<b>Em defesa de “legítimos interesses”: o ensino secundário no discurso educacional de <i>O Estado de S. Paulo<i/> (1946-1957)</b>
Résumé
Este artigo apresenta o discurso educacional de O Estado de S. Paulo após o Estado Novo, articulando sua atualização às mudanças do jornalismo. As reformas empresarial e gráfica vividas a partir de 1945, que visavam à modernização do jornal e ao incremento de suas vendagens, conduziram à predominância das notícias e reportagens em detrimento da opinião, transformando os editoriais em lugares privilegiados para a sua manifestação. A nova política de recrutamento de colaboradores, por sua vez, trouxe da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) alguns de seus primeiros bacharéis, o que permitiu que os intelectuais da USP, por meio dos escritos de Laerte Ramos de Carvalho, convertessem suas idéias sobre o ensino secundário em “opinião pública esclarecida”.
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