Héroes sin nombre: representaciones sobre el espacio rural y el urbano, las escuelas rurales, las maestras y los alumnos (Uberlándia-mg, 1950 - 1980)
Resumen
El objetivo de este artículo es comprender las representaciones producidas por las profesoras de las escuelas rurales de Uberlândia-MG-Brasil y por las élites locales sobre el espacio rural y el urbano, las escuelas rurales, las maestras y los alumnos. Se consultaron periódicos, actas del legislativo y de las escuelas rurales, libros didácticos, cartillas, cuadernos escolares, fotografías y relatos de seis profesoras. Los resultados obtenidos nos posibilitaron comprender cómo esas representaciones contribuyeron a componer el papel híbrido asumido por las profesoras rurales: ora elegidas como agentes de civilización, ora desprestigiadas. Ambigüedad que llegó también a la escuela rural: formalmente instituida como espacio de civilizar al hombre del campo, pero, paradójicamente, núcleo de resistencia y de cultura.
Descargas
Citas
AFONSO, J.A. (2016). Escolas Rurais na 1ª República Portuguesa (1910-1926): discursos e representações sobre a periferia. Santo Tirso, Portugal: Whitebooks.
ÁRIES, P. (1981). História social da criança e da família. (2a. ed.). Rio de Janeiro: LTC.
ASSIS, D.A. (2018). Inventoras de trilhas: História e Memórias das professoras das escolas rurais do município de Uberlândia-MG (1950 a 1980). (Dissertação de mestrado). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.
BARREIRO. Iraíde Marques de Freitas (2010). Estrutura e funcionamento da campanha nacional de educação rural. In BARREIRO. I. M. F. Política de educação no campo: para além da alfabetização (1952-1963). (p.49-72). São Paulo, SP: Editora UNESP.
CHARTIER. R. (2002). A História Cultural: entre práticas e representações. (Maria Manuela Galhardo, Trad.). (2a ed.). Alges, Portugal: Difel.
CHAUÍ, M.(2006). Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. (11a ed., rev. e ampl.). São Paulo, SP: Cortez.
CERTEAU. M. de. (2003). A invenção do cotidiano: Artes do fazer. (9a ed.) (Vol.1). Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
DANTAS, S.M. (2009). A fabricação do urbano: civilidade, modernidade e progresso em Uberabinha-MG (1888-1929). (Tese de doutorado). Faculdade de Direito e Serviço Social, Universidade Estadual Paulista, Franca.
DANTAS, S.M. (2001). Veredas do progresso em tons altissonantes: (Uberlândia, 1900-1950). (Dissertação de mestrado). Instituto de História, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.
DORNELLES, L.V. (2001). Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca. In: CRAIDY, M.; KAERCHER, G.E. da S. (Orgs.). Educação infantil: pra que te quero? (pp.101-108). Porto Alegre, RS: Artmed.
GONÇALVES, M.T. (2003). Espaço rural em transformação. Revista História & Perspectiva, 29-30, 33-70.
GONÇALVES, S. de; LIMA, S. C. F. (2012). História do ensino rural no município de Uberlândia-MG (1950 a 1979): os sujeitos e suas práticas. Horizonte Científico. Recuperado em http://www.seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/ 14509.
GONÇALVES, M.C. (2015). “Eu era professora, era catequista, era enfermeira, eu era tudo!”: a profissão docente no meio rural Piauiense (1971-1989). (Tese de doutorado). Centro de Ciência em Educação, Universidade Federal do Piauí, Teresina.
KISHIMOTO, T.M. (Org.). (2003). Jogo, brinquedo, brincadeira. Rio de Janeiro, RJ: Cortez.
KRAMER. S. (Org.). (1999). Infância e educação infantil. (6a ed.). Campinas, SP: Papirus.
LIMA, S. C. F.; ASSIS, D.A. (2013). Poetas de seus negócios: Professoras leigas das escolas rurais (Uberlândia-MG, 1950 a 1979). Cadernos história da educação,12 (1), 313-332.Recuperado de: http: //www.seer.ufu.br/ index.php/che/article/ viewFile /2291 1/12442.
LOURO, G.L. Mulheres em sala de aula. (2002) In: DEL PRIORI, M.; BASSANEZI, C. (Orgs.). História das mulheres do Brasil. (6a ed.). (pp.441-481). São Paulo, SP: Contexto.
MELLO, J.M.C. de; NOVAIS, F.A.(2002). Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. In: SCHWARCZ, L.M. (Org.). História da vida privada no Brasil.(Vol.4). (pp.559-658) São Paulo, SP: Companhia das Letras.
NORA, P. (1993). Entre a memória e história: a problemática dos lugares. (Yara Aun Khoury Trad.). Projeto História: Revista de Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História da PUC- SP, (10), 7-28.
NÓVOA. A. (1992). Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Org.). Os professores e a sua formação. (pp.13-33). Recuperado de http://hdl.handle.net/10451/4758.
NUNES. M.T. (2000). Gestos, imagens e ação das professoras primárias mineiras: uma leitura do jornal. (Dissertação de mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.
PESAVENTO, S.J. (1995). Em busca de outra história: imaginando o imaginário. Revista Brasileira de História, 15 (19), 9-27.
POLLAK. M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, 2(3), 3-15.
PORTELLI, A. (1997) Tentando aprender um pouquinho. Algumas reflexões sobre a ética na História Oral. Projeto História: Revista do Programa de Estudos pós-graduados em História e do departamento de História. (15), 13-32.
ROSA, W.M. (2016). Prescrevendo práticas de higiene e saúde: os diários dos clubes de saúde do curso de aperfeiçoamento para professoras rurais na Fazenda do Rosário - Ibirité-MG (1940-1956). LIMA, S.C.F; MUSIAL, G.B.S.(Orgs.) História e memória da escolarização das populações rurais: sujeitos, instituições, práticas, fontes e conflitos. ( pp. 129-163). Jundiaí-SP: Paco Editorial
SEIXAS, J.A. (2013). Gestão do esquecimento e cultura política brasileira: a construção de um objeto sensível de pesquisa histórica. In: Anais do XVII Simpósio Nacional de História: conhecimento histórico e diálogo social (p.1-16). Natal- RN.
THOMPSON, A. (1997). Recompondo a memória: Questões sobre a relação entre a História Oral e as memórias. Projeto História: Revista do Programa de Estudos e pós-graduados em Histórias e do Departamento de História. (15), 51-84.
VEIGA, C.G. (2007). História da educação. São Paulo: Ática.
VIGOTSKII, L. S.; LURIA, A.R.; LEONTIEV, A.N. (2014). Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. (12a ed.). São Paulo, SP: Ícone.
WILLIAMS, R. (1989). O campo e a cidade: na história e na literatura. (Paulo Henrique Britto, Trad.). São Paulo, SP: Cia das Letras.
Fontes
APOSENTADORIA dos professores. (1976, 27 outubro). O Correio, p. 4.
BRASIL, Lei Federal nº 4024/61. (1961). Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4024.htm.
BRASIL, Lei Federal nº 5692/71. (1971). Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília. Recuperado de http://legis.senado.leg.br/legislacao/PublicacaoSigen.action?id=547565&tipoDocumento=LEI-n&tipoTexto=PUB.
BRASIL, Lei Federal. Ministério da Educação e do Desporto. (1998) Secretaria de Educação Fundamental. Referencial nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF.
BRASIL, Ministério da Educação. (2010) Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: MEC.
BRAZ, M.; NASCIMENTO, J.C.; COSTA, J. R. (1977). Moral e civismo. São Paulo-SP: Editora F.T.D. S.A.
CENTROS rurais. (1969, 15 agosto). O Correio, p. 3.
O DIA do professor (1952, 15 outubro). O Repórter, p. 4.
EDUCAÇÃO rural. (1959, 21 janeiro). O Repórter, p. 1.
ESCOLAS para as crianças. (1953, 26 agosto). O Repórter, p. 2.
FALÇÃO, R. (1955, 31 agosto). Educação Rural. O Repórter, p. 5.
MARANHÃO, J. (1956, 2 agosto). Notas sobre Educação. O Repórter, p. 2.
PROVAM os pais e os alunos que desejam a permanecia da escola rural (1952, 12 julho). O Correio, s.p.
SANTOS, T.M. ([1958-1969]). Vamos Estudar? Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora.
SILVA, A. (1964, 05 novembro). Censo Escolar. O Correio, p. 3.
UBERLÂNDIA. Prefeitura. ( 1951). Atas de reuniões escolares. f.5-6.
UBERLÂNDIA. Prefeitura. (1956, 30 Outubro). Ata da Nona Sessão da Quarta Reunião Ordinária de 1956.livro 50, f. 79-80v.
UBERLÂNDIA. Prefeitura. (1972). Departamento Educação e Cultura. Relatório. Organizado por Maria José Almeida.
VALORIZAÇÃO do homem do campo (1956, 1 fevereiro). O Repórter, p. 2.
Entrevistas
AMDL: depoimento [Outubro, 2016]. Entrevistadora: Danielle Angélica de Assis. Uberlândia, 2016 (1h, 17 min e 24 segundos).
EFSM: depoimento [Setembro, 2016]. Entrevistadora: Danielle Angélica de Assis. Uberlândia, 2016 (1h, 31min e 55segundos).
EPS: depoimento [Setembro, 2016]. Entrevistadora: Danielle Angélica de Assis. Uberlândia, 2016 (2h, 33 min e 25 segundos).
MARC: depoimento [Janeiro, 2017]. Entrevistadora: Danielle Angélica de Assis. Uberlândia, 2017 (35 min e 14 segundos).
NFB: depoimento [Agosto, 2016]. Entrevistadora: Danielle Angélica de Assis. Uberlândia, 2016 (1h, 28 min e 43 segundos).
TFB: depoimento [Setembro, 2016]. Entrevistadora: Danielle Angélica de Assis. Uberlândia, 2016 (44 min e 42 segundos).
Derechos de autor 2019 Danielle Angélica de Assis, Sandra Fagundes de Lima

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.





