Idyll and oppression in the relationship between education and nature

Eurocentrism, school inequality and racism

Keywords: modernidad, colonialidad, civilización, barbarie

Abstract

The text discusses the presence of idyll and oppression dimensions in debates about the relationship between education and nature. It seeks its origins in the European experience of colonization of America and problematizes its permanence. It highlights the appropriation of this contradiction by Pedagogy, in a long historical period, whether in the idyllic perspective developed by Rousseau, with developments in the following centuries, including the new school; whether in the oppressive perspective, with the prescription of work in the field for the education of ‘underprivileged children’. Specifically, it demonstrates the permanence of these Eurocentric approaches in the Brazilian educational debate at the beginning of the 20th century and discusses the consequences for inequality in school provision and racism

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Cynthia Greive Veiga, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

Possui graduação em História (UFMG) e licenciatura curta em Pedagogia (IEMG). Mestre em Educação (UFMG). Doutora em História (UNICAMP). Pós-Doutorado em História (USP) e Educação (UNIFESP). Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (graduação e pós-graduação). Coordenadora Grupo de Pesquisa Processos Educadores e membro do Centro de Pesquisa GEPHE-FaE-UFMG. Vice-presidente da SBHE.

References

Almeida, J. R. P. (1989). História da Instrução pública no Brasil (1500-1889): história e legislação. São Paulo, SP: INEP. (1899 - data da primeira edição).

Amado, J., & Figueiredo, L. C. (2001). Brasil 1500: quarenta documentos. Brasília, DF: Imprensa Oficial.

Amin, S. (2021). Eurocentrismo: crítica de uma ideologia. São Paulo, SP: Lavrapalavra.

Annaes do 2º Congresso Brasileiro de Instrução Primaria e Secundaria. Reunido em Belo Horizonte (28/09 a 04/10/1912). (1913). Bello Horizonte, MG: Imprensa Official.

Braudel, F. (1949). La Méditerranée et le monde méditerranéen à l'époque de Philippe II. Recuperado de:

https://data.bnf.fr/14428468/fernand_braudel_la_mediterranee_et_le_monde_mediterraneen_a_l_epoque_de_philippe_ii/fr.pdf

Cesaire, A. (1978). Discurso sobre o colonialismo. Lisboa, PT: Sá da Costa. (1955 - data da primeira edição).

Collecção das Leis e Decretos. (1927). Belo Horizonte, MG: Imprensa Official.

Decreto nº 13.706, de 25 de julho de 1919. (1919, 27 de julho). Dá nova organização aos patronatos agrícolas. Diário Oficial da União, seção 1, p. 10623. Recuperado de:

https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-13706-25-julho-1919-521010-republicacao-95833-pe.html

Dusssel, E. (2005). Europa, modernidade e eurocentrismo. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (p. 24-32). Buenos Aires, AR: CLACSO

Dusssel, E. (2012). 1492. El encubrimiento del outro. Buenos Aires, AR: Secretaria de Cultura de La Nación. (1992 - data da primeira edição).

Echeveria, A. B. (2011). La naturaliza en el discurso indiano: la construcción de um espacio de experiência americana. In B. C. Prado, B. Hernándes, G. Derés, & M. S. Arnáis (Orgs.), Tierras prometidas: de la colonia a la independência (p. 9-30). Barcelona, ES: Universidad Autonoma de Barcelona.

Ferrière, A. (1925). Pour l'ère nouvelle. Revue Internationale D’Education Nouvelle, (15), 5. Recuperado de:

https://www.unicaen.fr/recherche/mrsh/archives/ere_nouvelle/pen.html

Fonseca, M. V. (2002). A educação dos negros: uma nova face do processo de abolição da escravidão no Brasil. Bragança Paulista, SP: EDUSF.

Franco, A. A. M. (2000). O índio brasileiro e a revolução francesa: as origens brasileiras da teoria da bondade natural. Rio de Janeiro, RJ: Topbooks. (1937 - data da primeira edição).

Freitas, I. A. (2014). História natural, história da natureza e história ambiental: três histórias sobre uma grande ideia. Espaço e Cultura, (35), 153-175.

Gondin, N. (2007). A invenção da Amazônia. São Paulo, SP: Marco Zero.

Goody, J. (2008). O roubo da história: como os europeus se apropriaram das ideias e invenções do ocidente. São Paulo, SP: Contexto. (2006 - data da primeira edição).

Lander, E. (2005). Ciências sociais: os saberes coloniais eurocêntricos. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (p. 8-23). Buenos Aires, AR: CLACSO

Leonardi, V. (1996). Entre árvores e esquecimentos; história social nos sertões do Brasil. Brasília, DF: Paralelo 15 Editores.

Lester, T. (2012). A quarta parte do mundo: a corrida aos confins da Terra e a épica história do mapa que deu nome à América. Rio de Janeiro, RJ: Objetiva.

Levillier, R. (1958). Mundus Novus. A carta de Vespúcio que revolucionou a Geografia. Revista de História, 16(33), 103-148.

Locke, J. (2014). Segundo tratado sobre governo civil. São Paulo, SP: EDIPRO. (1690 - data da primeira edição).

Locke, J. (1999). Alguns pensamentos acerca da educação. Cadernos de Educação, (13), 147-171. (1693 - data da primeira edição).

Lourenço Filho, M. B. (1974). Introdução ao estudo da Escola Nova. São Paulo, SP: Melhoramentos. (1929 - data da primeira edição).

Monarcha, C. (2000). Resenha. Revista Brasileira de Educação, (14), 170-176.

Montaigne, M. (2010). Ensaios. São Paulo, SP: Penguin. Recuperado de:

https://farofafilosofica.wordpress.com/2018/01/01/montaigne-os-ensaios-livro-em-pdf-para-download. (1580 - data da primeira edição).

Mourão, P. K. C. (1962). O ensino em Minas Gerais no tempo da república. Belo Horizonte, MG: CREPE-MG.

Mundus Novus, 1503. In J. Amado, & L. C. Figueiredo (2001). Brasil 1500: quarenta documentos (Dcumento 27, p. 307). Brasília, DF: Imprensa Oficial.

Nagle, J. (2009). Educação e sociedade na Primeira República (3a ed.). São Paulo, SP: EDUSP.

Nery, M. A. A. M. (2009). Aprendizados e patronatos: um cotejo entre dois modelos de ensino agrícola das primeiras décadas do século XX (1911-1934). Revista Tempos e Espaços em Educação, 2, 25-32.

O’Gorman, E. (1992). A invenção da América: reflexão a respeito da estrutura histórica do Novo Mundo e do sentido do seu devir. São Paulo, SP: UNESP. (1958 - data da primeira edição).

Páginas da história: notícias da 2ª Conferência Nacional de Educação da ABE. Belo horizonte, 4 a 11 de novembro de 1928. (2004). Brasília, DF: INEP.

O Paiz. (1916, 10 de setembro).

O Paiz. (1923a, 26 de setembro).

O Paiz. (1923b, 16 de outubro).

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (p. 107-130). Buenos Aires, AR: CLACSO. (1991 - data da primeira edição).

Revista do Ensino. (1935). IX(111).

Rocha, H. H. P. R. (2003). A higienização dos costumes: educação escolar e saúde no projeto do Instituto de Hygiene de São Paulo. Campinas, SP: Mercado de Letras.

Rousseau J.-J. (1992). Emilio ou da educação. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand do Brasil. (1762 - data da primeira edição).

Said, E. W. (2007). Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo, SP: Cia das Letras. (1978 - data da primeira edição).

Silva, M. B. N. (2010). A carta-relatório de Pero Vaz de Caminha. IDE, 33(50), 26-35.

Silva, P. H. P., & Taborda de Oliveira, M. A. (2021). Sobre a natureza e a educação dos corpos na perspectiva anarquista da Escola Moderna de Barcelona. Educar em Revista, 37(e76798), 1-22.

Soares, C. L. (2015). Uma educação pela natureza: o método de educação física de Georges Hébert. Revista Brasileira de Ciências do esporte, 37(2), 151-157.

Souza, L. M. (1986). O diabo e a terra de Santa Cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Subirats, E. (1995). El continente vacio. Mexico. MX: Siglo XXI.

Stepan, N. L. (2005). A hora da eugenia: raça gênero e nação na América Latina. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz.

Thevet, A. (1944). Singularidades da França Antártica, a que outros chamam de América. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional. (1557 - data da primeira edição).

O Tico-Tico. (1918). ed. 0677.

Vespucci, A. (2013). Novo mundo: as cartas que batizaram a América (1a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Fundação Darcy Ribeiro.

Published
2023-07-31
How to Cite
Veiga, C. G. (2023). Idyll and oppression in the relationship between education and nature. Revista Brasileira De História Da Educação, 23(1), e292. https://doi.org/10.4025/rbhe.v23.2023.e292
Section
Original research

Funding data