Luiz Alexandre de Oliveira

alumno, profesor y benefactor de la educación en Campo Grande-MS (1920-1960)

Palabras clave: autobiografia, professor, educación secundaria, escuela japonesa

Resumen

Este estudio trata de la trayectoria de Luiz Alexandre de Oliveira, un estudiante negro, pobre y con discapacidad visual que alcanzó proyección social como maestro, director y propietario de instituciones de educación en Campo Grande, en el entonces sur de Mato Grosso. Las memorias del maestro destacan sus relaciones con la comunidad y la escuela japonesa, en el período Vargas (1937-1945). Los análisis resultan del cruce de fuentes memorialistas y documentales, desde la perspectiva de los estudios de Pierre Bourdieu. El acceso a la enseñanza secundaria le ofreció la oportunidad de inserción en otros campos sociales, así como la prestigiosa representación, siendo reconocido como benefactor por la comunidad japonesa a la hora de proteger la propiedad y la escuela japonesa.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Metrics

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Adriana Espindola Britez, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

Graduada em Pedagogia (2010), pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Especialista em Gestão Escolar, pelo Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica/EaD/UFMS (2012). Mestra (2014) e Doutora em Educação (2020), pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Atualmente docente efetiva de Educação Infantil e Anos Iniciais - SEMED/PMCG/MS. Docente pesquisadora vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Antropologia e Sociologia da Educação – GEPASE/UFMS. Têm interesses em pesquisas na área de Educação, com ênfases em Sociologia e História da Educação.

Stephanie Amaya, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Graduada em Pedagogia, Especialista em Educação, Pobreza e Desigualdade Social.  Docente efetiva de Educação Infantil - SEMED/PMCG/MS. Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Antropologia e Sociologia da Educação (GEPASE/UFMS).

Citas

Acervo documental da Escola Visconde de Cairu. (2017). Campo Grande, MS.

Arquivo Histórico de Campo Grande. (2017). Campo Grande, MS.

Alberti, V. (2008). Fontes orais: histórias dentro da história. In C. B. Pinsky (Org.), Fontes históricas (2a ed., p. 155-202). São Paulo, SP: Contexto.

Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira [AECNB]. (2008). Ayumi: a saga da colônia japonesa em Campo Grande. Campo Grande, MS.

Bourdieu, P. (2004). Coisas ditas (Cássia R. da Silveira & Denise Moreno Pegorin, trad.). São Paulo, SP: Brasiliense.

Bourdieu, P. (2007). A distinção: por uma crítica social do julgamento (Daniela Kern & Guilherme J. F. Teixeira, trad.). São Paulo, SP: Edusp.

Bourdieu, P. (2011). A economia das trocas simbólicas (7a ed., Sérgio Miceli et al., trad.). São Paulo, SP: Perspectiva.

Bourdieu, P. (2010). O poder simbólico (Fernando Tomaz, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil.

Bourdieu, P. (1989) Questões de sociologia (Miguel Serras Pereira, trad.). Lisboa: Sociedade Unipessoal.

Bourdieu, P. (1996). Razões práticas: sobre a teoria da ação (9a ed., Marisa Corrêa, trad.). Campinas, SP: Papirus.

Bourdieu, P. (2009). Senso prático. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bourdieu, P. (2008). Os três estados do capital cultural. In M. A. Nogueira, & A. Catani (Org.), Escritos da educação (10a ed., p. 71-79). Petrópolis, RJ: Vozes.

Brito, C. R. (2000). Escola de Japoneses: a construção da etnicidade em Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: Uniderp.

Campos, P. A. (Org). (1939). Álbum photográfico do município de Campo Grande. Campo Grande, MS.

Civilização: Revista Trimestral de Cultura e Educação. (1934). 1(1), 12-13.

Decreto-Lei nº 406, de 4 de maio de 1938. (1938, 6 de maio). Dispõe sôbre a entrada de estrangeiros no território nacional. Diário Oficial da União. Seção 1, p. 8494.

Decreto-lei nº 1.545, de 25 de agosto de 1939. (1939, 28 de julho). Dispõe sobre a adaptação ao meio nacional dos brasileiros descendentes de estrangeiros. Diário Oficial da União, p. 20674.

Demartini, Z. B. F. (2000). Relatos orais de famílias de imigrantes japoneses: elementos para a história da educação brasileira. Educação e Sociedade, 21(72), 43-72.

Fiori, N. A. (Org.). (2003). Etnia e educação: a escola “alemã” do Brasil e estudos congêneres. Florianópolis, SC: Editora Unisul.

Halbwachs, M. (1990). A memória coletiva. São Paulo, SP: Vértice.

Halbwachs, M. (2004). A memória coletiva (Laís Teles Benoir, trad.). São Paulo, SP: Centauro.

Le Goff, J. (2003). História e memória (Bernardo Leitão, trad.). Campinas, SP: Unicamp.

Mais saber. (1998). Revista de Educação do Mato Grosso do Sul, (2), 32-35.

Mina San. (2008). 100 anos da imigração japonesa. Campo Grande, MS: Correio do Estado.

Neves, M. M. R. N. (1988). Elites políticas: competição, dinâmica partidário eleitoral (caso de Mato Grosso). São Paulo, SP: Vértice.

Oliveira, L. A. (1995). Entrevista com L. A. Oliveira [Entrevista concedida a Kátia Cristina N. Figueira e Carla Villamaina Centeno]. Campo Grande, MS: Arquivo Público Estadual.

Oliveira, L. A. (1986). O mundo que eu vi. Campo Grande, MS: Gráfica Brasília.

Resolução nº 116, de 05 de julho de 1917. (1917). Determina a subvenção anual ao Instituto Pestalozzi e fixa as diretrizes para o seu funcionamento. Recuperado de: http://www.camara.ms.gov.br/?secao=legislacoes

Rosa, M. G. S. (1990). Memória da cultura e da educação em Mato Grosso do Sul. Campo Grande, MS: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Santos, A. V. (2010). Educação e nacionalismo: configurando a escola primária catarinense na Era Vargas. Revista Brasileira de História de Educação, 10 (3), 83-111.

SEMAD - Secretaria Municipal de Administração. (2016). Altera a denominação da atual rua rio prosa para avenida Luiz Alexandre de Oliveira. Campo Grande, MS. Recuperado de: https://biblioteca.campogrande.ms.gov.br/#/bdl

Silva, G. B. (1969). A educação secundária: perspectiva histórica e teoria. São Paulo, SP: Editora Nacional.

Valle, L. (1997). A escola e a nação: as origens do projeto pedagógico brasileiro. São Paulo, SP: Letras & Letras.

Zotti, S. (2002). Sociedade, educação e currículo no Brasil: dos jesuítas aos anos 80. Quaestio - Revista de Estudos de Educação, 4(2), 65-91.

Publicado
2022-12-01
Cómo citar
Britez, A. E., & Amaya, S. (2022). Luiz Alexandre de Oliveira. Revista Brasileira De História Da Educação, 23(1), e244. https://doi.org/10.4025/rbhe.v23.2023.e244
Sección
Artículo original