RBHE in times of celebrations, perplexities, and setbacks

Abstract

The year in which the Bicentennial of Brazil's Independence is celebrated can be taken as an important indicator for thinking about numerous initiatives aimed at building the nation. One of them refers precisely to the world of printed matter, which also helps to distance us from historiography and to problematize it, therefore reducing the complex process of Brazil's emancipation to a scene, a man, a date, and an imperative statement. As it is known, based on the change and need of the Portuguese Court to communicate with its subjects, which were diverse and unequally distributed in the vast territory of Brazil, D. João VI authorized the creation of the Impressão Régia.

The first Brazilian typography published some books and official orders until, on September 10, 1808, it started with the Gazeta do Rio de Janeiro, considered the first serial printed publication in Brazil. Afterwards, other typographies were installed in other regions and, gradually, Brazil was entering what Anderson (2008) called "typographic capitalism".

From then on, it is possible to effectively observe the publication proliferation of pamphlets, newspapers, magazines, reports, yearbooks, and books. This print production varied so much in terms of content, editorial design, formats, and recipients. It is also possible to observe that the ones responsible for it, that is, the editors, also had (and still have) the most diverse affiliations. This reinforces the perception of the strategic nature of the printed word and the disputes in the field of social communication, the development of the public opinion (specialized or not), through the action of selecting, prioritizing, and disseminating some social events, in well-determined ways, to the extent of being considered the “fourth estate”, thus confirming the maxim of the inexistence of power without press and the inexistence of press without power.

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Author Biographies

Carlos Eduardo Vieira, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil

Professor Titular de História da Educação na UFPR, atuando no PPGE, Linha de Pesquisa História e Historiografia da Educação. Pesquisador Produtividade do CNPq (1C). Doutor em História e Filosofia da Educação (PUC-SP-1998). Atuou como Professor Visitante na Universidad Nacional de Quilmes (Arg.-2022); Stanford University (USA-2015); University of London, Institute of Education (UK - 2009); University of Cambridge, Faculty of History (UK - 2008). Foi Presidente da Sociedade Brasileira de História da Educação - SBHE (2015-2019). Coordenador do Grupo de Pesquisa História Intelectual e Educação (GPHIE). Editor-associado da RBHE.

Eduardo Lautaro Galak, Universidad Nacional de La Plata, Buenos Aires, Argentina

Doutor em Ciências Sociais (2012) pela Universidad Nacional de La Plata. Pós-Doutor pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG, Brasil. Atualmente é pesquisador no Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET, Argentina) como Investigador Adjunto, vinculado institucionalmente com o Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales (IdIHCS, UNLP/CONICET). Editor-associado da RBHE.

José Gonçalves Gondra, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Professor Titular de História da Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisador do CNPq e da FAPERJ, no Programa Cientista do Nosso Estado. Editor-chefe da Revista Brasileira de História da Educação.

Olívia Morais de Medeiros Neta, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, Brasil

Possui doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). É professora do Centro de Educação da UFRN e atua como professora-orientadora no Programa de Pós-Graduação em Educação (UFRN) e no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). É defensora da escola pública e sócia da ANPUH, da SBHE e da ANPED. Editora-associada da RBHE.

Raquel Discini de Campos, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, Brasil.

Historiadora, professora Associada da Universidade Federal de Uberlândia, onde atua nos cursos de graduação em Pedagogia e Comunicação Social. Professora permanente dos Programas de Pós-Graduação em Educação e Tecnologias, Comunicação e Educação, filia-se à Linha de Pesquisa História e Historiografia da Educação (PPGED) e Tecnologias e Interfaces da Comunicação (PPGCE).

References

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Luciano, A. (2022, 23 de Março). Lei de Cotas completa 10 anos: qual o impacto dessa política na educação?. UOL. Recuperado de: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/03/26/lei-de-cotas-completa-10-anos-qual-o-impacto-dessa-politica-na-educacao.htm
Pasche, A. M. L., Nascimento, F. A., Santos, A. M., & Silva, E. O. C. (2020). ‘Pela iluminação do passado’: livros e educação no contexto do Cinquentenário da Independência (capital brasileira, década 1870). Revista Brasileira de História da Educação, 20, e126. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/54270
Revel, J. (2009). Proposições: ensaios de história e historiografia. Rio de Janeiro, RJ: EDUERJ, 2009.
Published
2022-11-27
How to Cite
Vieira, C. E., Galak, E. L., Gondra, J. G., Medeiros Neta, O. M. de, & Campos, R. D. de. (2022). RBHE in times of celebrations, perplexities, and setbacks. Revista Brasileira De História Da Educação, 22(1), e241. https://doi.org/10.4025/rbhe.v22.2022.e241