A dive into silence: the mystery of History class

  • Gabriel Torelly Universidade Federal de Santa Catarina
  • Nilton Mullet Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Keywords: imagination; creation; history teaching.

Abstract

This article is a provocation to thought resulting from two researches: one who thinks the role of imagination in History teaching; and another that deals with the limits of language in the theoretical perspective of philosophies of difference. Located in this thematic intersection, via bibliographical review, it deals with silence and mystery as articulating elements of History class, considering silence as a concept that allows a non-referential look to the classroom, perceiving this space as multiplicity of creative forces. The aim is to accent the creative element in contrast with the reactive element, which is demonstrated by a problematization of the timeline, understood as a control dispositive of duration and bodies. The classroom thus has a mixed nature, consisting both of actualizations and individuations that delimit the formal possibilities of temporalization as well as of virtualities that are insinuated in order to disrupt the formal strata and produce difference. The mystery is what happens in a History class that has silence as generator element. Lastly, the generator element of this History class, the silence, is considered as condition of possibility for happenings.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Bergson, H. (2010a). Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito (4a ed., Paulo Neves, Trad.). São Paulo, SP: WMF Martins Fontes.

Bergson, H. (2010b). A evolução criadora (Adolfo Casais Monteiro, Trad.). São PauloSP: Unesp.

Bergson, H. (2006). O pensamento e o movente: ensaios e conferências (Bento Prado Neto, Trad.). São Paulo, SP: Martins Fontes.

Blanchot, M. (2010). A conversa infinita (Vol. 1, Aurélio Guerra Neto, Trad.). São Paulo, SP: Escuta.

Bréhier, É. (2012). A teoria dos incorporais no estoicismo antigo (Fernando Padrão de Figueiredo e José Eduardo Pimentel Filho, Trad.). Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.

Deleuze, G. (2015). Logique du sens. Paris, FR: Les éditions de minuit.

Deleuze, G. (2012). Bergsonismo (2a ed., Luiz B. L. Orlandi, Trad.) São Paulo, SP: Editora 34.

Deleuze, G. (2011). Crítica e clínica (2 ed., Peter Pál Pelbart, Trad.). São Paulo, SP: Ed. 34.

Deleuze, G. (2005). Foucault (Cláudia Sant’Anna Martins, Trad). São Paulo, SP: Brasiliense.

Deleuze, G. (1996). O atual e o virtual. In É. Alliez. Deleuze Filosofia Virtual (Heloísa B.S. Rocha, Trad.). São Paulo, SP: Ed.34.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2012). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia (Vol. 4, 2a ed., Suely Rolnik, Trad.). São Paulo, SP: Editora 34.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2011). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia (Vol. 2, 2a ed., Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão, Trad.). São Paulo, SP: Ed. 34.

Foucault, M. (2009). O pensamento do exterior. In M. Foucault. Ditos e Escritos III. Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema (2a ed., Inês Autran Dourado Barbosa, Trad.). Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.

Kopenawa, D., & Albert, B. (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami (Prefácio de Eduardo Viveiros de Castro; Beatriz Perrone-Moisés, Trad.). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Lévi-Strauss, C., & Eribon, D. (2005). De perto e de longe (Léa Mello e Julieta Leite, Trad.). São Paulo, SP: Cosac Naify.

Nietzsche, F. (2005). Escritos sobre história (Noéli Correia de Melo Sobrinho, Trad.). São Paulo, SP: Loyola.

Nietzsche, F. (2001). A gaia ciência (Paulo César de Souza, Trad.). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Pereira, N. M. (2018). O que se faz em uma aula de História? Pensar sobre a colonialidade do tempo. Revista Pedagógica, 20(45), 16-35. DOI: 10.22196/rp.v20i45.4512

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In E. Lander (Org.), A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas (p. 107-130). Colección Sur Sur. Buenos Aires: CLACSO. Recuperado de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2591382/

Seffner, F. (2012). Comparar a aula de história com ela mesma: valorizar o que acontece e resistir à tentação do juízo exterior (ou uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa). Revista Historiae, 3(1), 121-134.

Sontag, S. (1987). A Vontade Radical: estilos (João Roberto Martins Filho, Trad.). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Viveiros de Castro, E. (2015). Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, SP: Cosac Naify.

Published
2021-08-04
How to Cite
Torelly, G., & Pereira, N. M. (2021). A dive into silence: the mystery of History class. Acta Scientiarum. Education, 43, e48735. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v43i0.48735
Section
History and Philosophy of Education