Inspeção Sanitária escolar e educação da infância na obra do médico Arthur Moncorvo Filho

  • Sônia Câmara
Palavras-chave: Intelectual, higiene escolar, infância, Inspeção Sanitária, educação

Resumo

Este artigo objetiva refletir acerca das concepções que mobilizaram a criação do Serviço de Inspeção Sanitária Escolar, concebida pelo médico Arthur Moncorvo Filho, na gestão do prefeito Serzedello Corrêa, no Distrito Federal, em 1910. A perspectiva proposta era a de que o Serviço alargasse o campo de atuação do médico sobre a infância, disseminando preceitos higiênicos a um público mais amplo da sociedade da época. Pensar sobre as formas como o saber médico perspectivou a escola e os sujeitos sociais contribui para entendermos como os saberes (médico e pedagógico) instituíram interfaces e perfis que condicionaram a invenção do lugar da criança normal e anormal na escola das primeiras décadas do Brasil republicano.

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Biografia do Autor

Sônia Câmara
Doutora em História e Historiografia da Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), professora do curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Processos Formativos e Desigualdades Sociais da Faculdade de Formação de Professores e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PROPED) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Pesquisadora do Programa Jovem Cientista do Nosso Estado, pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ), e Procientista da UERJ (FAPERJ). Atualmente encontra-se em Pós-Doutoramento na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), com Bolsa do CNPq.
Como Citar
Câmara, S. (1). Inspeção Sanitária escolar e educação da infância na obra do médico Arthur Moncorvo Filho. Revista Brasileira De História Da Educação, 13(3[33]), 57-85. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/47228