Un arte de las dosis

la enseñanza mutua y el microgobierno de las aulas y de la vida en Río de Janeiro (1816-1833)

Palabras clave: educación en el Imperio brasileño, sistema de enseñanza mutua en Río de Janeiro, Lancaster, disciplina y clases mutuas

Resumen

En este artículo exploro aspectos del llamado Sistema de Enseñanza Mutua, inspirado en las postulaciones de Foucault sobre el poder, condición y recurso para hacer pensables las inversiones en la planetarización de este sistema. En este caso, reflexiono sobre aspectos doctrinales, examinando elementos que permitan analizar el proceso de circulación, apropiación y funcionamiento de la Educación Mutua en la capital del Imperio brasileño entre 1816 y 1833. Para ello, hago hincapié en la dimensión material y financiera de las clases mutuas, llamando la atención sobre las demandas de los maestros y lo que era necesario para el adecuado ejercicio de la profesión y de las clases en términos de objetos, espacio físico y servicios. Los tres puntos en los que me he centrado permiten redimensionar algunos principios rectores y esquemas para su aplicación, en la medida en que están vinculados a determinadas condiciones y relaciones de poder activadas en el nivel del microgobierno de las clases, a partir de la experiencia de pedagogía mutualista que tuvo lugar en Río de Janeiro.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Metrics

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

José Gonçalves Gondra, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

Professor Titular de História da Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisador do CNPq e da FAPERJ, no Programa Cientista do Nosso Estado. Foi editor-chefe da Revista Brasileira de História da Educação entre 2022 e 2024.

Citas

Acevedo Tarazona, Á., & Villamizar Palacios, C. (2024). Origen de escuela lancasteriana en Colombia: historiografía y propósito de implementación en la Constitución de Cúcuta de 1821. Revista Historia de la Educación Latinoamericana, 26(42). https://doi.org/10.19053/uptc.01227238.17517

Andrade, D. E-J. (2011). A Revista Niterói e a disputa pela hegemonia no período regencial. Anais do Seminário Nacional da ANPUH.

Baeza, A. (2016). One local dimension of a global project: the introduction of the monitorial system of education in post-independent Chile, 1821-1833. Bulletin of Latin America Research, 36, 340-353, 2016. https://doi.org/10.1111/blar.12483

Barros, S., Arantes, A., & Gondra, J. (Orgs.). (2022). Dossiê história da educação e populações negras. Revista Brasileira de História da Educação, 22. https://doi.org/10.4025/rbhe.v22.2022.e207

Bastos, M. H. C., & Faria Filho, L. M. (Orgs.). (1999). A escola elementar no século XIX: o método monitorial/mútuo. EDIUPF.

Bell, A. (1797). An experiment in education, made at the male asylum of Madras. Suggesting a system by which a school or family may teach itself under the superintendance of the mather or parent. https://encurtador.com.br/LWLoq

Brasil. Ministério do Império (1834): Relatorio da Repartição dos Negocios do Imperio (RJ). Typographia Nacional. Disponível em https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=720968&pagfis=35

Caruso, M., & Roldán Vera, E. (2005). Pluralizing meanings: the monitorial system of education in Latin America in the early nineteenth century. Paedagogica Historica, 41(6), 645-654. https://doi.org/10.1080/00309230500336707

Dussel, I., & Caruso, M. (2003). A invenção da sala de aula: uma genealogia das formas de ensinar. Moderna.

Ferreira, D. N. A., & Schwartz, C. M. (2014). Política, poder e instrução: a educação feminina no método Lancasteriano (uma análise da lei 15 de outubro de 1827, à luz do ensino mútuo). Revista Brasileira de História da Educação, 14(1[34]), 49-72. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38863

Fonseca, M. V., & Barros, S. A. P. (Orgs.). (2016). A história da educação dos negros no Brasil. EdUFF.

Foucault, M. (1991). Vigiar e punir. Vozes.

Foucault, M. (1999). Em defesa da sociedade. Martins Fontes.

Foucault, M. (2006). O poder psiquiátrico. Martins Fontes.

Foucault, M. (2008a). Nascimento da biopolítica. Martins Fontes.

Foucault, M. (2008b). Segurança, território, população. Martins Fontes.

Gasparello, A. (2015). A nação imaginada nos livros didáticos do século XIX. Cadernos de História da Educação, 14(1). https://doi.org/10.14393/che-v14n1-2015-3

Gondra, J. (2025). O confisco geral do corpo, do tempo, da vida: emancipar e formar brazilienses, brasilianos/as, brasileiros/as. Revista Cadernos de Pesquisa, 32, 1-31. https://doi.org/10.18764/2178-2229v32n1e25229

Gréard, O. (1911). Mutuel (enseignement). In F. Buisson (Org.), Nouveau dictionnaire de pédagogie et d’instruction primaire. Hachette. http://www.inrp.fr/edition-electronique/lodel/dictionnaire-ferdinand-buisson/document.php?id=3249

Jáuregui, R. M. (2003). El método de Lancaster. Educere, 7(22), 225-228.

Lancaster, J. (1805). Improvements in education, as it respects the industrious classes of the community, containing, among other important particulars, an account of the institution for the education of housand poor children, one Borough Road, Southwark; and of the new system of education on which it is conducted. Darton and Harvey.

Lancaster, J. (1810). The british system of education: being a complete epitome of the improvements and inventions practised at the royal free schools, Borough road, Southwark. Sold At The Royal Free School.

Lancaster, J. (1823). Systema britanico de educação (Guilherme Skinner, trad.). Typ. da Viuva Alvarez Ribeiro & Filhos.

Limeira, A.; Gondra, J. (2022). Educação e processos de emancipação no Brasil: novas abordagens e perspectivas (1815-1872). Curitiba: Appris.

Mac Cord, M., Araújo, C. E. M., & Gomes, F. S. (2017). Rascunhos cativos: educação, escolas e ensino no Brasil escravista. Sete Letras.

Mapa da cidade do Rio de Janeiro. 1820. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mapa_da_cidade_do_Rio_de_Janeiro.jpg

Neves, F. M. (2003). O método Lancasteriano e o projeto de formação disciplinar do povo (São Paulo, 1808-1889) [Tese de doutorado]. Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis.

Olivato, L. (2020). Um projeto educacional nas independências: a circulação do plano do ensino mútuo na América do Sul [Tese de doutorado]. Universidade de São Paulo.

Oliveira, J. L. C. (2019). A moralização do tempo em Simão de Nantua ou o Mercador de Feiras: experiência da história, imprensa e linguagem sentimental na cultura histórica brasileira como contexto da Abdicação (1831- 1834) [Dissertação de mestrado]. Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto.

Paiva, E. F. (2006). Leituras (im)possíveis: negros e mestiços leitores na América portuguesa. In: Dutra, Eliana Regina de Freitas; Mollier, Jean-Yves (org.). Política, Nação e Edição: o lugar dos impressos na construção da vida política - Brasil, Europa e Américas nos séculos XVIII-XX. São Paulo: Annablume, p. 481-493.

Roldán Vera, E. (2013). Para “desnacionalizar” la historia de la educación: reflexiones en torno a la difusión mundial de la escuela lancasteriana en el primer tercio del siglo XIX. Revista Mexicana de Historia de la Educación, 1(2), 171-198.

Roldán Vera, E., & Schupp, T. (2005). Bridges over the Atlantic: a network analysis of the introduction of the monitorial system of education in early-independent Spanish America. Comparativ, 15(1), 58-93.

Sena, F. (2014). Tesouro de meninas e tesouro de meninos: leitura de civilidade na América Portuguesa. Educação Unisinos, 18(3), 312-319.https://doi.org/10.17564/2316-3801.2014v3n1p31-42

Silva, L. S. C. (2023). Tensões na escola do imperador: uma crítica à história única dos trabalhadores do Colégio Pedro II (1837-1889) [Tese de doutorado]. UFF.

Tambara, E. (2002). Trajetórias e natureza do livro didático nas escolas de ensino primário no século 19 no Brasil. Revista História da Educação, 6(11), 25-52. https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/30597

Teixeira, G. (2006). O grande mestre da escola [Dissertação de mestrado]. Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Teixeira, G. (2008). Compêndios autorizados, saberes prescritos: uma análise da trajetória dos livros nas escolas da Corte Imperial. FBN. https://antigo.bn.gov.br/producao-intelectual/documentos/compendios-autorizados-saberes-prescritos-uma

Teixeira, G., & Gondra, J. (2010). Observatório das aulas? Livros escolares e pesquisa em história da educação. In: A. W. Mendonça (Org.), História e educação: dialogando com as fontes (1a ed., pp. 117-143). Editora Forma & Ação.

Torres, M. C. (2017). Inventando la nación: el impacto del modelo lancasteriano en las escuelas bolivianas (1830-1840). Anuario de Estudios Bolivianos Archivísticos y Bibliográficos, (23), 223-264.

Tronchot, R.-R. (1973). L’enseignement mutuel en France de 1815 à 1833, les luttes politiques et religieuses autour de la question scolaire [Thèse de doctorat d’État ès lettres]. Université de Lille.

Publicado
2025-04-14
Cómo citar
Gondra, J. G. (2025). Un arte de las dosis. Revista Brasileira De História Da Educação, 25(1), e364. https://doi.org/10.4025/rbhe.v25.2025.e364
Sección
Artículo original

Funding data