<b>Facetas da (im)potência viril na Revista Careta: educação e masculinidades no Estado Novo (1937-1945)
Resumo
Este artigo é fruto do diálogo entre dois campos distintos e coextensivos: a Educação e a discussão sobre gênero, especialmente, no que concerne às masculinidades. Objetiva-se compreender de que maneira a revista Careta, impresso de circulação nacional, atualizava nos anúncios publicitários a reprodução de estereótipos de gênero presentes na educação masculina no período estadonovista (1937-1945). Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo documental, amparada teoricamente na História Cultural, que utiliza como fonte primária a revista Careta. Os resultados apontaram 466 números publicados entre 1937 e 1945, no interior dos quais 4.325 anúncios podem ser lidos dentro da chave interpretativa das masculinidades. Destes, foram selecionados para estudo os cinco que mais se repetiam e galgavam lugar de destaque nas edições. A análise constatou que a referida revista – popular, jocosa e com larga distribuição no país – reproduziu estereótipos de gênero, encorajando os homens a manifestarem comportamentos propriamente viris, bem como expressou o temor masculino da senilidade e da impotência.
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