<b>Poder-saber-querer: os terrenos disciplinares da alma e do autogoverno no primeiro mapa das ciências da educação (1879-1911)</b>
Resumo
Este artigo procura mostrar que a sedimentação histórica de um discurso coerente, quer sobre o estatuto científico da pedagogia, quer sobre os fins do ato educativo moderno, pode ser igualmente discutida no quadro geral da secularização da moral e da expansão do princípio político do self-government. Para tanto nele se defende que uma formação discursiva de caráter pedagógico assumiu em finais do século XIX a centralidade do material ético, assimilando-o ao axioma do poder iluminista-humanista em que o comportamento cívico do cidadão deve decorrer dos compromissos e decisões da esfera privada da sua consciência. Como é analisada aqui, a psicopedagogia moderna foi estruturada historicamente como mais um regime do eu.
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