A A pretexto de una biblioteca conventual amazónica: libros, educación y presencia mercedária en Belém do Grão-Pará en los siglos XVII y XVIII
Resumen
Los mercedarios llegaron a la Amazonía en 1639 y al año siguiente fundaron su primer convento en Belém en el estado independiente de Grão-Pará y Maranhão, al final del período de la Unión Ibérica (1580-1640). Viniendo de Quito, en el Virreinato del Perú, acompañaron la expedición de regreso de Pedro Teixeira, a través del río Amazonas, luego de que los portugueses hubieran emprendido el ascenso y exploración del río, desde Belém hasta Ecuador. Hicieron una importante contribución a la fundación de Belém y al desarrollo de la región amazónica. El convento, hito arquitectónico de la ciudad, fue un importante centro de formación de la Orden de la Merced y sus frailes ganaron reconocimiento por su preparación intelectual para el ejercicio de la docencia y la promoción de la cultura letrada. La biblioteca del convento destacaba no sólo por la cantidad de libros, sino también por la variedad y riqueza de su colección. De él no queda nada más que la información registrada en el Inventario de bienes incautados a los religiosos mercedarios extintos en la Capitanía de Pará, manuscrito en custodia del Archivo Nacional, que fue producido en 1794, cuando los mercedarios fueron expulsados de Belém. El estudio del acervo bibliográfico ayuda a comprender cómo los libros apoyaron las funciones misioneras y educativas realizadas por los miembros de la Orden Mercedária en la Amazonía.
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