<b>O estado e as políticas de branqueamento da população nas escolas, nas primeiras décadas do século XX, no Paraná
Resumo
As políticas de branqueamento da população foram incorporadas nas escolas do Paraná, nas primeiras décadas do século XX. Estas estavam ancoradas em teorias raciais vigentes no Brasil, desde século XIX. As questões de pesquisa são como as teorias raciais encontraram aplicação nas escolas? Como fazer chegar aos caboclos e aos colonos as lições de higiene física e mental? As fontes de pesquisa são os Relatórios de Governo dos anos de 1920, aRevista O Ensino, publicada pela Diretoria da Educação do Paraná em 1922, os jornais escolares como a Imprensa Escolar, publicados pelas escolas do Paraná de 1939 a 1942, a Revista Labor, publicada no Paraná de 1940 a 1942 e a Revista Escoteiro do Brasil de 1939. As fontes permitem que se compreenda como as políticas estatais de branqueamento e ‘civilizar’ as atitudes e os modos da população foram incorporadas nas escolas do Paraná. Assim, a higiene e educação associaram-se na conformação e homogeneização da população para disciplinar os corpos e as atitudes. Os discursos eugênicos foram veiculados por juristas, pedagogos e filantropos. O professor iria combater os males, para a conversão e produção do cidadão nacional: saudável, disciplinado e trabalhador.
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