vitória, ES: Centro de Memória da Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
Brasil. (2017). Base nacional comum curricular. Brasília, DF: Ministério da Educação.
Bruschi, M. (2019). Entre a França e o Brasil: criação, circulação e apropriações do Método Francês de Educação Física (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.
Bruschi, M., Eller, M. L., & Schneider, O. (2020). A criação do método francês: as disputas em torno de um objeto de ensino da educação física. Educação em Revista, 36, 1-21.
Caillois, R. (2007). Les jeux et les hommes. Paris, FR: Gallimard.
Carvalho, M. M. C. (1997). Quando a história da educação é a história da disciplina e da higienização das pessoas. In M. C. Freitas (Org.), História social da infância no Brasil (p. 269-287). São Paulo, SP: Cortez.
Centro de Memória da Educação Física e dos Esportes da Universidade Federal do Espírito Santo. (1934). Vitória, ES.
Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano. Petrópolis, RJ: Vozes.
Chartier, A. M., & Hébrard, J. (1998). A invenção do cotidiano: uma leitura, usos. Projeto História, (17), 29-41.
Chartier, R. (1995). Cultura popular: revisitando um conceito historiográfico. Revista Estudos Históricos, 8(16), 1-13.
Chartier, R. (2002). A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa, PT: Difel.
Chervel, A. (1990). História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, (2), 177-229.
Corrêa, D. A. (2009). Os governos de Getúlio Vargas (1930-1954) e a educação física escolar no Estado de São Paulo: lembranças de velhos professores (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Estado Maior do Exército. (1934). Regulamento de educação física: primeira parte. Rio de Janeiro, RJ: Biblioteca da “A Defesa Nacional”.
Ferreira, W. B. (2015). O conceito de diversidade no BNCC: relações de poder e interesses ocultos. Retratos da escola, 9(17), 199-319.
Festa da árvore. (1942). Diário Oficial do Estado do Piauí, 54(209), 4-4.
Freyre, G. (1976). Manifesto regionalista. Recife, PE: Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais.
Fundão, L. V. (1932). Os jogos na educação física. Vitória, ES: Centro de Memória da Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo.
Ginzburg, C. (2002). O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela inquisição. São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Ginzburg, C. (1989). Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In C. Ginzburg, (Org.), Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história (p. 143-179). São Paulo, SP: Companhia das Letras.
Goellner, S. V. (1992). O método francês e a educação física no Brasil: da caserna à escola (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
Góis Júnior, A. S. (2015). Physicamente vigorosos: medicalização escolar e modelação dos corpos na Paraíba (1913–1942) (Tese de Doutorado). Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.
Gondra, J. (2004). Artes de civilizar: medicina, higiene e educação escolar na corte imperial. Rio de Janeiro, RJ: Editora Uerj.
Jogos infantis. (1955). Rio de Janeiro, RJ: Instituto Nacional de Estudos pedagógicos.
Jogos infantis. (1939). São Paulo, SP: Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo.
Julia, D. (2001). A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, (1), 9-43.
Linhales, M. A. (2009). A escola e o esporte: uma história de práticas culturais. São Paulo, SP: Cortez.
Lórega, I. V., Lima, N. S., Araújo, D. P., Pimentel, A. B., & Queiroz, M. D. A. (1943). Coletânea de jogos e exercícios mímicos. Revista de Educação, 5, 83-83.
Loyola, H. (1940a). Jogos, diversões e passatempos: jogos educativos de acordo com o Método Francês. Rio de Janeiro, RJ: Companhia Brasil Editora.
Loyola, H. (1940b). Para um método nacional. Educação Physica, (39), 12-13.
Lúcio, A. (1935). A educação física na escola. Revista de Educação, (1), 24-32.
Macedo, C. G., & Goellner, S. V. (2019). Centros de memória da educação física e esporte das universidades federais brasileiras: preservar memórias para reconstruir histórias. Movimento, 25, 1-13.
Machado, A. M. (1935). A educação physica dos pré-escolares. Vitória, ES: Centro de Memória da Educação Física e dos Esportes da Universidade Federal do Espírito Santo.
Marinho, I. P. (1954). História da educação física e dos desportos no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Ministério da Educação e Saúde.
Menezes, R. (2020). Aspectos do folclore brasileiro: Mário de Andrade, cultura popular e questão negra. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, (75), 192-198.
O Método Francês em face da criação de outros métodos adaptáveis ao Brasil: contribuição da E. E. F. E. ao Congresso de Educação Física, realizado no Est. de S. Paulo, pela Associação de Professores de Educação Física desse Estado, em 1947. (1948). Revista de Educação Física, 15(58), 2-5.
Ministère de la Guerre. (1928). Règlement général d’éducation physique: première partie. Paris, FR: Imprimerie Nationale.
Morais, F. P. (1938). Educação física infantil: método prático para a realização das lições de educação física. Revista de Educação Física, 6(41), 41-41.
Moreno, A. (2015). A propósito de Ling, da ginástica sueca e da circulação de impressos em língua portuguesa. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 37(2), 128-135.
Oliveira, J. T. (1951). História do estado do Espírito Santo. Rio de Janeiro, RJ: Editora.
Oliven, R. G. (2001). Cultura e modernidade no Brasil. São Paulo em Perspectiva, 15 (2), 3-12.
Ortiz, R. (1985). Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo, SP: Brasiliense.
Pela formação eugênica da raça brasileira. (1929). O Paiz, 46(16.316), 7-7.
Programa de exercícios para o segundo grau do ciclo elementar. (1935). Rio de Janeiro, RJ: Arquivo Histórico da Associação Brasileira de Educação.
Ramos, M. M. (1936). Educação física elementar. Porto Alegre, RS: Livraria do Globo.
Ramos, N. (1939). A obra nacionalizadora do Estado Novo: educação física. Florianópolis, SC: Imprensa Oficial do Estado.
Reis, A. P. (1934). Cultura physica, fonte de saúde, vigor e beleza esthetica. Folha do Norte, 3-3.
Relatório 2º trimestre 1944. (1944). Curitiba, PR: Centro de Memória do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná.
Rezende, O. M. (1932). Os esportes como elemento de cohesão nacional. Educação Physica, (2), 51-51.
Schwartzman, S., Bomeny, H. M. B., & Costa, V. M. R. (2000). Tempos de Capanema. São Paulo, SP: Edusp.
Copyright (c) 2022 Marcela Bruschi (Autor)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.