<b>Poder-saber-querer: os terrenos disciplinares da alma e do autogoverno no primeiro mapa das ciências da educação (1879-1911)</b>

  • Jorge Ramos do Ó Universidade de Lisboa
Palavras-chave: Ciências da Educação a partir de finais do Século XIX, Autogoverno do Aluno, Tecnologias do Eu, Pedagogia Moderna, Moral Cívica

Resumo

Este artigo procura mostrar que a sedimentação histórica de um discurso coerente, quer sobre o estatuto científico da pedagogia, quer sobre os fins do ato educativo moderno, pode ser igualmente discutida no quadro geral da secularização da moral e da expansão do princípio político do self-government. Para tanto nele se defende que uma formação discursiva de caráter pedagógico assumiu em finais do século XIX a centralidade do material ético, assimilando-o ao axioma do poder iluminista-humanista em que o comportamento cívico do cidadão deve decorrer dos compromissos e decisões da esfera privada da sua consciência. Como é analisada aqui, a psicopedagogia moderna foi estruturada historicamente como mais um regime do eu.

 

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Biografia do Autor

Jorge Ramos do Ó, Universidade de Lisboa
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa
Publicado
2012-02-09
Como Citar
Ó, J. R. do. (2012). <b>Poder-saber-querer: os terrenos disciplinares da alma e do autogoverno no primeiro mapa das ciências da educação (1879-1911)</b&gt;. Revista Brasileira De História Da Educação, 6(2 [12]), 11-30. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38625