Intellectuals, maternal authority, and the participation of women in the creation of Portuguese children's literature at the end of the 19th century
Abstract
This article aims to investigate gender markers in the European matrices of children's literature and in the participation of women writers and publishers in the creation of Portuguese children's literature in the nineteenth century. The underlying hypothesis is that, in contrast to other fields of literary and didactic production, women found in this literature an area of activity that was less hostile and in which sex and the qualities attributed to the female gender could be seen as advantages. For women intellectuals, this type of production made it possible to address mothers and children as agents of social transformation, while at the same time giving their production a political character and the recognition of their place of authority in debates about education.
Downloads
References
Almeida, V. C. (1957). Prefácio. In Os melhores livros para crianças (Vol. 6, 3a ed.). Livr. Clássica Editora.
Balça, A. (2007). Virgínia de Castro e Almeida e a colecção “Grandes Portugueses”: os livros para crianças como instrumentos doutrinários. LIBEC Line – Revista Em Literacia e Bem-Estar Da Criança, (2).
Barreto, A. G. (2002). Dicionàrio de literatura infantil portuguesa. Campo das Letras.
Bastos, G. (1997). A escrita para crianças em Portugal no século XIX. Caminho da Educação.
Beasley, F. E. (2000). Altering the fabric of history: Women’s participation in the classical age. In S. Stephens (Ed.), A history of women’s writing in france (pp. 64-83). Cambridge University Press.
Bérenguier, N. (2016). Mères, gouvernantes et livres de conduite: Guerre ou alliance ? In I. Brouard-Arends, & M.-E. Plagnol-Diéval (Eds.), Femmes éducatrices au siècle des Lumières (pp. 23-32). Presses universitaires de Rennes.
Cadet, M. R. C. (1880). Flores da infância: contos e poesias moraes. Livraria de Madame François Lallemant.
Cadet, M. R. C. (1883a). A mascarada infantil: comedia em um acto. Livr. de Madame Marie François Lallemant.
Cadet, M. R. C. (1883b). Os contos da mamã: dedicados à infancia portugueza. Marie François Lallemant.
Cadet, M. R. C. (1884a). A boneca: comedia em um acto. Livr. de Madame Marie François Lallemant.
Cadet, M. R. C. (1884b). As fadas improvisadas: comedia em um acto. Livr. de Madame Marie François Lallemant.
Cadet, M. R. C. (1884c). O lunch na quinta: comedia em um acto. Livr. de Madame Marie François Lallemant.
Cadet, M. R. C. (1884d). O primeiro baile: monologo em um acto. Livr. de Madame Marie François Lallemant.
Cadet, M. R. C. (1884e). O segredo de Helena: monologo em verso. Livr. de Madame Marie François Lallemant.
Caïel [Alice Pestana]. (1886). Às mães e às filhas: contos. Livraria de A. M. Pereira.
Câmara, I. M. S. B. (1996). Pensar o feminino: Alice Pestana e a educação. [s.n.].
Campos, C. (1897). Prefácio. In Ayora. Contos azues. M. Gomes.
Carvalho, M. A. V. (1895). Prefácio. In Castro e Almeida, V. A fada tentadora. M. Gomes.
Carvalho, M. A. V., & Crespo, G. (1882). Contos para os nossos filhos. Joaquim Antunes Leitão-Ed. Pinto-Ed.
Carvalho, M. A. V., & Crespo, G. (1886). Contos para os nossos filhos (2a ed). Editor Joaquim Antunes Leitão.
Davies, R. (2014). Written maternal authority and eighteenth-century education in Britain: Educating by the book. Ashgate.
Deus, J. (1878). Cartilha maternal ou arte de leitura (3ª ed). Imprensa Nacional.
Esteves, J. (2008). Mulheres e republicanismo (1908-1928). Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Frias, J. I. (1883). Prólogo do Tradutor. In M. L. Beaumont. Thesouro de meninas ou diálogos entre uma sábia aia e suas discipulas... Viuva Bertrand & C.ª.
Gomes, A. C. (2016). Aventuras e desventuras de uma autora e editora portuguesa: Ana de Castro Osório e suas viagens ao Brasil. In A. C. Gomes, & P. S. Hansen. Intelectuais mediadores: práticas culturais e ação política (pp. 92-120). Civilização Brasileira.
Hansen, P. S. (2016). A literatura infantil no Brasil e em Portugal: problemas para a sua historiografía. Sarmiento - Anuario Galego de Historia Da Educacion, (20), 133-161. doi: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6145523
Hansen, P. S. (2022). Nation, childhood and its otherness: brazilian children’s literature from the nineteenth to the beginning of the twentieth century. Revista Brasileira de História, 42(91), 263-285. doi: 10.1590/1806-93472022v42n91-13
Harries, E. W. (2003). Twice upon a time: Women writers and the history of the fairy tale. Princeton University Press.
Junqueiro, G. (1881). Contos para a infância. António Maria Pereira.
Lallemant, M. F. (1884). Anúncio da coleção Teatro Infantil. In M. R. C. Cadet. As fadas improvisadas: comedia em um acto. Livr. de Madame Marie François Lallemant.
Leprince de Beaumont, J.-M. (1859). Thesouro de adultas: ou dialogos entre uma sabia mestra e suas discipulas da primeira graduação (3a ed. emendada em algumas passagens á vista do original, J. I. Frias, trand.). Typographia de Costa Sanches.
Lopes, A. M. C. (2005). Imagens da mulher na imprensa feminina de oitocentos: percursos de modernidade. Quimera.
Luca, T. R., & Silva, A. C. S. (Eds.). (2022). Maria Amalia Vaz de Carvalho: conversas lisbonenses & outros escritos (1884-1889). FE-UNICAMP.
Myers, M. (1991). Romancing the moral tale: Maria Edgeworth and the problematics of pedagogy. In J. H. McGavran (Ed.), Romanticism and children’s literature in nineteenth-century England (pp. 96-128). University of Georgia Press.
Neto, I. (2008). Ana de Castro Osório: escritora e editora para crianças [Dissertação de Mestrado]. Universidade Nova de Lisboa.
Osório, A. C. (1896). Historias para creanças. Branco e Negro, (38). Recuperado de: https://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/BrancoeNegro/BrancoeNegro.htm
Osório, A. C. (1905). Ás mulheres portuguesas. Editora Viúva Tavares Cardoso.
Pestana, A. (1935). El protectorado del niño delincuente (Un ensayo de educacion correccional). [s.n.].
Pires, M. L. B. (1982). História da literatura infantil portuguesa. Vega.
Queirós, E. (1881). O natal — a ‘litteratura de natal’ para crianças. Gazeta de Notícias, (40). Recuperado de: http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=103730_02&pagfis=1594
Quental, A. (Ed.). (1883). Advertência. In Thesouro poetico da infancia. Ernesto Chardron.
Ribeiro, A. M. (1994). Ficção histórica infantojuvenil no Estado Novo: coleção “Pátria” de Virgínia de Castro e Almeida (1936-1946). Revista de História das Ideias, 16, 161-192.
Rosa, E. M. T. D. M. (1989). Bernardino Machado, Alice Pestana e a educação da mulher nos fins do século XIX. Comissão da Condição Feminina.
Sequeira, M. (1892). Almanach das creanças para 1892. Livr. de Antonio Maria Pereira.
Silva, A. C. (2003). Carvalho, Maria Amália Vaz de. In A. Nóvoa (Ed.), Dicionário de educadores portugueses: 900 biografias de homens e mulheres que se dedicaram ao ensino e à educação nos séculos XIX e XX (pp. 298-301). Ed. ASA.
Silva, M. R. T. (1983). Feminismo em Portugal na voz de mulheres escritoras do início do século XX. Análise Social, 19(77/79), 875-907.
Stedman, A. (2005). D’Aulnoy’s “Histoire d’Hypolite, comte de Duglas” (1690): A fairy-tale manifesto. Marvels & Tales, 19(1,), 32-53.
Turner, C. (1994). Living by the pen: Women writers in the eighteenth century. Routledge.
Varella, F. F. (2020). Maria Graham’s Little Arthur’s history of England (1835) and the female historian’s place in early nineteenth century Britain. Women’s History Review, 1-19. doi: 10.1080/09612025.2020.1751398
Zipes, J. (2006). Fairy tales and the art of subversion: The classical genre for children and the process of civilization (2a ed). Routledge.
Copyright (c) 2024 Patricia Santos Hansen (Autor)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.
Funding data
-
Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Grant numbers UIDB/04666/2020;CEECIND/04226/2022 -
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Grant numbers Programa Editorial (Chamada n. 12/2022)