Cérebros cor-de-rosa e educação: uma análise pós-feminista da neurociência e do neurossexismo

  • Nancy Lesko
  • Stephanie D. McCall
  • Mirian Jorge Warde
  • Luiz Ramires Neto

Resumo

O presente artigo examina as representações de garotas e gênero que operam no seio de ideias populares de ‘cérebros cor-de-rosa’ e ‘cérebros azuis’. À medida que as pesquisas sobre o cérebro se deslocam para a educação e para a formação docente, quais são as implicações no campo educacional? Notamos que as descobertas da neurociência confirmam imagens familiares das meninas. Escritores que se utilizam das provas trazidas pelas pesquisas sobre a mente estão prontos para chamar os cérebros de geneticamente determinados e, com a mesma rapidez, propõem salas de aulas segregadas por sexo. Interpretando a neurociência de maneira crítica, procuram-se destacar os contextos sociais e as implicações políticas dessas imagens das mulheres jovens como tendo cérebros geneticamente programados.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2014-07-25
Como Citar
Lesko, N., McCall, S. D., Warde, M. J., & Neto, L. R. (2014). Cérebros cor-de-rosa e educação: uma análise pós-feminista da neurociência e do neurossexismo. Revista Brasileira De História Da Educação, 14(2[35]), 163-189. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38883
Seção
Dossiê