Erudition and racism in the upward trajectory of a black family in Maranhão

Keywords: black education, education history, social mobility, racial discrimination

Abstract

The present article aimed to rescue the social trajectory of a black family, whose most prominent member was the professor and journalist José do Nascimento Moraes. This family stood out for its adherence to a project of ascension based on erudition, which was enjoyed by generations. The research methodology contemplated the indiciary paradigm, involving analyses in a set of newspapers, available in the digital newspaper library of the National Library and in the Benedito Leite State Public Library. The study showed that despite the prominence of members of this family in the intellectual field, they were not exempted from facing racism.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Marileia dos Santos Cruz, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, MA, Brasil

Cursou Pedagogia na Universidade Federal do Maranhão (1992-1996), Mestrado (1998-2000), Doutorado (2005-2008) e Pós-Doutorado (2013-2014) em Educação na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Leciona história da educação brasileira no curso de Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Gestão do Ensino na Educação Básica- PPGEEB/UFMA. Pesquisa história da educação das populações negras e história da educação maranhense e coordena o grupo de pesquisa Cultura escolar, práticas curriculares e história da disseminação dos saberes escolares- CEPCHSAE.

References

Almeida, J. M. M. (1929). Mensagem ao congresso legislativo do estado, lida na aberturada 2º reunião ordinária da 13ª legislatura https://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br:rede.virtual.bibliotecas:livro:1929;000645993pelo governador José Maria Magalhães de Almeida. São Paulo: Imprensa Oficial.

Almeida, S. L. (2019). Racismo estrutural. São Paulo, SP: Sueli Carneiro.

Carreira, R. A. R. (2015). A paratopia testemunho-documental e o discurso da negritude em vencidos e degenerados (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. Recuperado de: https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/14355/1/Rosangela%20Aparecida%20Ribeiro%20Carreira.pdf

Casos policiais. (1938, 16 de janeiro). O Imparcial, p. 3. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=107646&Pesq=%22Paulo%20Augusto%20Nascimento%20Moraes%22&pagfis=21038

Castro, A., Cabral, M. C. S., & Castellano, S. L. V. (2019). A imprensa estudantil liceísta no Maranhão (1889-1900). Revista Brasileira de História Da Educação, 19. Doi: http://dx.doi.org/10.4025/rbhe.v19.2019.e084

Centro Cultural Gonçalves Dias. (1945, 8 de agosto). O Combate, p. 4 Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=763705&pesq=%22Lincoln%20da%20Costa%22&pagfis=12042

Costa, E. V. (1998). Da senzala à colônia (4a ed.). São Paulo, SP: Fundação Editora da Unesp.

Dívida pública externa. (1863, 9 de maio). O artista, p. 2-3. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=234281&pesq=%22Jos%C3%A9%20Al%C3%ADpio%20Moraes%22&hf=memoria.bn.br&pagfis=175

Em torno da instrução. (1923, 29 de novembro). Folha do Povo, p. 2. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=720240&Pesq=%22Em%20torno%20da%20instru%c3%a7%c3%a3o%22&pagfis=418

Estatística da cidade. (1865, 23 de janeiro). Publicador Maranhense. p. 2. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=720089&pesq=%22JOS%C3%89%20AL%C3%8DPIO%20MORAES%22&pasta=ano%20186&hf=memoria.bn.br&pagfis=15650

Um facto lamentável. (1919, 8 de abril). Pacotilha, p. 1. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=168319_02&pasta=ano%20191&pesq=%22Pelo%20Lyceu%22&pagfis=12023

Falecimento. (1947, 12 de maio). O Combate, p. 6. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=720011&pesq=%22alma%20do%20finado%22&pasta=ano%20187&pagfis=3197

Ferreira, A. B. H. (2004). Novo dicionário Aurélio de língua portuguesa (3a ed.). Curitiba, PR: Positivo.

O gabinete cirúrgico dentário do dr. Porciúncula de Moraes. (1928, 14 de janeiro). A Hora, p. 1.

Garrido, N. M. (2016). A poética modernista em Azulejos de Nascimento Moraes Filho (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. Recuperado de: https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/19256

Ginzburg, C. (2003). Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história (2a ed.). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Intervenção pacífica. (1910, 9 de agosto). Pacotilha, p. 2. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=168319_02&pasta=ano%20191&pesq=%22NASCIMENTO%20MORAES%22&pagfis=826

Lacroix, M. L. L (2020). São Luís do Maranhão, corpo e alma (Vol. 1, 2a ed. ampl., edição da autora, edição em recurso digital).

Lima, C. (2007). Caminhos de São Luís: ruas, logradouros e prédios históricos (2a ed.). São Luís, MA: Vozes.

Luna, F. V., & Klein, H. S. (2010). Escravismo no Brasil. São Paulo, SP: EDUSP.

Lyceu maranhense, uma nota da diretoria. (1928, 13 maio de 1928). O Imparcial, p. 2. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=107646&pasta=ano%20192&pesq=%22%C3%81PPIO%20CL%C3%81UDIO%22&pagfis=3606

Maranhão de luto, chora a morte do professor Nascimento Moraes (1958, 22 de fevereiro). Pacotilha-O Globo, p.4. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=123846&pasta=ano%20195&pesq=%22NASCIMENTO%20MORAES%22&pagfis=8088

Martins, M. J. B. (2002). Rachaduras solarescas e epigonismos provincianos: sociedade e cultura no Maranhão neo-ateniense: 1890-1930 (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco, Recife. Recuperado de: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7690

Masson, N. (1954, 10 de junho). Nascimento Moraes escalou... Pacotilha-O Globo, p. 4. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=123846&Pesq=%22NASCIMENTO%20MORAES%22&pagfis=4189

Um Moraes imoral. (1910, 13 de agosto). Pacotilha, p. 2. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=168319_02&pasta=ano%20191&pesq=%22NASCIMENTO%20MORAES%22&pagfis=844

Moraes, N. (1928a, 15 de maio). Ainda o inquérito sui- generis. A Hora, p. 1

Moraes, N. (1928d, 16 de maio). Ainda o sr. Luiz Vianna: o inquérito sui-generis e o seu julgamento. A Hora, p. 1

Moraes, N. (1928b, 21 de maio). Ainda o sr. Luiz Vianna e seu inquérito sui- generis. A Hora, p. 1.

Moraes, N. (1928c, 26 de maio). Ainda o sr. Luiz Vianna e seu inquérito sui- generis. A Hora, p. 1

Moraes, N. (1928e, 30 maio). Ainda o sr. Luiz Vianna e seu inquérito sui- generis. A Hora, p.1

Moraes, N. (1910). Puxos e repuxos. São Luís: Tipografia do Jornal dos Artistas.

Moreira, K. H. (2017). História do Brasil para o ensino secundário: legislação e programas (1889-1950). Interfaces da Educação, 8(23), 107-133. Doi: https://doi.org/10.26514/inter.v8i23.1967

Nadyr Adelaide. (1933, 16 de novembro). Notícias, p. 4. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=720607&pasta=ano%20193&pesq=%22NADYR%20%22&pagfis=662

Nascimento, A. (2017). O genocídio do negro brasileiro (2a ed.). São Paulo, SP: Perspectiva.

Nascimento, A. C. (2007). Catálogo dos jornais maranhenses existentes na Biblioteca Benedito Leite, 1821-2006. São Luís, MA.

Notas mundanas. (1924, 15 de agosto). Diário de São Luiz, p. 4. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=093874&pasta=ano%20192&pesq=%22NADYR%20ADELAIDE%22&pagfis=4790

As novas professoras. (1928, 8 de dezembro). O Imparcial, p. 8. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=107646&Pesq=%22Paulo%20Augusto%20Nascimento%20Moraes%22&pagfis=5138

Os novos bacharéis pelo Lyceu maranhense. (1929, 19 de dezembro). O Imparcial. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=107646&pasta=ano%20192&pesq=%22%C3%81PPIO%20CL%C3%81UDIO%22&pagfis=7465

Pelas escolas. (1927, 23 de dezembro). Pacotilha, p. 2. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=168319_02&pesq=%22APPIO%20CL%C3%81UDIO%22&pagfis=22419

A reforma do ensino. (1919, 2 de junho). Pacotilha, p. 1. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=168319_02&pesq=%22A%20Reforma%20do%20ensino%22&pasta=ano%20191&hf=memoria.bn.br&pagfis=12308

Russell-Wood, A. J. R. (2005). Escravos e libertos no Brasil colonial. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Saudades e lembranças (2020, 14 de dezembro). Blog do professor Pautar. Recuperado de: http://blogdopautar.com.br/10979-2/

Schwarcz, L. M. (2012). Do preto, do branco e do amarelo: sobre o mito nacional de um Brasil (bem) mestiçado. Ciência e Cultura, 64(1), 48-55. Doi: https://dx.doi.org/10.21800/S0009-67252012000100018

Schwarcz, L. M. (1993). Espetáculos das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Schwarcz, L. M. (1996). As teorias raciais, uma construção histórica de finais do século XX. In L. M. Schwarcz, & R. S. Queiroz. Raça e diversidade (p.147-186). São Paulo, SP: EDUSP.

Souza, R. F. (2008). História da organização do trabalho escolar e do currículo no século XX: ensino primário e secundário no Brasil. São Paulo, SP: Cortez.

Spitzer, L. (2001). Vidas de entremeio: assimilação e marginalização na Áustria, no Brasil e na África Ocidental, 1780-1945. Rio de Janeiro, RJ: EDUERJ.

A União Acadêmica da Faculdade De Direito. (1937, 7 de abril). O Imparcial, p. 8. Recuperado de: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=107646&pasta=ano%20193&pesq=%22Paulo%20Augusto%20Nascimento%20Moraes%22&pagfis=18977.

Published
2022-07-01
How to Cite
Cruz, M. dos S. (2022). Erudition and racism in the upward trajectory of a black family in Maranhão. Revista Brasileira De História Da Educação, 22(1), e211. https://doi.org/10.4025/rbhe.v22.2022.e211