As ‘Cartas de Formação’ de Mário de Andrade (1924-1945) e sua Potência Educativa

  • Flavio Tito Cundari da Rocha Santos Faculdade de Educação da USP
  • Julio Groppa Aquino Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Résumé

No presente artigo, analisam-se as ‘cartas de formação’ trocadas entre Mário de Andrade e um conjunto de jovens escritores ao longo de mais de duas décadas, nas quais ele ocupou o lugar de mestrepara os mais novos. Inspirados pela análise de Michel Foucault sobre o cuidado de si greco-romano e sobre sua extensão para o âmbito educacional – a ‘psicagogia’ –, sustentamos a hipótese de que, por meio das correspondências em tela, instauraram-se práticas formativas em nada tributárias do trato pedagógico stricto sensu. Apontamos para um arranjo educativo marcado por um endereçamento ético à prática escritural, de sorte que esta assumisse o papel de elo permanente entre o sujeito escrevente e sua verdade, ambos em permanente construção.

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Biographie de l'auteur

Julio Groppa Aquino, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo

Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Depto. Filosofia da Educação e Ciências da Educação.

Publiée
2017-12-02
Comment citer
Santos, F. T. C. da R., & Aquino, J. G. (2017). As ‘Cartas de Formação’ de Mário de Andrade (1924-1945) e sua Potência Educativa. Revista Brasileira De História Da Educação, 17(4[47]), 103 - 131. Consulté à l’adresse https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/40689