Memoria y ethos discursivo
la construcción de Emilia Ferreiro en los obituarios latinoamericanos (Brasil, Argentina y México)
Resumen
Este artículo analiza las representaciones de la memoria de Emilia Ferreiro (1937-2023) en obituarios publicados en Brasil, México y Argentina, con el objetivo de comprender cómo universidades, sindicatos, medios de comunicación, centros de investigación y otros actores sociales construyen discursos sobre su fallecimiento y disputan simbólicamente su legado intelectual. A partir de los aportes teóricos de Philippe Ariès, Peter Burke, Dominique Maingueneau y Pierre Bourdieu (a través de Gisele Sapiro), se examina cómo los obituarios subrayan la continuidad de su obra y su relevancia internacional, en lugar del duelo tradicional. Los resultados demuestran que la memoria de Ferreiro se inscribe en un campo de disputas simbólicas, apropiada por distintas instituciones para legitimar posturas sobre alfabetización, políticas públicas y identidad institucional
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