The World Bank group as a think tank of Brazilian educacional policies: questions to be discussed

Keywords: primary education; tertiary education; international organisations; theory of social action; epistemological vigilance.

Abstract

This paper is a result of a theoretical reflection on the workings of international organisations in the educational field. It focuses on the World Bank (WB) interventions on politics, and over the planning and management of Brazilian education. Due to it being, nowadays, the biggest external financier of educational projects. According to Fonseca (1998) and Santos (2017), the Bank first aid to Brazilian education was conceded during the 1960s, with its resulting project taking place from 1971 to 1978. Since then, there were more than 60 projects, dealing with tertiary to primary education, combining the workings of the WB, the Brazilian State, and the private sector. Therefore, following the theory of Social Action, we discuss this global group workings, while stating that they can be classified as those of a think tank. As it is, the WB goes beyond being a financing institution, as it advances towards the building of educational policies in the local context of its member-States. As a conclusion, we aim to set the foundations to an epistemological vigilance over this organisation’s contemporary actions, through the perspective already presented.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Almeida, P. R. (2003). O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002. In V. O. Mazzuoli, & L. R. Silva, R (Org.), O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas à luz dos acordos com o FMI (pp. 30-64). RT.

Altmann, H. (2002). Influências do banco mundial no projeto educacional brasileiro. Educação e Pesquisa, 28(1), 77-89. https://doi.org/10.1590/S1517-97022002000100005

Alvim, V. (2004). Neoliberalismo, globalização e americanismo: as estratégias dos organismos financeiros multilaterais. Revista Katálysis, 7(1), 99-110.

Ascolani, A. (2008). Estrategias del banco mundial para el financiamiento de la educación en los países latino-americanos. Educação, 31(2), 139-156.

Azevedo, M. L. N. (2006). A integração dos sistemas de educação superior na Europa: de Roma a Bolonha ou da integração econômica à integração acadêmica [Grupo de trabalho]. Anais da 29ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Caxambu, MG. Recuperado de http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT11-2449--Int.pdf

Ball, S. J. (2001). Diretrizes políticas globais e relações políticas locais em Educação. Currículo sem fronteiras, 1(2), 99-116.

Ball, S. J. (2006). Sociologia das políticas educacionais e pesquisa crítico-social: uma revisão pessoal das políticas educacionais e da pesquisa em política educacional. Currículo sem fronteiras, 6(2), 10-32.

Bonal, X. (2002). Globalización y política educativa: un análisis crítico de la agenda del Banco Mundial para América Latina. Revista Mexicana de Sociología, 64(3), 3-35.

Borges, M. C. A. (2010). A visão de educação superior do Banco Mundial: recomendações para a formulação de políticas educativas na América Latina. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, 26(2), 367-375. https://doi.org/10.21573/vol26n22010.19722

Bourdieu, P. (1998). Contrafogos: táticas para enfrentar a invasão neoliberal. Zahar.

Bourdieu, P. (2001). Contrafogos 2: por um movimento social europeu. Zahar.

Bourdieu, P. (2004). Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico [Prefácio elaborado por Denice Barbara Catani]. Editora UNESP.

Bourdieu, P. (2011a). Razões práticas: sobre a teoria da ação. Papirus.

Bourdieu, P. (2011b). Homo academicus. Editora da UFSC.

Bourdieu, P. (2013). A economia das trocas simbólicas. Perspectiva.

Bourdieu, P., Chamboredon, J. C. & Passeron, J. C. (2015). Ofício de sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. Vozes.

Carvalho, C. H. A. (2004). Agenda neoliberal e a política pública para o ensino superior nos anos 90 [GT: Política de Educação Superior, n.11]. Anais da 27º Reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Caxambú, MG. http://27reuniao.anped.org.br/gt11/t114.pdf

Castro, C. M. (2012). Bancos multilaterais podem educar o mundo?. In R. Cowen, A. M. Kazamias, & E. Ulterhalter, Educação comparada: panorama internacional e perspectivas (Vol. 1, pp. 553-580). Capes.

Charlot, B. (2007). Educação e globalização: uma tentativa de colocar ordem no debate. Sísifo/Revista de Ciências da Educação, 4(1), 129-136.

Coelho, J. C. (2012). Economia, poder e influência externa: o Banco Mundial e os anos de ajuste na América Latina. Ed. Unifesp.

Costa, J. A. F. (2006). Proteção e promoção do investimento estrangeiro no Mercosul – uma ferramenta para a implementação de um bom clima de investimentos. Revista Brasileira de Política Internacional, 49(2), 60-77. https://doi.org/10.1590/S0034-73292006000200004

De Blasi, J. (2005). Avaliação como eixo das reformas da educação superior na América Latina: os casos da Argentina, Brasil, México e Chile [Tese de Doutorado, Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas].

Espinoza, Ó. (2016). El rol del banco mundial en la conformación de las políticas de educación superior en las sociedades en desarrollo. In A. A. Fávero, & G. Tauchen (Org.), Políticas de educação superior e docência universitária: diálogos sul-sul (pp. 15-71). CRV.

Fonseca, M. (1998). O Banco Mundial como referência para a justiça social no terceiro mundo: evidências do caso brasileiro. Revista da Faculdade de Educação, 24(1), 37-69.

Fonseca, M. (2013). O Banco Mundial e a educação: reflexões sobre o caso brasileiro. In p. Gentili, Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação (pp. 159-183). Vozes.

Harvey, D. (2005). Condição Pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Edições Loyola.

Harvey, D. (2014). O novo imperialismo. Edições Loyola.

Ianni, O. (2013). Teorias da globalização. Civilização Brasileira.

Maffra, L. C. A. (2011). O papel do banco mundial na formação da agenda de reformas em C&T e ensino superior: a experiência da Argentina e Brasil com comunidades epistêmicas [Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo].

Martins, M. D., & Farias, F. (2007). O conceito de pobreza do banco mundial. Tensões Mundiais, 3(5), 202-219. https://doi.org/10.33956/tensoesmundiais.v3i5.725

Medvetz, T. (2008). Think tanks as an emergent field. SSRC.

Mello, H. D. A. (2012). O Banco Mundial e a educação no Brasil: convergências em torno de uma agenda global [Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas].

Ocampo, J. A., & Flores, L. E. B. (2015). O desenvolvimento econômico da América Latina desde a independência. Elsevier.

Pereira, J. M. M. (2010). O Banco Mundial como ator político, intelectual e financeiro (1944-2008). Civilização Brasileira.

Puello-Socarrás, J. F. (2013). Ocho tesis sobre el Neoliberalismo (1973-2013). In H. Ramírez (Org.), O neoliberalismo sul-americano em clave transnacional: enraizamento, apogeu e crise (pp. 13-57). Oikos.

Reis, M. L. M. (2001). A universidade pública em crise: dilemas e desafios frente à globalização e ao Mercosul [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina]. Repositório da Universidade Federal de Santa Catarina. https://bitily.me/aZiEZ

Rigolin, C. C. D., & Hayashi, M. C. P. I. (2013). A produção de conhecimento institucionalizado nos think tanks brasileiros: ciência, tecnologia e inovação segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (1995-2010). Universitas Humanística, 1(76), 393-41.

Rizvi, F., & Lingard, B. (2012). A OCDE e as mudanças globais nas políticas de educação. In R. Cowen, A. M. Kazamias, & E. Ulterhalter, Educação comparada: panorama internacional e perspectivas (pp. 531-551). Unesco, Capes.

Robertson, S. L. (2012). A estranha não morte da privatização neoliberal na estratégia 2020 para a educação do Banco Mundial. Revista Brasileira de Educação, 17(50), 283-302. https://doi.org/10.1590/S1413-24782012000200003

Santos, B. S. (2002). A globalização e as ciências sociais. Cortez.

Santos, T. R. F. S. (2014). Análise psicopedagógica da proposta educacional Aprendizagem para Todos do Grupo Banco Mundial [Monografia de Graduação, Universidade Federal da Paraíba].

Santos, T. R. F. S. (2017). Análise da atuação do Grupo Banco Mundial na educação superior do Brasil [Dissertação de Mestrado]. Universidade Federal de Pernambuco.

Seitenfus, R. A. S. (2005). Manual das organizações internacionais. Livraria do Advogado Ed.

Sguissardi, V. (2000). O Banco Mundial e a educação superior: revisando teses e posições. Universidade e Sociedade, 10(22), 66-77.

Silva, C. C., Azzi, D., & Bock, R. (2005). Banco mundial em foco: um ensaio sobre a sua atuação na educação brasileira e na da América Latina (dossiê). Ação Educativa, ActionAid Brasil.

Silva, M. A. (2002). Intervenção e consentimento: a política do Banco Mundial. Autores Associados; Fapesp.

Solé, A. P. (1995). Las políticas del FMI y del banco mundial y los derechos de los pueblos. Revista CIDOB D'Afers Internacionals, 29(30), 139-175.

Teodoro, A. N. D. (2008). Novos modos de regulação transnacional de políticas educativas. Evidências e possibilidades. In A. N. D. Teodoro, & A. C. Scocuglia (Org.), Tempos e andamentos nas políticas de educação: estudos iberoamericanos (pp. 19-38). Liber Livro Editora.

Velho, L. (1998). Políticas governamentais e motivações para aproximar pesquisa acadêmica e setor produtivo. In J. Velloso (Org.), O ensino superior e o Mercosul (pp. 113-155). Garamond.

World Bank Group. (2000). Higher education in developing conutries: peril and promise. https://documents1.worldbank.org/curated/en/345111467989458740/pdf/multi-page.pdf

World Bank Group. (2011). Learning for all: investing in people’s knowledge and skills to promote development. https://documents1.worldbank.org/curated/en/685531468337836407/pdf/644870WP0Learn00Box0361538B0PUBLIC0.pdf

World Bank Group. (2016). What matters most for tertiary education systems: a framework paper. https://openknowledge.worldbank.org/bitstream/handle/10986/26516/114295-WP-PUBLIC-SABER-Tertiary-Framework.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Published
2025-05-05
How to Cite
Santos, T. R. F. da S., & Tavares, A. C. R. (2025). The World Bank group as a think tank of Brazilian educacional policies: questions to be discussed . Acta Scientiarum. Education, 47(1), e66480. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v47i1.66480
Section
History and Philosophy of Education