Historias y relatos de profesores de una escuela rural en el contexto de la Dictadura Cívico-Militar brasileña (1964-1985)

Palabras clave: medio rural, fuentes orales, mecanismos dictatoriales

Resumen

Este artículo trata sobre la educación en el medio rural y busca analizar relatos de profesores que trabajaron en la Escuela Frei Anselmo, localizada en la comunidad de Linha Floresta, en el interior de Selbach, un municipio del norte de Rio Grande do Sul, durante la Dictadura Cívico-Militar brasileña (1964–1985). En este texto, se evidencian los debates sobre el uso de las narrativas como concepción investigativa para el estudio de la Historia de la Educación, teniendo como referencia las fuentes orales. Los análisis indican una relación respetuosa entre los profesores y la comunidad escolar durante ese periodo. En contrapartida, los mecanismos dictatoriales estaban presentes en las escuelas rurales, por lo que los alumnos no eran libres de expresarse y los profesores no tenían autonomía para abordar temáticas de carácter social, político, económico y educativo en el aula.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Darciel Pasinato, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil

Pesquisador e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Possui pós-doutorado em Educação (UFSM) e doutorado em Educação (UNISINOS). Vice coordenador do Grupo de Pesquisa Políticas Educacionais e Gestão Educacional/Escolar (PPGEe/UNISINOS). Tem experiência na área de História e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Educação, Políticas Educacionais, Gestão Educacional e Escolar, Educação do Campo, Memória, História Oral e Ensino de História.

Jorge Luiz da Cunha, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil

Pesquisador e professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Educação, no Programa de Pós-Graduação em História e no mestrado profissional em Ensino de História – ProfHistória da Universidade Federal de Santa Maria. Possui pós-doutorado em História (UNISINOS) e doutorado em História Medieval, Moderna e Contemporânea (U.H./Alemanha). Coordenador do Núcleo de Estudos sobre Memória e Educação (Povo de Clio/UFSM). No campo da pesquisa dedica-se a temas relacionados com a História da Educação, Ensino da História/Educação Histórica, História das Migrações, História Oral e Narrativas (Auto) Biográficas.

Rosangela Fritsch, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil

Pesquisadora e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Possui pós-doutorado em Educação (U.Porto/Portugal) e doutorado em Educação (UNISINOS). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Políticas Educacionais e Gestão Educacional/Escolar (PPGEe/UNISINOS). Tem experiência acadêmica e produção nas áreas de Educação, Administração e Serviço Social, atuando principalmente nos seguintes temas: Trabalho, Formação Profissional, Gestão de Pessoas, Trajetórias Profissionais, Políticas Públicas, Políticas Educacionais, Políticas de Currículo, Gestão Educacional e Escolar, Avaliação Educacional, Evasão Escolar e Indicadores de Qualidade.

Citas

Almeida, D. B. (2009). As memórias e a história da educação: aproximações teórico-metodológicas. História da Educação, 13(27), 211-243.

Amado, J. (1995). O grande mentiroso: tradição, veracidade e imaginação em história oral. História, 14, 125-136.

Amado, J., & Ferreira, M. de M. (Orgs.). (2002). Usos & abusos da história oral. FGV.

Amaral, G. L. do, & Silveira, J. A. da. (2012). Os bastidores de uma pesquisa em história da educação: a Faculdade Católica de Filosofia de Rio Grande/RS. Conjectura, 17(2), 166-182.

Arroyo, M. (2007). Condição docente, trabalho e formação. In J. V. A. de Souza (Org.), Formação de professores para a Educação Básica: dez anos da LDB (pp. 191-209). Autêntica.

Assis, D. A. de, & Lima, S. C. F. de. (2019). Heróis sem nome: representações sobre o espaço rural e o urbano, as escolas rurais, as professoras e os alunos (Uberlândia-MG, 1950-1980). Revista Brasileira de História da Educação, 19(49), 1-24.

Barth, I. I. (2022). Selbach: a história de um povo. Otimiza.

Benjamin, W. (2012). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Brasiliense.

Bonazzi-Tourtier, C. (2002). Arquivos: propostas metodológicas. O desenvolvimento da entrevista. In J. Amado & M. de M. Ferreira (Orgs.), Usos & abusos da história oral (pp. 24-37). FGV.

Bosi, E. (2004). Memória e sociedade: lembrança de velhos. Companhia das Letras.

Cavalcante, L. O. H. (2010). Das políticas ao cotidiano: entraves e possibilidades para a educação do campo alcançar as escolas no rural. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 18(68), 549-564.

Chartier, R. (2002). A história cultural: entre práticas e representações.: Difel.

Chartier, R. (2009). A história ou a leitura do tempo. Autêntica.

Costa, S. S. (2016). Histórias contadas e vividas: memórias da Escola Normal Rural Murilo Braga de Itabaiana/Sergipe (1950-1972) (Tese de Doutorado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Cunha, M. I. da. (1997). Conte-me agora! As narrativas como alternativas pedagógicas na pesquisa e no ensino. Revista da Faculdade de Educação, 23(1/2), 185-195.

Damatta, R. (1986). O que faz o brasil, Brasil? Rocco.

Delory-Momberger, C. (2012). A condição biográfica: ensaios sobre a narrativa de si na modernidade avançada. EDUFRN.

Delory-Momberger, C. (2016). A pesquisa biográfica ou a construção compartilhada de um saber do singular. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, 1(1), 133-147.

Demartini, Z. de B. F. (2005). Memórias na educação. Educação & Linguagem, 8(11), 18-30.

Errante, A. (2000). Mas afinal, a memória é de quem? Histórias orais e modos de lembrar e contar. História da Educação, 8, 141-174.

Gracindo, R. V., Navarro, I. P., Wittmann, L. C., Dourado, L. F., & Aguiar, M. A. da S. (2006). Conselho escolar e a educação do campo. Ministério da Educação.

Halbwachs, M. (2006). A memória coletiva. Centauro.

Harres, M. M. (2004). Aproximações entre história de vida e autobiografia: os desafios da memória. História UNISINOS, 8(10), 143-156.

Heersmink, R. (2017). Distributed selves: personal identity and extended memory systems. Synthese, 194(8), 3135-3151.

Heersmink, R. (2018). The narrative self, distributed memory and evocative objects. Philosophical Studies: An International Journal for Philosophy in the Analytic Tradition, 175(8), 1829-1849.

Iwaya, M. (2005). Cenário e palco para a instrução: a linguagem arquitetônica do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto (1940-1960). In M. L. A. Bencostta (Org.), História da educação, arquitetura e espaço escolar (pp. 171-191). Cortez.

Joutard, P. (2002). História oral: balanço da metodologia e da produção nos últimos 25 anos. In J. Amado & M. de M. Ferreira (Orgs.), Usos & abusos da história oral (pp. 43-65). FGV.

Konrad, C. G., Barth, I. I., & Alexius, S. (2002). Selbach: ontem, hoje e amanhã. LEW.

Le Goff, J. (1992). História e memória. UNICAMP.

Marre, J. (1989). História de vida e método biográfico. Cadernos de Sociologia, 3(3), 89-141.

Meihy, J. C. S. B., & Holanda, F. (2007). História oral: como fazer, como pensar. São Paulo, SP: Contexto.

Moraes, A. A. de A. (2004). Histórias de vida e autoformação de professores: alternativa de investigação do trabalho docente. Pro-Posições, 15(2), 165-173.

Nörnberg, N. E. (2008). Aprendiz de professor de borboletas no espaço/tempo da memória: (re)compondo trajetórias de docentes na educação rural (Tese de Doutorado). Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Oliveira, V. F. (2006). Implicar-se... Implicando com professores: tentando produzir sentidos na investigação/formação. In E. C. de Souza (Org.), Autobiografias, histórias de vida e formação: pesquisa e ensino (pp. 47-57). EDIPUCRS.

Pesavento, S. J. (2004). História & história cultural. Belo Horizonte, MG: utêntica.

Pollak, M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, 2(3), 3-15.

Prediger, C. I. S., Dresch, D., & Corazza, M. (Orgs.). (2017). Linha floresta: um século de educação, amor e união. LEW.

Reis, J. C. (2010). O desafio historiográfico. FGV.

Ricouer, P. (2007). A memória, a história, o esquecimento. UNICAMP.

Rousso, H. (2002). A memória não é mais o que era. In J. Amado & M. de M. Ferreira (Orgs.), Usos & abusos da história oral (pp. 93-103). FGV.

Seger, R. (2002). Brava gente: a história da comunidade de Linha Floresta. Gráfica Taperense.

Souza, J. E. de (2015). As escolas isoladas: práticas e culturas escolares no meio rural de Lomba Grande/RS (1940-1952) (Tese de Doutorado). Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

Souza, J. E. de. (2012). Memórias de professores: histórias de ensino em Novo Hamburgo/RS (1940/2009). Evangraf.

Souza, J. E. de, & Grazziotin, L. S. S. (2013). Um modo de ser professora primária: notas de trajetória docente de Telga Bohrer. Cordis História e Literatura, 10, 285-309.

Souza, J. M. P. de, & Senna, L. A. G. (2023). A narrativa (auto)biográfica na pesquisa em educação: uma prática de linguagem reflexiva. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, 8(23), 1-14.

Stephanou, M. (2011). Nem uma coisa, nem outra ou nenhumas. Reinvenções e reminiscências escolares. In B. T. D. Fischer (Org.), Tempos de escola: memórias (pp. 11-16). Oikos.

Thomson, A. (1997). Recompondo a memória: questões sobre a relação entre a história oral e as memórias. Projeto História, 15, 52-84.

Thompson, P. (1992). A voz do passado. Paz e Terra.

Publicado
2023-11-07
Cómo citar
Pasinato, D., Cunha, J. L. da, & Fritsch, R. (2023). Historias y relatos de profesores de una escuela rural en el contexto de la Dictadura Cívico-Militar brasileña (1964-1985). Revista Brasileira De História Da Educação, 24(1), e308. https://doi.org/10.4025/rbhe.v24.2024.e308
Sección
Artículo original

Funding data