“Um esforço positivamente infructifero”: a criação das faculdades Tobias Barreto e Aníbal Freire em Aracaju (1924-1926)

  • Magno Francisco de Jesus Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Palavras-chave: ensino superior, instituições educacionais, Graccho Cardoso, Sergipe

Resumo

O propósito neste artigo é compreender a trajetória de duas faculdades criadas em Sergipe na década de 1920, as quais tiveram duração efêmera. Nesse período, o estado de Sergipe apresentava um importante processo de modernização, caracterizado por reformas urbanas e pela fundação de instituições culturais e educacionais empreendidas pelo poder público estadual. Esse processo modernizador tornou-se mais eficaz no governo de Graccho Cardoso (1922-1926), que buscou realizar inúmeras obras em todos os recantos de Sergipe, na tentativa de criar uma nova imagem para o estado e atrelada ao seu nome. Entre essas obras destacaram-se a Faculdade de Direito Tobias Barreto e a Faculdade de Farmácia e Odontologia Aníbal Freire. Tais instituições de ensino superior tiveram duração efêmera e conturbada, sendo sua extinção decretada antes mesmo da formação das primeiras turmas.

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Biografia do Autor

Magno Francisco de Jesus Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Doutor em História na Universidade Federal e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Publicado
2017-07-24
Como Citar
Santos, M. F. de J. (2017). “Um esforço positivamente infructifero”: a criação das faculdades Tobias Barreto e Aníbal Freire em Aracaju (1924-1926). Revista Brasileira De História Da Educação, 17(3[46]), 137 - 170. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38436