“Yo tenía ganas, pero no sabía”
formación y trabajo de profesoras rurales (Uberlândia-MG, 1960-1980)
Resumen
Aprehendemos la formación de profesoras en las escuelas rurales de Uberlândia-MG (entre 1960 y 1980) y sus significados para la práctica docente. Realizamos entrevistas con seis profesoras y consultamos: censo escolar, periódicos, informes y actas de reuniones escolares del Ayuntamiento de Uberlândia. Cuando empezaron su carrera, cinco de nuestras entrevistadas eran laicas y solamente a fines de 1960 comenzaron a asistir a cursos de capacitación que, según narraron, fueron significativos para sus prácticas en el aula y para su promoción profesional. Concluimos que, para construir sus propias prácticas, y sin dominar los saberes sistematizados de la profesión, las docentes se apropiaron de las experiencias adquiridas al alfabetizarse y de lo poco asimilado en los cursos de formación.
Descargas
Metrics
Citas
Almeida, M. J. (Ed.). (1972). Relatório do Departamento de Educação e Cultura. Uberlândia, MG: Prefeitura Municipal de Uberlândia.
Andrade, T. (2006). O que os diários revelam: práticas de formação de professores para a escola rural, Curso Normal Regional Sandoval Soares de Azevedo, Ibirité, Minas Gerais, 1956-1959 (Dissertação de Mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Aperfeiçoamento para as professoras de Minas. (1970, 1 de março). Correio de Uberlândia, p. 2.
Araújo, C. A., & Lima, S. C. F. (2011). História do ensino rural no município de Uberlândia - MG (1950 a 1979): os sujeitos e suas práticas. Horizonte Científico, 5(2), 1-30. Recuperado de: https://seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/view/12181
Assis, D. A. (2018). Inventoras de trilhas: história e memórias das professoras das escolas rurais do município de Uberlândia-MG (1950-1980) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.
Azaleia. (2016). Entrevistada com Azaleia (Entrevista concedida a Danielle A. de Assis]. Uberlândia.
Barreiro, I. M. F. (2010). Política de educação no campo: para além da alfabetização (1952-1963). São Paulo, SP: Editora UNESP. Recuperado de: https://static.scielo.org/scielobooks/q7zxz/pdf/barreiro-9788579831300.pdf
Brandão, C. R. (1983). Casa escola: cultura camponesa e educação rural. Campinas, SP: Papirus.
Brandão, C. R. (1986). Os professores leigos. Em Aberto, 5(32), 13-15.
Carvalho, M. R. V. (2018). Perfil do professor da educação básica. In A. M. Bof, & A. S. Oliveira (Ed.), Cadernos de estudos e pesquisas em políticas educacionais Brasília (p. 119-141). Brasília, DF: INEP. Recuperado de: http://portalods.com.br/wp-content/uploads/2018/12/Cadernos-de-Estudos-e-Pesquisas-em-Pol%C3%ADticas-Educacionais.pdf
Certeau, M. (2003). A invenção do cotidiano. Petrópolis, RJ: Vozes.
Chaloba, R. F. S., Celeste Filho, M., & Mesquita, I. M. (Ed.). (2020). História e memória da educação rural no século XX. São Paulo, SP: Cultura Acadêmica.
Curso de alfabetização orienta professores. (1971, 2 março). Correio de Uberlândia, p. 7.
Dália. (2017). Entrevista com Dália [Entrevistada concedida a Danielle A. de Assis]. Uberlândia.
Escolano Benito, A. (2017). A escola como cultura: experiência, memória e arqueologia. Campinas, SP: Alínea.
Escolas. (1953). O Repórter, p. 2.
Freitas, M. C., & Biccas, M. S. (2009). História social da educação no Brasil (1926-1996). São Paulo, SP: Cortez.
Frigotto, G. (1993). A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das relações entre educação e estruturas econômico-social capitalista. São Paulo, SP: Cortez.
Furtado, A. C., & Moreira, K. H. (2015). Professores leigos em escolas rurais primárias no Sul de Mato Grosso (1930-1970). In Reunião Nacional da ANPED (p. 1-21). Florianópolis, SC. Recuperado de: https://www.anped.org.br/sites/default/files/trabalho-gt02-4438.pdf
Gatti, B. A. (2008). Análise das políticas públicas para formação continuada no Brasil na última década. Revista Brasileira de Educação, 13(37), 57-70. Recuperado de: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/vBFnySRRBJFSNFQ7gthybkH/?format=pdf&lang=pt
Gonçalves, M. C. (2015). “Eu era professora, era catequista, era enfermeira, eu era tudo!”: a profissão docente no meio rural Piauiense (1971-1989) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Piauí, Terezina.
Hortência. (2016). Entrevistada com Hortência [Entrevista concedida a Danielle A. de Assis]. Uberlândia.
Iris. (2016). Entrevistada com Iris [Entrevista concedida a Danielle A. de Assis]. Uberlândia.
Jasmim. (2016). Entrevistada com Jasmim [Entrevista concedida a Danielle A. de Assis]. Uberlândia.
Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. (191). Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Recuperado de: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
Lima, S. C. F., & Assis, D. A. (2013). Poetas de seus negócios: professoras leigas das escolas rurais (Uberlândia-MG, 1950 a 1979). Cadernos de História da Educação, 12(1), 313-332.
Machado, C. A. F. (2016). O processo de escolarização na área rural de Montes Claros-MG (1960-1989): memória e representações de professores e alunos (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.
Magnólia. (2016). Entrevistada com Magnólia [Entrevista concedida a Danielle A. de Assis]. Uberlândia.
Manke, L. S. (2006). Docência leiga: história de vida profissional de professoras primárias leigas (1960-1980) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
Maranhão, J. (1956, 2 agosto). Notas sobre a educação. O Repórter, p. 2.
Mendonça, S. R. (2010). Ensino agrícola e influência norte-americana no Brasil (1945-1961). Tempo, 15(29), 139-165.
Menezes, E. T. (2001). Madureza. In Dicionário interativo da educação brasileira - EducaBrasil. São Paulo, SP: Midiamix. Recuperado de: https://www.educabrasil.com.br/madureza/
Minas Gerais. 26ª Delegacia Regional de Ensino. ([1981]). Projeto Logos II. Uberlândia, MG.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino. (2014). Planejando a próxima década: conhecendo as 20 metas do Plano Nacional de Educação. Brasília, DF: MEC/SASE. Recuperado de: http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf
Nóvoa, A. (1992). Formação de professores e profissão docente. In A. Nóvoa (Ed.), Os professores e a sua formação (p. 13-33). Lisboa, PT: Dom Quixote.
Nóvoa, A. (Ed.). (2000). Vidas de professores. Porto, PT: Porto Editora.
Prefeitura Municipal de Uberlândia. (1961). Atas de reuniões escolares. Uberlândia, MG.
Prefeitura Municipal de Uberlândia. (1972a). O ensino rural será melhor. Uberlândia, MG.
Prefeitura Municipal de Uberlândia. (1969). Folha de Promoção das Escolas. Uberlândia, MG.
Prefeitura Municipal de Uberlândia. (1972b). Plano Municipal de Implementação da Reforma do Ensino de 1º e 2º Graus: infra-estrutura e ensino de 1º Grau. Uberlândia, MG.
Professores municipais: reunião pedagógica. (1968, 15 de abril). Correio de Uberlândia. p. 14.
Provam os pais e os alunos que desejam a permanência da escola rural. (1952, 12 de julho). O Correio.
Santos, B. S. (1993). Modernidade, identidade e a cultura de fronteira. Tempo Social, 5(1-2), 31-52.
Schultz, T. W. (1962). O valor econômico da educação. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.
Siqueira, M. S. S., & Barreto, R. D. N. (2022). Estratégias e táticas na formação do professor primário rural em Sergipe (1946 – 1963). Educar em Revista, 38, 1-19.
Souza, S. B. (2015). Extensão rural e juventude: a experiência dos Clubes 4-S em Minas Gerais (1950-1980) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Viçosa, Viçosa.
Stahl, M. M. (1986). Reflexões sobre a formação do professor leigo. Em Aberto, 5(32), 17-25.
Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.
Vighi, C. S. B. (2008). Professores leigos em escolas rurais: trajetórias de uma vida profissional de um passado (re) visitado (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
Villela, H. O. S. (2016). O Mestre Escola e a Professora. In E. M. T. Lopes, L. M. Faria Filho, & C. G. Veiga (Ed.), 500 anos de educação no Brasil (p. 95-134). Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Derechos de autor 2023 Daniele Angélica de Assis, Sandra Cristina Fagundes de Lima (Autor)

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.