Proyectos de educación para la salud en escuelas portuguesas: percepciones sobre su implementación

Palabras clave: bienestar infantil; educación para la salud; proyectos educativos.

Resumen

Los niños y los jóvenes deben poder tomar decisiones responsables. Este artículo tiene como objetivo caracterizar la implementación de proyectos escolares enfocados a la promoción de la salud y la educación en el aprendizaje del alumnado y la prevención de riesgos de acuerdo con las percepciones de 14 coordinadores de proyectos escolares, 13 directores de escuela y 1 subdirector. Se realizaron entrevistas semiestructuradas, individuales y por parejas, en 14 grupos escolares del Alentejo (Portugal). Se consideraron cinco dimensiones de análisis: organización, comunitaria, ecológica, psicosocial y curricular. De los resultados surge un escenario divergente. Los participantes informan de la existencia de muchas y diversas actividades que involucran a diferentes actores dentro y fuera de las escuelas, reconociendo resultados positivos para el alumnando, el clima escolar y sus familias. Sin embargo, tuvieron dificultades para señalar pruebas específicas que sustentaran su percepción. El seguimiento y la evaluación del proceso se consideran una de las mayores fragilidades. Se delinean recomendaciones específicas alineadas con cada dimensión.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

A Declaração de Jacarta: sobre Promoção de saúde no Século XXI. (1997). https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_jacarta_1997.pdf

Andrade, M. I. (1995). Educação para saúde: guia para professores e educadores. Texto Editora.

Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação [ABAE]. (2014). Quem somos. Eco-Escolas. https://ecoescolas.abae.pt/sobre/quem-somos/

Bardin, L. (1994). Análise de conteúdo. Edições 70.

Barlow, D., Nock, M., & Hersen, M. (2009). Single-case experimental designs: strategies for studying behavior change. Allyn & Bacon.

Barry, M. M., Clarke, A. M., Jenkins, R., & Patel, V. (2013). A systematic review of the effectiveness of mental health promotion interventions for young people in low- and middle-income countries. BMC Public Health, 13, 835. https://doi.org/10.1186/1471-2458-13-835

Bartelink, N., Bessems, K., & Prevo, L. (2020). SHE monitoring report 2020: overall report of the SHE member countries (Issue October). Schools for Health in Europe Network Foundation.

Bernardino, E. R. (2009). A (re)construção da indentidade profissional do professor supervisor [Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa]. http://hdl.handle.net/10451/3492

Bodgan, R. C., & Biklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria dos métodos. Porto Editora.

Bonito, J. (2015). La educación para la salud en la actualidad: algunas breves notas. Atención Primaria, 47(Espec Cong 1), 33-38. https://www.elsevier.es/es-revista-atencion-primaria-27-pdf-X0212656715474954

Boutinet, J.-P. (1996). Antropologia do projeto. Instituto Piaget.

Cabanillas, M. C., & Méndez, E. L. (2008). Educación para la salud: guía práctica para promover estilos de vida saludables. Pirámide.

Carvalho, A., & Carvalho, G. S. (2006). Educação para a saúde: conceitos, práticas e necessidades de formação. Lusociência.

Carvalho, A., Matos, C., Minderico, C., Almeida, C. T., Abrantes, E., Mota, E. A., Nunes, E., Amann, G. P. Von, Lopes, I., Bettencourt, J., Ribeiro, J. P., Ladeiras, L., Durval, M., Martins, M., Narigão, M., Frango, P., Leal, P., Graça, P., Melo, R., & Lima, R. M. (2017). Referencial de educação para a saúde. Direção-Geral da Educação. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Esaude/referencial_educacao_saude_original_4julho2017_horizontal.pdf

Cortesão, L., Leite, C., & Pacheco, J. A. (2002). Trabalhar por projeto em educação: uma inovação interessante? Porto Editora.

Coutinho, C. P. (2015). Metodologias de investigação em ciências sociais e humanas: teoria e prática. Edições Almedina.

Dadaczynski, K., Jensen, B. B., Viig, N. G., Sormunen, M., Seelen, J. von, Kuchma, V., & Vilaça, T. (2020b). Health, well-being and education: Building a sustainable future. The Moscow statement on Health Promoting Schools. Health Education, 120(1), 11-19. https://doi.org/10.1108/HE-12-2019-0058

Dadaczynski, K., Rathmann, K., Hering, T., & Okan, O. (2020a). The role of school leaders' health literacy for the implementation of health promoting schools. International Journal of Environmental Research Public Health, 17(6), 1855. https://doi.org/10.3390/ijerph17061855

Delors, J. (2010). Learning: the treasure within; report to UNESCO of the International Commission on Education for the Twenty-first Century. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000109590

Dias, M. L. (2013). Escola, saúde e sociedade: estudos de avaliação de projetos de educação para saúde. [Tese de Doutorado, Departamento de Educação e Psicologia, Universidade de Aveiro]. http://hdl.handle.net/10773/10928

Dias, M. L., Loureiro, M. J., & Loureiro, M. I. (2010). Avaliação de projetos em educação para a saúde em meio escolar: um referencial possível. Anais do 2º Congresso Internacional sobre Avaliação em Educação. Aprender ao longo da vida: contributos, perspetivas e questionamentos do currículo e da avaliação. Universidade do Minho, Instituto de Educação, Portugal.

European Network of Health Promoting Schools. (1997). First Conference of the European Network of Health Promoting Schools “The Health Promoting School - an investment in education, health and democracy”. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/108410/E72971.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra.

Gugglberger, L. (2021). A brief overview of a wide framework – Health promoting schools: a curated collection. Health Promotion International, 36(2), 297-302. https://doi.org/10.1093/heapro/daab037

Instituto Nacional de Estatística. (2021). Estatísticas demográficas 2021. Instituto Nacional de Estatística.

Jones, J. T., & Furner, M. (1998). Health-promoting schools: a healthy setting for living, learning and working. World Health Organization. https://apps.who.int/iris/handle/10665/63868

Jourdan, D., Gray, N. J., Barry, M. M., Caffe, S., Cornu, C., Diagne, F., El Hage, F., Farmer, M. Y., Slade, S., Marmot, M., & Sawyer, S. M. (2021). Supporting every school to become a foundation for healthy lives. The Lancet Child and Adolescent Health, 5(4), 295-303. https://doi.org/10.1016/S2352-4642(20)30316-3

Kickbusch, I. (1988). La promoción de la salud. Tipología. Papeles de Gestión Sanitaria, 11, 39-54.

Kickbusch, I. (2012). Aprender para o bem-estar: uma prioridade política para as crianças e os jovens na Europa. Um processo para a mudança. Fundação Calouste Gulbenkian.

Langford, R., Bonell, C., Jones, H., Pouliou, T., Murphy, S., Waters, E., Komro, K., Gibbs, L., Magnus, D., & Campbell, R. (2015). The World Health Organization’s Health Promoting Schools framework: a Cochrane systematic review and meta-analysis. BMC Public Health, 15(130), 1-15. https://doi.org/10.1186/s12889-015-1360-y

Lei No. 60/2009 de 06 de agosto de 2009. (2009). Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar. Diário da República, 1st série, no. 151, pp. 5097-5098. https://files.diariodarepublica.pt/1s/2009/08/15100/0509705098.pdf

Lima, E. R. P. (2011). O papel do currículo na construção coletiva de uma escola de qualidade para todos. http://www.webartigos.com/artigos/o-papel-do-currículo-na-construção-coletiva-de-uma-escola-de-qualidade-para-todos/66398/print/

Lusquinhos, L., & Carvalho, G. S. (2019). Educação para a saúde nas escolas portuguesas: diretrizes dos setores da saúde e da educação. Revista de Enfermagem Referência, 4(21), 1-12. https://doi.org/10.12707/RIV19020

Matos, M. G., Reis, M., Ramiro, L., Pais-Ribeiro, J. L., & Leal, I. (2014). Educação sexual em Portugal: legislação e avaliação da implementação nas escolas. Psicologia, Saúde & Doenças, 15(2), 335-355. https://hdl.handle.net/10216/76775

Ministério da Educação, Gabinete da Ministra. (2005). Despacho n.º 25.995/2005, de 16 de dezembro (2005). Diário da República, 2a. série, no. 240, pp. 17515–17516. https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/25995-2005-2972757

Motta, M. L., & Alves, M. P. (2013). Avaliação de projetos de educação para a saúde: uma abordagem qualitativa. Indagatio Didactica, 5(2), 1-16. https://doi.org/10.34624/id.v5i2.4438

Navarro, M. F. (1999). Educar para a saúde ou para a vida? Conceitos e fundamentos para novas práticas. In J. Precioso, F. Viseu, L. Dourado, T. Vilaça, R. Henriques, & T. Lacerda (Orgs.), Educação para a saúde (pp. 13-28). Universidade do Minho.

Oliveira, H. M. J. (2015). A educação para a saúde nos estabelecimentos de ensino público do concelho de Castelo Branco: elementos contributos para a sua avaliação. [Dissertação de Mestrado, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Beira Interior]. https://ubibliorum.ubi.pt/handle/10400.6/4303

Paim, J. S., & Nunes, T. C. M. (1992). Contribuições para um programa de educação continuada em saúde coletiva. Cadernos de Saúde Pública, 8(3), 262-269. https://doi.org/10.1590/S0102-311X1992000300006

Schools for Health in Europe [SHE]. (2020). SHE monitoring report 2020: overall report of the SHE member countries. Schools for Health in Europe Network Foundation. https://www.schoolsforhealth.org/sites/default/files/editor/mapping/she-overall-report-2020-final.pdf

Stake, R. (1994). Case studies. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln (Eds.), Handbook of qualitative research (pp. 236-247). Sage Publications.

Steketee, M., Jonkman, H. B., Berten, H., & Vettenburg, N. (2013). Alcohol use among adolescents in Europe: environment research and preventive action. The Verwey-Jonker Institute. www.verwey-jonker.nl/doc/.../2708_Alcohol-use-Among-Adolescents-in-Europe.pdf

Stufflebeam, D. L. (2000). The CIPP model for evaluation. In D. L. Stufflebeam, G. F. Madaus, & T. Kellaghan, (Eds.), Evaluation models (2nd ed., Chapter 16). Kluwer Academ ic Publishers.

Takanishi, R., & Hamburg, D. A. (1997). Preparing adolescents for the twenty-first century. Cambridge University Press.

Tong, A., Sainsbury, P., & Craig, J. (2007). Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. International Journal for Quality in Health Care, 19(6), 349-357. https://doi.org/10.1093/intqhc/mzm042

Unesco. (2009). Health Promoting Schools: a framework for action. Health and Education Resource Centre. WHO Western Pacific Region.

World Health Organization. (1991). International Conference on Health Promotion: Supportive Environments for Health. https://apps.who.int/iris/handle/10665/59965

World Health Organization. (2000). The 5th Global Conference on Health Promotion. https://www.who.int/teams/health-promotion/enhanced-well-being/fifth-global-conference

World Health Organization. (2012). Health education: theoretical concepts, effective strategies and core competencies: a foundation document to guide capacity development of health educators. https://apps.who.int/iris/handle/10665/119953

World Health Organization. (2021). Making every school a health-promoting school: implementation guidance. https://www.who.int/publications/i/item/9789240025073

Publicado
2025-07-11
Cómo citar
Souza, R., Ferreira, C., Lopes, B., & Bonito, J. (2025). Proyectos de educación para la salud en escuelas portuguesas: percepciones sobre su implementación. Acta Scientiarum. Education, 47(1), e69903. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v47i1.69903
Sección
Historia y Filosofía de la Educación