O saber que se anuncia: o poder da palavra em tempos de escravidão (Rio de Janeiro, 1830 a 1888)
Resumo
O objetivo neste artigo é mostrar, com base no mapeamento de anúncios de periódicos oitocentistas em circulação na cidade do Rio de Janeiro no período compreendido entre 1830 e 1888 que existiam escravos que sabiam ler e escrever. Procura-se também analisar os significados da inserção de escravos no universo da palavra escrita, sinalizando para a importância de se compreender os diferentes saberes e experiências dos sujeitos escravizados. Dando visibilidade às diferentes possibilidades em torno do aspecto cognitivo e sociológico dos escravos, sujeitos em trânsito, detentores de culturas, conhecimentos e vivências ricas e variadas, defende-se que a educação foi uma forma de resistência e que o aprendizado da leitura e da escrita indicou aos escravos caminhos para a conquista da liberdade.
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