Cérebros cor-de-rosa e educação: uma análise pós-feminista da neurociência e do neurossexismo
Résumé
O presente artigo examina as representações de garotas e gênero que operam no seio de ideias populares de ‘cérebros cor-de-rosa’ e ‘cérebros azuis’. À medida que as pesquisas sobre o cérebro se deslocam para a educação e para a formação docente, quais são as implicações no campo educacional? Notamos que as descobertas da neurociência confirmam imagens familiares das meninas. Escritores que se utilizam das provas trazidas pelas pesquisas sobre a mente estão prontos para chamar os cérebros de geneticamente determinados e, com a mesma rapidez, propõem salas de aulas segregadas por sexo. Interpretando a neurociência de maneira crítica, procuram-se destacar os contextos sociais e as implicações políticas dessas imagens das mulheres jovens como tendo cérebros geneticamente programados.
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