Las preceptoras en educación del siglo XIX
el pasaje de Ina von Binzer por Brasil (1881-1883)
Resumen
El artículo tiene como objetivo investigar la educación brasileña del siglo XIX a partir de las treinta y siete cartas escritas por la preceptora de educación Ina von Binzer durante su estancia en Brasil entre 1881 y 1883. Atentos a la metodología de la historia cultural, destacamos, con base en Chartier (1994), que la tarea del historiador es ofrecer conocimientos adecuados y controlados sobre personajes, mentalidades y precios, siempre vigilante de su objeto, ya que sus investigaciones pueden posibilitar respuestas a futuras inquisiciones. Finalmente, las cartas de Ina von Binzer permiten concluir que, durante el período en cuestión, hubo poca inversión en la construcción y ampliación de escuelas públicas para brasileños. Las cartas de Ina von Binzer permiten concluir que, durante el período en cuestión, hubo poca inversión en la construcción y ampliación de escuelas públicas para brasileños. Sin embargo, se extendió una instrucción privada específica para niños y otra para niñas, también un no reconocimiento del derecho a la educación para las personas no blancas. Surge así la dualidad educativa que marca la historia de la educación brasileña.
Descargas
Metrics
Citas
Agassiz, L., & Agassiz, E. C. (2000). Viagem ao Brasil: 1865-1866 (Edgar Süssekind de Mendonça, trad.). Senado Federal.
Albuquerque, S. B. M. (2013). Entre cartas e memórias: preceptoras europeias no Brasil do século XIX [Tese Doutorado em História]. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador.
Amed, F. (2006). As cartas de Capistrano de Abreu: sociabilidade e vida literária na belle époque carioca. Alameda.
Andrade, M. (1944, 24 de agosto). “Fazer História”. Folha da Manhã, Arquivo Mário de Andrade, Série Recortes de Jornais IEB-USP.
Ariès, S. (1986). História social da criança e da família (2a ed.). Guanabara Koogan.
Binzer, I. V. (2017). Os meus romanos: alegrias e tristezas de uma educadora alemã no Brasil (7a ed.). Terra e Paz.
Barros, J. D’A. (2005). História cultural e história das ideias. Cultura, 21, 259-286. Recuperado de: https://journals.openedition.org/cultura/3353. doi: https://doi.org/10.4000/cultura.3353
Bourdieu, P., Chamboredon, J.-C. & Passero, J.-C., Teixeira, G. J. F. (2015). Ofício de sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia (8a ed.). Vozes.
Callado, A. (2017). Apresentação. In I. Binzer. Os meus romanos: alegrias e tristezas de uma educadora alemã no Brasil (7a ed., pp. 11-14). Terra e Paz.
Campos, A. M. A. (2018). Análise das narrativas de uma preceptora alemã sobre a educação brasileira. Intellèctus, (1), 410-423. Recuperado de: https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/intellectus/article/view/38993. doi: https://doi.org/10.12957/intellectus.2020.38993
Cardoso, M. R. (2000). Carta do leitor: reflexões a partir de uma seção de arquivo. In W. N. Galvão, & N. B. Gotlib (Orgs.), Prezado senhor, prezada senhora: estudo sobre cartas (pp. 333-339). Companhia das Letras.
Cartas de amor (Lettres portugaises, 1669), de Mariana Alcoforado. (1962). [Introdução e notas de Maria da Graça Freire]. Agir.
Chartier, R. (1994). A história hoje: dúvidas, desafios, propostas. Estudos Históricos, 7(13), 97-113. Recuperado de: https://periodicos.fgv.br/reh/article/view/1973
Chartier, R. (2010). “Escutar os mortos com os olhos”. Estudos Avançados, 24(69), 6-30. Recuperado de: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10510
Chartier, R. (2009). A história ou a leitura do tempo. Autêntica.
Conceição, A. A. (2013). Sentir, escrever e governar 1768-1779. A prática epistolar e as cartas do vice-rei D. Luís de Almeida, o Marquês de Lavradio. Alameda.
Constituição de 1824. (1824). Constituição Política do Império do Brasil, elaborada por um Conselho de Estado e outorgada pelo Imperador D. Pedro I, em 25 de março de 1824. Rio de Janeiro.
Del Priori, M. (2010). História das crianças no Brasil (7a. ed.). Contexto.
Ferreira, M. M. (2004). “Correspondência familiar e rede de sociabilidade”. In Â. C. Gomes (Org.), Escrita de si, escrita da história. Editora FGV.
Gomes, Â. C. (2004). “Escrita de si, escrita da História: a título de prólogo” In Â. C. Gomes (Org.), Escrita de si, escrita da história. Editora FGV.
Gondra, J. G., & Schueler, A. (2008). Educação, poder e sociedade no império brasileiro. Cortez.
Grinberg, K. (2017). Prefácio. In: I. Binzer, I. Os meus romanos: alegrias e tristezas de uma educadora alemã no Brasil (7a ed., pp. 7-10). Terra e Paz.
Jonhson, E. D. (1996). A aprendizagem de Ina von Binzer. Revista Leitura, (18), 135-147, 1996. https://doi.org/10.28998/2317-9945.199618.135-147
Lapo, F. R. (2001). As cartas de Ina von Binzer: uma possível contribuição para a formação de professores. Revista de Estudos Universitários, 27(1), 09-21. Recuperado de: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/reu/article/view/2701/2311
Leite, M. L. M. (1997). Livros de viagem (1803-1900). Editora UFRJ.
Leite, M. L. M. (2000). Mulheres viajantes no século XIX. Cadernos Pagu, (15), 129-143. Recuperado de: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8635570/3359
Marcusso, M. F. (2012). Um olhar europeu sobre a educação e escravidão no Brasil do final do século XIX: o relato de Ina von Binzer. Revista HISTEDBR, (48), 361-364. Recuperado de: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640028/7587
Müller, M. L. (2008). A cor da escola: imagens da Primeira República. Ed. UFMT.
Moraes, M. A. (Org.). (2000). Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira. IEB/ Edusp.
Nawroski, A. (2015). História e sociologia como possibilidades de conhecimento. In J. C. M. Matos, & E. O. Britto. (Orgs.), Leitura e escrita na construção do conhecimento (1a ed., Vol. 1, pp. 59-71). Editora Centro Universitário Municipal de São José.
Oliveira, L. A. G., & Alves, K. D. (2014). História social e história cultural; abordagens metodologias e fontes de pesquisas. Revista Intercâmbio, 5, 39-52. Recuperado de: http://www.intercambio.unimontes.br/index.php/intercambio/article/view/40
Oliveira, M. S. (2000). Crianças brasileiras no século XIX: mal-educadas, mal criadas ou (des)civilizadas? Revista Conexões, 5(5), 36-39. doi: https://doi.org/10.20396/conex.v0i5.8638146
Ritzkat, M. G. B. (1999). A vida privada no Segundo Império: pelas cartas de Ina von Binzer (1088-1883). Atual.
Ritzkat, M. G. B. (2000). Preceptoras alemãs no Brasil. In E. M. T. Lopes, L. M. Faria Filho, & C. G. Veiga (Orgs.), 500 anos de educação no Brasil (pp. 269-290, Coleção Historial, 6). Autêntica.
Souza, C. E. D. (2013). Instruir para educar: ensino e questão nacional no Rio de Janeiro oitocentista (1822-1860). Revista HISTEDBR on-line, 13(52), 17-34. Recuperado de: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640227. doi: https://doi.org/10.20396/rho.v13i52.8640227
Souza, R. F. (2000). Inovação educacional no século XIX: a construção do currículo da escola primária no Brasil. Cadernos Cedes, (51), 09-28. Recuperado de: https://www.scielo.br/pdf/ccedes/v20n51/a02v2051.pdf
Vasconcelos, M. C. C. (2018). Preceptora estrangeiras para educar meninas nas casas brasileiras do século XIX. Cadernos de História da Educação, 17(2), 285-308. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/view/43282/22588
Veiga, C. G. (2016). Promiscuidade de cores e classes: tensões decorrentes da presença de crianças negras na história dà escola pública brasileira. In M. V. Fonseca, & S. A. Pombo (Orgs.), A história da educação dos negros no Brasil (1a. ed., pp. 271-302). Eduff.
Derechos de autor 2024 Alcione Nawroski, Ana Paula Oliveira da Encarnação (Autor)

Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.
Funding data
-
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Grant numbers Programa Editorial (Chamada nº 30/2023)