A(s) Estrada(s) Não Tomada(s) e a Internacionalização no Brasil: Jornada ou Destino?
Resumo
O objetivo deste artigo é discutir os possíveis rumos que a internacionalização do ensino superior no Brasil pode tomar em um cenário pós pandemia da COVID-19 a partir da autoavaliação institucional conforme proposta na matriz de Amorim (2020). Inspirados pelo poema de Robert Frost e pela metáfora da bifurcação no caminho, abordamos duas orientações da internacionalização do ensino superior, a saber: a de cooperação e a de competição. A revisão da literatura da área aponta uma possível mudança de paradigma (da competição para a cooperação) e a discussão proposta aqui conclui que essa mudança pode ser ampliada/acelerada no contexto pós-pandemia. O estudo é de cunho reflexivo e usa a metáfora do GPS para auxiliar a autoavaliação das instituições de ensino superior (IES) brasileiras nas duas estradas do poema, no contexto da internacionalização, a fim de orientar as IES em estradas ainda não trilhadas em face do contexto sem precedentes imposto pela pandemia. Concluímos que a mudança de rota/paradigma pode ser feita de maneira mais segura com o uso do GPS/autoanálise institucional do processo de internacionalização.
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