Un arte de las dosis
la enseñanza mutua y el microgobierno de las aulas y de la vida en Río de Janeiro (1816-1833)
Resumen
En este artículo exploro aspectos del llamado Sistema de Enseñanza Mutua, inspirado en las postulaciones de Foucault sobre el poder, condición y recurso para hacer pensables las inversiones en la planetarización de este sistema. En este caso, reflexiono sobre aspectos doctrinales, examinando elementos que permitan analizar el proceso de circulación, apropiación y funcionamiento de la Educación Mutua en la capital del Imperio brasileño entre 1816 y 1833. Para ello, hago hincapié en la dimensión material y financiera de las clases mutuas, llamando la atención sobre las demandas de los maestros y lo que era necesario para el adecuado ejercicio de la profesión y de las clases en términos de objetos, espacio físico y servicios. Los tres puntos en los que me he centrado permiten redimensionar algunos principios rectores y esquemas para su aplicación, en la medida en que están vinculados a determinadas condiciones y relaciones de poder activadas en el nivel del microgobierno de las clases, a partir de la experiencia de pedagogía mutualista que tuvo lugar en Río de Janeiro.
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