<b>Reflexões sobre as críticas aos jesuítas no século XVIII</b> - doi: 10.4025/actascieduc.v33i2.14193
Resumo
O tema, neste artigo, é o teor das interpretações da ação dos jesuítas no século XVIII. O principal objetivo é mostrar que elas são produtos da própria história, tal como foi o projeto educacional da Companhia de Jesus nos séculos XVI e XVII. Dessa perspectiva, o teor condenatório contido nas análises dos mais distintos autores dessa época revela o caráter histórico daquela instituição: em face das novas demandas educacionais e sociais da sociedade burguesa, a Companhia de Jesus deixara de ter a mesma importância dos séculos anteriores. Cabe observar também que o teor das interpretações, mais do que revelar a importância daqueles educadores na história, mostra-nos o comprometimento dos autores setecentistas com os novos interesses que passavam a nortear a vida dos homens. Por último, ressaltamos que essa reflexão sobre as diferentes formas de se condenar a Companhia, tanto espacial quanto temporalmente, ajuda-nos também a refletir sobre as razões de algumas críticas feitas a eles serem superadas pela história e outras persistirem, apesar das mudanças sociais inerentes às práticas humanas.
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