Education and the anti-nazifascist struggle in Brazil: implications for the field of curricular studies in the voice of master's and doctoral students

Keywords: education; antifascism; curriculum; postgraduate studies.

Abstract

The prime purpose of this research is to comprehend the main implications and consequences that the rise of the extreme right wing in Brazil has had on Education, possibly in the field of curriculum studies, from the perception of master's and doctoral students who attended a discipline on Curriculum and Teacher Education, in a postgraduate program on Education, at a federal university of a Midwestern region of Brazil, in the period of 2.2022, through the application of a questionnaire with semi-structured questions. We situated the discussions on the concept of fascism in History from a bibliographical review, to then discuss the consequences of its manifestations in the educational field, especially concerning the curriculum. Preliminarily, the data showed that there might be the existence of a ‘fascistised curriculum’, marked by an authoritarian and mono-centered feature throughout its pedagogical architecture, besides not taking Science as core, or when it does, it disregards ancestral forms that arose from intentionally dehumanized cultures. At the same time, it is imperative to elaborate and practice, based on some assumptions, a ‘critical and socially anti-capitalist and anti-Nazifascist curriculum’ that has as main characteristics: to consider the different forms of democratic collaboration as a starting point in its elaboration, planning, implementation, and evaluation; to consider and respect the different ways of being, existing, and staying in each place; to repudiate any forms and manners of authoritarian and truculent decisions throughout the pedagogical process; and to develop, through teaching autonomy, countless actions of intellectual combat against discriminatory practices of all kinds: gender, sexual orientation, race/ethnicity, social class, religion, etc. These archetypes led us to confirm the ideological conception that anti-fascism and anti-capitalism are sides of the same coin and that it is possible to defeat them.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Almeida, S. L. (2019). Racismo estrutural. São Paulo, SP: Pólen.

Apple, M. W. (2006). Ideologia e currículo (3. ed.). Porto Alegre, RS: Penso.

Assis, S. G., Constantino, P., & Avancini, P. C. (2010). Impactos da violência na escola: um diálogo com professores. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz.

Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Lisboa, PT: Lisboa Edições 70.

Bernardi, A. J. B., & Morais, J. A. (2021). Fascismo à brasileira? Análise de conteúdo dos discursos de Bolsonaro após o segundo turno das eleições presidenciais de 2018. Política & Sociedade, 20(48), 300-327. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7984.2021.72401

Bolsonaro compara apuração com 2014 e coloca urnas em xeque. (2022, 6 de outubro). Poder 360. Recuperado de https://www.poder360.com.br/eleicoes/bolsonaro-compara-apuracao-com-2014-e-coloca-urnas-em-xeque/

Brasil registrou 12 ataques com armas de fogo em escolas nos últimos 20 anos, aponta levantamento. (2022, 25 de novembro). G1. Recuperado de https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2022/11/25/brasil-registrou-12-ataques-em-escolas-nos-ultimos-20-anos-aponta-levantamento.ghtml

Brasil tem histórico de alto índice de violência escolar: veja dados sobre agressão contra professores. (2023, 27 de março). G1. Recuperado de https://g1.globo.com/educacao/noticia/2023/03/27/brasil-tem-historico-de-alto-indice-de-violencia-escolar-veja-dados-sobre-agressao-contra-professores.ghtml

Calejon, C. (2021). Tempestade perfeita: o bolsonarismo e a sindemia Covid-19 no Brasil. São Paulo, SP: Contracorrente.

Canabarro, I. S. (2014). Caminhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV): memórias em construção. Revista Seqüências Estudos Jurídicos Políticos, 35(69), 215-234.

Casara, R. R. R. (2020). Bolsonaro: o mito e o sintoma. São Paulo, SP: Contracorrente.

Centro Regional das Nações Unidas pela Paz, Desarmamento e Desenvolvimento na América Latina e Caribe [Unlirec]. (2019). Armas de fogo em escolas da América Latina e Caribe: abordagens, desafios e respostas. Lima, PE: Unlirec.

Cury, C. R. J. (1989). Educação e contradição: elementos metodológicos para uma teoria crítica do fenômeno educativo. São Paulo, SP: Cortez.

Dias, A. (2007). Os Anacronautas do teutonismo virtual: uma etnografia do neonazismo na Internet. Campinas, SP: Unicamp.

Estadão Conteúdo (2019, 23 de novembro). Ministro da Educação diz que universidades federais plantam maconha. Exame. Recuperado de https://exame.com/brasil/ministro-da-educacao-diz-que-universidades-federais-plantam-maconha/

Fanon, F. (1961). Os condenados da terra. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Focault, M. (2001). Préface. In M. Focault (Ed.), Dits et écrits, II: 1976-1988. Paris, FR: Gallimard.

Franco, M. L. P. B. (2008). Análise de conteúdo (3 ed.). Brasília, DF: Liber livro Editora.

Gellately, R. (2011). Apoiando Hitler: consentimento e coerção na Alemanha nazista. Rio de Janeiro, RJ: Record.

Geronimo, A. S., Cerveró, A. C., & Oliveira, H. P. C. (2022). Fake news no ambiente digital: um fenômeno mercadológico de narrativas populistas nas redes sociais. Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, 15(1), 295-313. DOI: https://doi.org/10.26512/rici.v15.n1.2022.42502

Gramsci, A. (1982). Os intelectuais e a organização da cultura (4 ed.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Jacobi, P. (2003). Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, (118), 189-205.

Konder, L. (2009). Introdução ao fascismo. São Paulo, SP: Expressão Popular.

Lucena, A. (2023, 10 de março). A quantidade de golpistas ainda presos pelos atos do 8 de janeiro, segundo o STF. Carta Capital. Recuperado de https://www.cartacapital.com.br/justica/a-quantidade-de-golpistas-ainda-presos-pelos-atos-do-8-de-janeiro-segundo-o-stf

Lynch, C., & Cassimiro, P. H. (2022). O populismo reacionário: ascensão e legado do bolsonarismo. São Paulo, SP: Contracorrente.

Marcolino, E. C., Silva, C. R. D. V., Dias, J. A., Medeiros, S. P. C., Cavalcanti, A. L., Clementino, F. S., & Miranda, F. A. N. (2019). Violência escolar entre adolescentes: prevalência e fatores associados a vítimas e agressores. REME – Revista Mineira Enfermagem, 23, e-1214.

Marx, K. (1974). Prefácio. In K. Marx (Ed.), O capital (Vol. 5). Coimbra, PT: Centelha-Promoção do Livro, Sarl.

Marx, K. (1989). Contribuição para a crítica da economia política. São Paulo, SP: Mandacaru.

Mascaro, A. L. (2022). Crítica ao fascismo. São Paulo, SP: Boitempo.

Morfaux; L.-M., & Lefranc, J. (2009). Dicionário da filosofia e das ciências humanas. Lisboa, PT: Instituto Piaget.

Netto, J. P. (2011). Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo, SP: Expressão Popular.

Oliveira, A. (2016, 20 de abril). Elogio à tortura, dupla moral e enrolados na Justiça em nove votos na Câmara. El País. Recuperado de https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/19/politica/1461019293_721277.html

Pinar, W. F. (2007). O que é a teoria do currículo? Porto, PT: Porto.

Rago, M., & Veiga-Neto, A. (2009). Apresentação: para uma vida não fascista. In M. Rago, & A. Veiga-Neto, (Orgs.), Para uma vida não-fascista (p. 9-12). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas (3 ed., rev. e ampl.). São Paulo, SP: Atlas.

Rodrigues, R. N. (1977). Os africanos no Brasil. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional.

Runciman, D. (2018). Como a democracia chega ao fim. São Paulo, SP: Todavia.

Santos, A. V. (2012). Educação e fascismo no Brasil: a formação escolar da infância e o Estado Novo (1937-1945). Revista Portuguesa de Educação, 25(1), 137-163. DOI: https://doi.org/10.21814/rpe.3019

Santos, A. V. (2015). Elementos de uma história do currículo: relações educação e poder sob regime totalitário no Brasil e na Itália. e-Curriculum, 13(2), 232-251.

Sassoon, D. (2009). Mussolini e a ascensão do fascismo. Rio de Janeiro, RJ: Agir.

Silva Júnior, J. R., & Fargoni, E. H. E. (2020). Bolsonarismo: a necropolítica brasileira como pacto entre fascistas e neoliberais. Revista Eletrônica de Educação, 14, e4533133. DOI: https://doi.org/10.14244/198271994533

Silva, M. L.,& Hillesheim, B. (2021). “Jogos de verdade”, educação e o ethos do fascismo contemporâneo. Perspectiva, 39(1), 1-17. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2021.e69860

Silva, T. T.,& Moreira, A. F. B. (1995). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis, RJ: Vozes.

Souza, A. P. L. (2020, 30 de outubro). Terraplanismo ‘constitucionalista’. Líder de Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), diz que vai apresentar projeto convocando nova Constituinte. Carta Capital. Recuperado de https://www.cartacapital.com.br/justica/terraplanismo-constitucionalista/

Stanley, J. (2018). Como funciona o fascismo: a política do “nós” e “eles”. Porto Alegre, RS: L&PM.

Tokarnia, M. (2021, 10 de setembro). IBGE: um em cada dez estudantes já foi ofendido nas redes sociais. Agência Brasil. Recuperado de https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-09/ibge-um-em-cada-dez-estudantes-ja-foi-ofendido-nas-redes-sociais

Trevisan, A. L. (2020). Educação e violência: a educação contra o fascismo. Educação, 43(2), e35788. DOI: https://doi.org/10.15448/1981-2582.2020.2.35788

Triviños, A. N. S. (2011). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, SP: Atlas.

Veiga-Neto, A. (2009). O Currículo e seus três adversários: os funcionários da verdade, os técnicos do desejo, o fascismo. In M. Rago, & A. Veiga-Neto, (Orgs.), Para uma vida não-fascista (p. 13-26). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Published
2023-11-30
How to Cite
Silva, F. T. (2023). Education and the anti-nazifascist struggle in Brazil: implications for the field of curricular studies in the voice of master’s and doctoral students. Acta Scientiarum. Education, 46(1), e68009. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v46i1.68009
Section
Chamada Temática - A ascensão dos populismos e a crise democrática: desafios par