The tupinambá care of the self in French travel books during the colonial Brazilian history (XVI and XVII centuries)

discourses about indigenous holding in sixteenth and seventeenth-centuries French travel books during the Colonial Brazilian History (XVI and XVII centuries): discourses based on educational processes

Keywords: history of brazilian education, roots of brazilian education, Jean de Léry, Yves D’Évreux

Abstract

The article shows the analysis of two books of accounts of two french travelers who passed through Colonial Brazil, in the 16th century (Jean de Léry) and in the 17th century (Yves d’Évreux). A game with alterity was remarked, which founded the main objective of investigating how the reflections of these Europeans on Tupinambá indigenous care convey discourses about the roots of Brazilian education. For this, cutouts of the two works were analyzed according to a historical-discursive perspective. We conclude that the ways of indigenous Tupinambás to educate their children are read by travelers through the paradigm of sin, conversion and purity (sacred and profane) of the social body.

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...

Author Biography

Anderson de Carvalho Pereira, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Itapetinga, BA, Brasil

Realizou graduação (Psicologia), mestrado e doutorado (Ciências) na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, com estágio doutoral na Universidade de Paris XIII. Docente dos cursos de licenciatura junto ao Departamento de CIências, Humanas, Educação e Linguagem e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Líder do Grupo de investigação sobre narrativas, práticas letradas e discurso (Grinpraled/CNPq/UESB).

References

Albuquerque, M. B. B. (2011). Beberagens tupinambá e processos educativos no Brasil colonial. Educação em Revista, 27(1), 19-44. Doi: 10.1590/S0102-4698201100010000210.1590/S0102-46982011000100002

Attali, J. (1992). 1492. Rio de Janeiro, RJ: Nova fronteira.

Burckhardt, J. (1991). A cultura do Renascimento na Itália: um ensaio. (S. Tellalori, trad.). São Paulo, SP: Cia das Letras.

Daher, A. (2012). A oralidade perdida: ensaios de história das práticas letradas. Rio de Janeiro, RJ: Civilização brasileira.

Daher, A. (2018). A invenção capuchinha do selvagem na época moderna. Revista de História, (177), 1-18. Doi: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2018.127576

D’Évreux, Y. (2002). Viagem ao Norte do Brasil: feita nos anos de 1613 a 1614. (obra original publicada em 1864). São Paulo, SP: Sciciliano.

Duby, G. (1989). A História – um divertimento, um meio de evasão, um meio de formação. In J. Goff, L. Ladurie & G. Duby. A nova história. (p. 41-43). Lisboa, PT: edições 70.

Farago, C. (2017). The face of the other: the particular versus the individual. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 12(2), 289-313. Doi: 10.1590/1981.81222017000200003

Fonseca, T. N. de L. (2012). História cultural e história da educação na América portuguesa. Revista Brasileira De História Da Educação, 6(2 [12]), 53-73. Recuperado de: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38627

Foucault, M. (2006). A hermenêutica do sujeito (M. A. Fonseca e S. T. Muchail, trad., 2a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes.

Ginzburg, C. (1989). Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo, SP. Cia das Letras.

Haroche, C. (1998). Da palavra ao gesto. Campinas, SP: Papirus.

Holanda, S. B. (2007). Visão do paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil (6a ed., obra original publicada em 1959). São Paulo, SP: Brasiliense.

Léry, J. (1961). Viagem à terra do Brasil (obra original publicada em 1578). Rio de Janeiro, RJ: Biblioteca do exército editora.

Lestringant, F. (2000). De Jean de Léry a Claude Lévi-Strauss: por uma arqueologia de Tristes trópicos. Revista De Antropologia, 43(2), 81-103. Doi: 10.1590/S0034-77012000000200005

Lyons, M. (2012). Historia de la lectura y de la escritura en el mundo occidental. Buenos Aires, AR: Editoras del Calderón.

Massimi, M. (2019). Escravidão do corpo e da alma em sermões brasileiros do século XVI ao XVIII. Estudos Avançados, 33(97), 193-210. Doi: 10.1590/s0103-4014.2019.3397.011

Metcalf, A. C. (2019). Os papéis dos intermediários na colonização do Brasil: 1500-1600 (P. Lima, trad.). Campinas, SP: Ed. da Unicamp.

Montaigne, M. (1972). Dos canibais, In: Ensaios (S. Milliet, trad., p. 104-110, obra original publicada em 1580). São Paulo, SP: Abril Cultural.

Nunes, J. H. (1994). Formação do leitor brasileiro: imaginário da leitura no Brasil - Colonial. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Orlandi, E. P. (2008). Terra à vista – discurso do confronto: Velho e Novo Mundo. (2a ed.). Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Schmitt, J-C. (2007). O corpo das imagens – ensaios sobre a cultura visual na Idade Média. Bauru, SP: EDUSC.

Thomas, J., & Soares, C. L. (2014). As crianças tupinambás e sua educação no século XVI: ternura, dor, obediência. Revista Brasileira de História da Educação, 14(1[34]), 23-48. Recuperado de: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38862

Toledo, C. de A. A. de., & Barboza, M. A. (2017). A missão dos Franciscanos da Província de Santo António do Brasil no Maranhão e Grão-Pará em meados do século XVII. Revista Brasileira de História da Educação, 17(3[46]), p. 56-84. Recuperado de: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/rbhe/article/view/38433

Vainfas, R. (2005). A heresia dos índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Wolffromm, J-D. (1989). Quarenta anos de vida cotidiana. In J. Le Goff, L. R. Ladurie, & G. Duby. A nova história (p. 65-68). Lisboa, PT: Edições 70.

Published
2022-09-23
How to Cite
Pereira, A. de C. (2022). The tupinambá care of the self in French travel books during the colonial Brazilian history (XVI and XVII centuries). Revista Brasileira De História Da Educação, 22(1), e229. https://doi.org/10.4025/rbhe.v22.2022.e229
Section
Original research