“Freedom with responsibility”
Henriette Amado’s educational project during the military dictatorship (Guanabara, 1965 to 1971)
Abstract
The subject of this article is the repression and censorship of the experimental secondary classes at the André Maurois State College (CEAM) in the state of Guanabara, implemented by Henriette Amado during the period of the military dictatorship. The qualitative research used as sources Henriette Amado’s memoirs, news published in widely-circulated periodicals and Inquiry No. 1471 of the Department of Political and Social Order (DOPS) of the Guanabara State Public Security Secretariat, opened on September 2, 1971. From the analysis of the discourse, it is concluded that the continuity of the experimental classes was made unfeasible by the process of repression imposed by the military dictatorship, which disqualified the pedagogical proposal and considered it a threat to the regime, causing arrests of students and teachers.
Downloads
Metrics
References
Abreu, A. A. de, & Paula, C. J. de. (2014). Sá Freire Alvim. In Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro (pp. 34–35). Editora FGV/CPDOC.
Alves, C. (2019). Contribuições de Jean-François Sirinelli à história dos intelectuais da educação. Educação e Filosofia, 33(67), 27-55. https://seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/47879
Amado, G. [Gildásio]. (1973). Educação média e fundamental. Rio de Janeiro, Brasília: Livraria José Olympio/Instituto Nacional do Livro/MEC.
Amado, G. [Giovanni]. (2020). A genealogia dos Amado no Brasil: Memória e patrimônio, iconografia e genealogia. [s.l.]: [s.n.].
Amado, H. de H. (1971, 2 de setembro). Serviço Nacional de Informações (Processo nº 1471, Código de Referência: BR DFANBSB V8.MIC, GNC.CCC.82006516). Arquivo Nacional - Banco de Dados Memórias Reveladas - Ministério da Justiça.
Amado, H. de H. (1978, 24 de novembro). Serviço Nacional de Informações (Informação nº 129/116/ARJ/78, BR DFANBSB V8.MIC, GNC.AAA.78115698 - Dossiê). Arquivo Nacional - Banco de Dados Memórias Reveladas - Ministério da Justiça.
Amado, H. de H. (1981). Exercício de vida. Rio de Janeiro: Codecri.
Amado, H. de H., Mesquita, S. D., Dourado, C., & Vital Brazil, C. (1972). Uma experiência interrompida. Rio de Janeiro: Editora Lidador.
Barros, T. (1968, 10 de março). A alegre escola de D. Henriette. Correio da Manhã, p. 3.
Bourdieu, P. (2022). A economia das trocas linguísticas: O que falar quer dizer. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Carmo, A. X. do. (2018). Henriette Amado e seu legado ao Colégio Estadual André Maurois [Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro]. https://www.bdtd.uerj.br:8443/handle/1/10783
Certeau, M. de. (2014). A invenção do cotidiano: Vol. 1. Artes de fazer (22ª ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Chiozzini, D. F., Fagionato, Y. F. C. de O., Marques, S. M. L., & Mannini, B. (2023). Conexões entre classes secundárias experimentais e os ginásios vocacionais (década de 1950 e 1960, Brasil). In N. Dallabrida (Org.), “Brechas no monólito educacional”: Classes secundárias experimentais e inovação do ensino secundário nos anos de 1950 e 1960 (pp. 369–391). Curitiba: Appris.
Chirio, M. (2012). A política nos quartéis: Revoltas e protestos de oficiais na ditadura militar brasileira (A. Telles, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.
Coutinho, M. A. de G. C., & Gouvêa, F. C. F. (2019). Flexa Ribeiro: Secretário de educação de Carlos Lacerda na Guanabara (1960–1965). Educação em Perspectiva, 10, 1–13. https://periodicos.ufv.br/educacao-emperspectiva/article/view/7103
Cunha, N., & Abreu, J. (1963). Classes secundárias experimentais - balanço de uma experiência. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 40(91), 90–151.
Dallabrida, N. (2017). As classes secundárias experimentais: Uma tradição escolar (quase) esquecida. Revista Brasileira de História da Educação, 17(3), 213–234. https://doi.org/10.4025/rbhe.v17n3.978
Dallabrida, N., & Chiozzini, D. (2016). Experimentalismo no ensino secundário nos anos 1950 e 1960. Cadernos de História da Educação, 15(2), 464–467. https://doi.org/10.14393/che-v15n2-2016-1
Elias, N. (2018). Introdução à sociologia. Edições 70.
Ela sabe afastar o jovem do vício. (1971, 7 de agosto). O Jornal, p. 1.
Fernandes, R. (1980, 20 de junho). Henriette: Os jovens não podem ser violentados. Tribuna da Imprensa, p. 9.
Ferreira Jr., A., & Bittar, M. (2008). Educação e ideologia tecnocrática na ditadura militar. Cadernos CEDES, 28(76), 333–355. https://doi.org/10.1590/s0101-32622008000300004
Fico, C. (2012). Espionagem, polícia política, censura e propaganda: Os pilares básicos da repressão. In J. Ferreira & L. d. A. N. Delgado (Eds.), O tempo da ditadura: Regime militar e movimentos sociais em fins do século XX (5ª ed., pp. 167–205). Civilização Brasileira.
Gomes, A. d. C., & Hansen, P. S. (2016). Intelectuais, mediação cultural e projetos políticos: Uma introdução para a delimitação do objeto de estudo. In A. d. C. Gomes & P. S. Hansen (Eds.), Intelectuais mediadores: Práticas culturais e ação política (pp. 7–37). Civilização Brasileira.
História. (s.d.). Colégio Andrews. Recuperado de https://www.andrews.g12.br/paginas/historia
Keller, V. (2014). Carlos Lacerda. In A. A. d. Abreu & C. J. d. Paula (Eds.), Dicionário da política republicana do Rio de Janeiro (pp. 625–636). Editora FGV/CPDOC.
Keller, V. (s.d.). San Tiago Dantas. In Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro. Recuperado em 13 de maio de 2024 de https://www18.fgv.br/CPDOC/acervo/dicionarios/verbetes-biograficos/francisco-clementino-de-san-tiago-dantas
Le Goff, J. (2013). Documento/monumento. In História e memória (B. Leitão, I. Ferreira, & S. F. Borges, Trads.; 7ª ed., pp. 485–499). Editora da Unicamp.
Leal, C. E. (s.d.). Tribuna da imprensa. In Atlas histórico do Brasil. Editora FGV/CPDOC. Recuperado em 6 de maio de 2024 de https://atlas.fgv.br/verbete/6390
Levi, G. (2011). Sobre a micro-história. In P. Burke (Ed.), A escrita da história: Novas perspectivas (pp. 135–163). Editora Unesp.
Lôbo, Y. L. (2002). D. Myrthes: A secretária de educação e cultura da fusão. In Anais do II Congresso Brasileiro de História da Educação – Memória da Educação Brasileira. Sociedade Brasileira de História da Educação. Recuperado de https://drive.google.com/file/d/1FJpHdsK6Bt2QLbkETszzqyn8ItBHStva/view?usp=drive_link
Lobo Neto, F. J. d. S. (2002). Gilson Amado. In M. d. L. d. A. Fávero & J. d. M. Britto (Eds.), Dicionário de educadores no Brasil: Da colônia aos dias atuais (2ª ed., pp. 420–424). Editora UFRJ/MEC-Inep-Comped.
Maconha no André Maurois tem ciência da diretora. (1971, 5 de agosto). Diário de Notícias, p. 3.
Martins, M. d. C. (2014). Reflexos reformistas: O ensino das humanidades na ditadura militar brasileira e as formas duvidosas de esquecer. Educar em Revista, (51), 37–50. https://doi.org/10.1590/s0104-40602014000100004
Milanez, L. (2007). TVE: Cenas de uma história. ACERP.
Motta, M. d. S. (2001). Rio de Janeiro: De cidade-capital a Estado da Guanabara. Editora FGV.
Motta, M. d. S., & Mauad, A. M. (2015). Nos tempos da Guanabara - Uma história visual (1960–1975) (P. Knauss, Ed.). Bazar do Tempo e Edições de Janeiro.
Oliveira, G. F. S., & Vaz, A. F. (2023). Campanhismo, modelo e função social: O caso da Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário CADES (1953–1969). Revista Tempos e Espaços em Educação, 16(35), e18891. https://doi.org/10.20952/revtee.v16i35.18891
Orlandi, E. P. (1998). Paráfrase e polissemia: A fluidez do simbólico. Rua, 4(1), 9–20. https://doi.org/10.20396/rua.v4i1.8640626
Orlandi, E. P. (2007). As formas do silêncio: No movimento dos sentidos (6ª ed.). Campinas, SP: Editora da Unicamp.
Orlandi, E. P. (2023). A linguagem e seu funcionamento: As formas do discurso (7ª ed.). Campinas, SP: Pontes.
Osório, M. (2005). Rio nacional Rio local: Mitos e visões da crise carioca e fluminense. Editora Senac Rio.
Pinto, D. C. (2002). Gildásio Amado. In M. d. L. A. Fávero & J. d. M. Britto (Orgs.), Dicionário de educadores no Brasil: Da colônia aos dias atuais (2ª ed., pp. 414–419). Editora UFRJ/MEC-Inep-Comped.
Pollak, M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, 2(3), 3–15.
Prost, A. (2015). Doze lições sobre a história (G. J. d. F. Teixeira, Trad.; 2ª ed.). Autêntica Editora. (Obra original publicada em 1996)
Ribeiro, R. F. (2023). Por uma revolução conservadora: O centro acadêmico de estudos jurídicos e o fascismo no contexto da revolução de 1930. Sociologia & Antropologia, 13(2). https://doi.org/10.1590/2238-38752023v13210
Rosa, F. T. d., & Dallabrida, N. (2016). Circulação de ideias sobre a renovação do ensino secundário na revista Escola Secundária (1957–1961). História da Educação, 20(50), 259–274. https://doi.org/10.1590/2236-3459/61595
Saviani, D. (2021). História das ideias pedagógicas no Brasil (6ª ed.). Autores Associados.
Savoye, A. (2010). Réforme pédagogique, réforme disciplinaire: L’expérience des Classes nouvelles dans l’enseignement du second degré (1945–1952). In R. D’Enfert & P. Kahn (Eds.), En attendant la réforme: Disciplines scolaires et politiques éducatives sous la IVe République (pp. 51–64). Presses Universitaires de Grenoble.
Servidores dão a solução para pagar aumento na GB. (1971, 5 de agosto). Correio da Manhã, p. 2.
Siqueira, M. N. (2011). O movimento estudantil na Guanabara de 1964 a 1968: Contexto, objetivos, estratégias e consequências. Diálogos, 15(2).
Sirinelli, J.-F. (2003). Os intelectuais. In R. Rémond (Org.), Por uma história política (2ª ed., pp. 231–269). Rio de Janeiro: Editora FGV.
Souza, R. F. (2008). A renovação didática da escola secundária brasileira nos anos 60. Linguagens, Educação e Sociedade, 13(18), 142–156. https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1536
Unir vida-escola é o objetivo do André Maurois. (1969, 16 de outubro). Correio da Manhã, p. 5.
Vieira, F. G., & Dallabrida, N. (2022). Representações das classes secundárias experimentais construídas por Gildásio Amado (1958–1973). Educação e Pesquisa, 48, e246923. https://doi.org/10.1590/s1678-4634202248246923
Copyright (c) 2025 Patrícia Coelho da Costa, Daniel Vilaça dos Santos (Autor)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico consistem na licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado) para quaisquer fins, inclusive comerciais.
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.