An eternal present?

Perception of university students about the 1964 military coup in Brazil

Keywords: military dictatorship, past, collective memory, democracy

Abstract

Having the military dictatorship as an object of research since my Master's degree, I present for this dossier a study conducted with students from a Brazilian federal university on their perception of the 1964 military coup. The methodology consisted of presenting a group of Mathematics, Chemistry, and Pedagogy students with the following question: “What did 1964 mean for Brazil?” With anonymity guaranteed, they were only asked to indicate their gender and age if they wished. All participants provided this information. As a theoretical tool, I use the conception of history as a living and contradictory process in itself, dependent solely on human conditions. Regarding the notion of time, I adopt the theory that past, present, and future coexist simultaneously, at the very moment each human action takes place.

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Author Biography

Marisa Bittar, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil

Professora Titular de História, Filosofia e Políticas da Educação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desde 1993. Graduada em História (Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso); Doutora em História Social (USP). De 2011 a 2012, realizou Pós-Doutorado em História da Educação (Institute of Education/University College London - UCL). É bolsista de Produtividade em Pesquisa/CNPq desde 2008. De 2019 a 2025, coordenou o Grupo de Trabalho “Observatory for the History of Education” – ISCHE. Com Amarílio Ferreira Jr. publicou A educação soviética (EdUFSCar, 2021).

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Published
2025-05-01
How to Cite
Bittar, M. (2025). An eternal present? . Revista Brasileira De História Da Educação, 25(1), e374. https://doi.org/10.4025/rbhe.v25.2025.e374