La radio cautiva en las escuelas radiofónicas

un artefacto cultural de enseñanza para los caboclos ‘ingenuos’ en la Prelatura de Guamá en la Amazonía paraense (1961-1971)

Palabras clave: radio, cultura de útiles escolares, sentidos de recepción auditiva

Resumen

Este artículo analiza los sentidos y los significados de la radio cautiva para los caboclos ingenuos en las escuelas de radio de la Prelatura de Guamá, en la Amazonía de Pará (1961-1971). Para esto, la metodología utilizada fue el enfoque de Nueva Historia Cultural. Las fuentes fueron identificadas en el Tribunal de Cuentas de la Diócesis de Bragança con sus respectivos ‘libros tombo’, entre otros. De esta manera, se diagnosticó que la radio cautiva funcionaba como un objeto de consumo y enseñanza para enseñar y educar a los ingenuos caboclos, jóvenes y adultos. Por lo tanto, a partir de los resultados, es un hecho que la operación de la radio cautiva en las escuelas de radio está asociada con otros artefactos culturales, como: antenas, castañas, cables de cobre y transmisores. 

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Biografía del autor/a

Rogerio Andrade Maciel, Universidade Federal do Pará - Campus Universitário de Bragança

Professor da Universidade Federal do Pará/Campus Universitário de Bragança. Graduado no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia pela UFPA - (2008). Especialista em Saberes Culturais e Educação Amazônica - (UFPA, 2010). Mestre em Educação pelo Programa de Pós - Graduação da Universidade Estadual do Pará - PPGED/UEPA - (2014). Doutor em Educação pelo Programa de Pós- Graduação em Educação PPGED/ICED/UFPA - (2019). Associado da Sociedade Brasileira de História da Educação - (SBHE). Membro Integrante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação de Jovens e Adultos e Diversidade na Amazônia - (GUEAJA). 

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Publicado
2020-06-29
Cómo citar
Maciel, R. A. (2020). La radio cautiva en las escuelas radiofónicas . Revista Brasileira De História Da Educação, 20(1), e116. Recuperado a partir de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/48649
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