A Escola Nacional da Magistratura Francesa e as Escolas de Formação de Magistrados brasileiras
aspectos histórico-educacionais
Résumé
Este artigo trata de aspectos históricos-educacionais da Escola Nacional da Magistratura francesa e das Escolas de Formação de Magistrados brasileiras. Diante do desenvolvimento alcançado por essas instituições, realizou-se o levantamento do seu processo histórico, buscando melhor compreender a estrutura, as práticas, a cultura e seus sujeitos. Como referencial teórico, adotou-se Burke (2005), Vieira (2015), Julia (2001), Viñao-Frago (1995), Thompson (1998) e Bardin (2016). Do ponto de vista metodológico, optou-se pela abordagem da História Cultural, com utilização da pesquisa bibliográfica, documental e de fontes orais. Como resultado, constatou-se que o Brasil se inspira nos principais referenciais teórico-metodológicos franceses, contudo a configuração dos processos formativos está estruturada de maneira diversa.
Téléchargements
Metrics
Références
Bacellar, R. P. (2016). Administração judiciária: com justiça. Curitiba, PR: InterSaberes.
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo (Luís Antero Reto, trad.). São Paulo, SP: Edições 70.
Bittencourt, E. M. (1966). O juiz: estudos e notas sobre a carreira, função e personalidade do magistrado contemporâneo. Rio de Janeiro, RJ: Editora Jurídica Universitária.
Bloch, M. (2001). Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Bossler, F. L. (2020). Estudo comparado: tribunais superiores do Brasil e da França. Revista CNJ, (1), 75-93. Recuperado de: https://www.cnj.jus.br/ojs/index.php/revista-cnj/article/view/88
Brasil. Superior Tribunal de Justiça. (2008). Bibliografia básica para o ensino e pesquisa nas escolas de magistratura. Brasília, DF: ENFAM. Recuperado de: https://www.stj.jus.br/publicacaoinstitucional/index.php/SubEnfam/article/view/3279/3221
Burke, P. (2005). O que é história cultural? (Sérgio Góes de Paula, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1988). Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Emenda constitucional nº 7, de 13 de abril de 1977. (1977). Incorpora ao texto da Constituição Federal disposições relativas ao Poder Judiciário. Diário Oficial da União. Recuperado de: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc_anterior1988/emc07-77.htm
Emenda constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004. (2004). Altera dispositivos dos arts. 5º, 36, 52, 92, 93, 95, 98, 99, 102, 103, 104, 105, 107, 109, 111, 112, 114, 115, 125, 126, 127, 128, 129, 134 e 168 da Constituição Federal, acrescenta os arts. 103-A, 103B, 111-A e 130-A, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Recuperado de: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm.
Gonçalves, F. J. M. (2014). Formação e avaliação de Magistrados Estaduais de Carreira no Brasil: estudo com base na experiência da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará nos anos de 2006 a 2014 (Tese de Doutorado em Educação Brasileira). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.
Julia, D. (2001). A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, (1), 9-43. Recuperado de: http://rbhe.sbhe.org.br/index.php/rbhe/article/view/273/281
Le Boterf, G. (2003). Desenvolvendo a competência dos profissionais. Porto Alegre, RS: Artmed.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Recuperado de: https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/109224/lei-de-diretrizes-e-bases-lei-9394-96.
Lima, I. F. B. (2013). A política de formação de juízes para a pós-modernidade: o modelo da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia (Dissertação de Mestrado Acadêmico em Educação). Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho.
Nosella, P., & Buffa, E. (2008). Instituições escolares: por que e como pesquisar. In A. V. Santos, & A. Vechia. Cultura escolar e história das práticas pedagógicas (p. 15-32). Curitiba, PR: UTP.
Ramos, L. L. P. (2017). O Tribunal é uma escola! Uma análise da formação inicial dos juízes do trabalho na Escola Judicial 1 (Dissertação de Mestrado em Sociologia e Direito). Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito, Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Resolução ENFAM nº 2, de 8 de junho de 2016. (2016). Dispõe sobre os programas para a formação e o aperfeiçoamento de magistrados e regulamenta os cursos oficiais para o ingresso, a formação inicial e o aperfeiçoamento de magistrados e de formadores. Diário da Justiça Eletrônico. Recuperado de: p://ejurr.tjrr.jus.br/images/legislacao/Res_2_2016_enfam_Atualizado2-1-1.pdf.
Resolução ENFAM nº 7, de 8 de agosto de 2019. (2019). Aprova o Projeto Pedagógico e o Plano de Desenvolvimento Institucional 2019-2023 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira – Enfam. Diário da Justiça Eletrônico. Recuperado de: https://bdjur.stj.jus.br/jspui/handle/2011/133159 .
Teixeira, S. F. (1999). O juiz: seleção e formação do magistrado no mundo contemporâneo. Belo Horizonte, MG: Del Rey.
Thompson, P. (1998). A voz do passado (Lólio Lourenço de Oliveira, trad., 2a ed.). São Paulo, SP: Paz e Terra.
Vieira, A. M. D. P. (2015). A história cultural e as fontes de pesquisa. Revista HISTEDBR On-line, (61), 367-378. Recuperado de: http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640533/8092
Viñao-Frago, A. (1995). Historia de la educación y historia cultural - posibilidades, problemas, cuestiones. Revista Brasileira de Educação, (0), 63-82. Recuperado de: http://anped.tempsite.ws/novo_portal/rbe/rbedigital/RBDE0/RBDE0_06_ANTONIO%20VINAO_FRAGO.pdf
Zarifian, P. (2001). Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo, SP: Atlas.
Copyright (c) 2023 Alboni Marisa Dudeque Pianovski Vieira, Michelle Ariane de Lima Seabra (Autor)

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.
Funding data
-
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Grant numbers Programa Editorial (Chamada Nº 12/2022)