Faria de Vasconcelos y la Escuela Nueva en Portugal: del autogobierno a la educación científica

Palabras clave: métodos de enseñanza, historia de la educación, filosofía de la educación, cultura escolar

Resumen

Este artículo tiene como objetivo tratar sobre el estudio del pensamiento educativo realizado por un representante de la Escuela Nova en Portugal, António de Sena Faria de Vasconcelos (1880-1939). A partir de 1912, el autor dirigirá una escuela fundada por él en Bierges-Les-Wavre, una experiencia caracterizada por los contemporáneos como una de las principales acciones de aplicación de principios renovados en la educación. En una primera etapa de su producción, que se extiende desde el comienzo del siglo hasta la década de 1920, el énfasis está en la discusión del método activo, lo que Faria de Vasconcelos prefiere llamar autogobierno o, más precisamente, self-government. Desde el punto de vista teórico-metodológico, el estudio hace parte de la perspectiva de la historia de las mentalidades. Los procedimientos metodológicos adoptados son la lectura y el análisis de las obras completas del autor, tomando este corpus documental en paralelo con sus contemporáneos. 

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Carlota Boto, Faculdade de Educação da USP

Carlota Boto é professora titular da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde leciona Filosofia da Educação. É Bolsista Produtividade PQ1D do CNPq. Formou-se na USP, em Pedagogia (1983) e em História (1988). É mestre em História e Filosofia da Educação pela FEUSP (1990), doutora em História Social pela FFLCH/USP (1997) e livre-docente em Filosofia da Educação pela FEUSP (2011). É autora do livro "A escola do homem novo: entre o Iluminismo e a Revolução Francesa", publicado pela Editora Unesp, do livro "A escola primária como rito de passagem: ler, escrever, contar e se comportar", publicado pela Imprensa da Universidade de Coimbra, do livro “A liturgia escolar na Idade Moderna”, publicado pela Editora Papirus e do livro “Instrução pública e projeto civilizador: o século XVIII como intérprete da ciência, da infância e da escola”, publicado pela Editora Unesp. 

Citas

Boto, C. (2010). Compêndios pedagógicos de Augusto Coelho (1850-1925): a arte de tornar ciência o ofício de ensinar. História da Educação, 14(30), 9-60. Recuperado de: http://fae.ufpel.edu.br/asphe/revista/rhe30.pdf

Cruz, M. G. M. B. (2001). António de Sena Faria de Vasconcelos (1880-1939): um português no Movimento da Escola Nova. Educação em Revista, 2(1).

Duarte, M. L. P. (2010). À descoberta da Escola Nova de Faria de Vasconcelos (Dissertação de Mestrado), Departamento de Educação, Universidade de Aveiro, Aveiro.

Faria de Vasconcelos. (1986). Obras completas (1900-1909) (Tomo I). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Faria de Vasconcelos. (2000). Obras completas(1915-1920) (Tomo II). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Faria de Vasconcelos (2006). Obras completas (1921-1925) (Tomo III). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Faria de Vasconcelos. (2009). Obras completas (1925-1933) (Tomo IV). Lisboa, PT: Fundação CalousteGulbenkian.

Faria de Vasconcelos (2010a). Obras completas(1933-1935) (Tomo V). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Faria de Vasconcelos. (2010b). Obras completas(1936-1939) (Tomo VI). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Faria de Vasconcelos. (2011). Obras completas(Adenda) (Tomo VII). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Fernandes, R. (1978). O pensamento pedagógico em Portugal. Lisboa, PT: Instituto da Cultura Portuguesa.

Ferreira, António Gomes (2005). A difusão da escola e a afirmação da sociedade burguesa. Revista Brasileira de História da Educação, 5(1[9]).

Ferreira, A. G. (2008). O sentido da educação comparada: uma compreensão sobre a construção de uma identidade. Educação, 31(2), 124-138.

Ferrière, A. (2000). Préface de M. Adolphe Ferrière. In Faria de Vasconcelos. Obras completas(Tomo II, p.3-11). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Figueira, M. H. (2004). A educação nova em Portugal (1882-1935): semelhanças, particularidades e relações com o movimento homónimo internacional (Parte II). História da Educação, 8(15), 29-52.

Gomes, J. F. A. (1984). Faria de Vasconcelos. In Estudos de história e de pedagogia (p.119-140). Coimbra, PT: Almedina.

Magalhães, J. (2016). Intelectuais e história da educação em Portugal e no Brasil. Cadernos de História da Educação,15(1), 299-322.

Marques, J. F. (2000). Introdução sobre as publicações e escritos de Faria de Vasconcelos entre 1915 e 1920. In Faria de Vasconcelos. Obras completas (Tomo II, p. IX-XIII). Lisboa, PT: Fundação Calouste Gulbenkian.

Martins, Ernesto Candeias (2015). Faria de Vasconcelos, pioneiro da Educação Ativa: orientação escolar e profissional e o sistema educativo português. Imagens da Educação, 5(3), 70-82.

Meirelles-Coelho, C. (s.n.). Educação intelectual, moral e física segundo Faria de Vasconcelos. In J. Tavares, A. Pereira, C. Fernandes & S. Monteiro (Orgs), Activação do desenvolvimento psicológico: actas do Simpósio Internacional. Aveiro, PT: Universidade de Aveiro.

Nóvoa, A. (2005). Evidentementemente: histórias da educação. Porto, PT: Asa.

Ó, J. (2009). A governamentalidade e a história da escola moderna: outras conexões investigativas. Educação e Realidade, 34(2), 97-117.

Pintassilgo, J. (2003). Construção histórica da noção de democratização de ensino: o contributo do pensamento pedagógico português. In Democratização escolar: intenções e apropriações (p.119-141). Lisboa, PT: Centro de Investigação em Educação.

Sousa Machado, T. (2016). Faria de Vasconcelos: um pioneiro no movimento da Escola Nova na Europa e na América Latina. Revista Argentina de Ciencias del Comportamiento, 8(2), 115-123.

Publicado
2019-10-14
Cómo citar
Boto, C. (2019). Faria de Vasconcelos y la Escuela Nueva en Portugal: del autogobierno a la educación científica. Revista Brasileira De História Da Educação, 19, e092. Recuperado a partir de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/48006
Sección
Artículo original