Disobedience, insubordination and radicality in research in education

Keywords: science; educational research; diversity; epistemic disobedience.

Abstract

I’m using this text to critically reflect on the trajectory of scientific training in different formative itineraries at public universities, especially those in the state of Mato Grosso do Sul. Scientific initiation supervision, supervision of undergraduates, specialization and master’s degree work, research groups, teaching and extension projects, a series of activities that justify the social reason for a university. The occupation of these spaces allowed us to problematize: does science dialogue assertively with subjects from non-moralistic places? Those where the moralistic effects of standardization for being, existing and thinking have not worked? With this problem, I take science as a counter-hegemonic manifesto of the objectified use of subjects of diversity by researchers. As a theoretical-methodological approach, I embrace decolonial, non-normative epistemes, which propose the use of disobedient and non-submissive practices to catalogue different scientific methodologies and practices that go against the effects of normalization without losing focus on the scientific and ethical integrity of research into education and diversity. I then approach the perspectives of female researchers whose social identities distance themselves from the universe of reference predefined by the processes of normalization (white, male, heterosexual, elitist, married, Catholic). I propose to value practices of disobedient, non-submissive and radicalizing subjection, seen as dirty under the gaze of the effects of the cisheteroterrorist patterns of power, in order to contribute to the attempt to build other possibilities for research practices in diversity and education without losing sight of academic and ethical integrity.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Anzaldúa, G. (2021). A Vulva é uma ferida aberta e outros ensaios. A Bolha.

Butler, J. (2015). Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Civilização Brasileira.

Chizzotti, A. (2003). A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação, 16(2), 221-236.

Dicionário online de Língua Portuguesa. (2024). https://www.dicio.com.br.

Fanon, F. (2008). Pele negra, máscaras brancas. EDUFBA.

Figueiredo, A. (2017). Descolonização do conhecimento no século XXI. In A. R. Santiago, J. C. Carvalho, R. C. S. Barros, & R. S. Silva (Orgs.). Descolonização do conhecimento no contexto afro-brasileiro (pp. 79-106). UFRB.

Hooks, B. (2013). Ensinando a transgredir: educação como prática de liberdade. WMF Martins Fontes.

Maldonado-Torres, N. (2007). Sobre la colonialidade del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In S. Castro-Gomez, & R. Grosfroguel (Eds.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global (pp. 127-168). Siglo del ombres.

Maldonado-Torres, N. (2008). A topologia do ser e geopolítico do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, 80(2), 71-114. https://doi.org/10.4000/rccs.695

Maldonado-Torres, N. (2016). Transdisciplinaridade e decolonialidade. Revista Sociedade e Estado, 31(1), 75-97. https://10.1590/S0102-69922016000100005

Maldonado-Torres, N. (2020). Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In J. Bernardino-Costa, N. Maldonado-Torres, & R. Grosfroguel (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico (pp. 27-54). Autêntica.

Mignolo, W. (2004). Os esplendores e as miséria da “ciência”: colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistémica. In B. Souza Santos (Ed.), Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado (p. 667-707). Cortez.

Mignolo, W. (2008). Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras, 34(1), 287-324.

Mignolo, W., & Veiga, I. B. (2021). Desobediência epistêmica, pensamento independente e liberdade decolonial. Revista X, 16(1), 24-53. http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78142

Nascimento, L. (2022). Prefácio (isso não é um prefácio). In I. Moura, N. Monteiro, R. Peruzzo, & R. Afonso-Rocha. Cutucando o cu do cânone: insubmissões teóricas e desobediências epistêmicas (pp. 7-9). Curitiba.

Oliveira, M. R. G. (2017). O diabo em forma de gente: (r)existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná].

Quijano, A. (2009). Colonialidade do poder e classificação social. In B. Souza Santos, & M. P. Meneses (Orgs.). Epistemologias do sul (pp. 73-118). Cortez.

Rufino, L. (2021). Vence-demanda: educação e descolonização. Mórula.

Silva, F. G. O. (2021). Manifesto-convite para endiabrar as pesquisas em educação a partir de olhares da desobediência epistêmica. In I. Moura, N. Monteiro, R. Peruzzo, & R. Afonso-Rocha. Cutucando o cu do cânone: insubmissões teóricas e desobediências epistêmicas (pp. 263-280). Devires.

Streck, D. R., & Adams, T. (2012). Pesquisas em educação: os movimentos sociais e a reconstrução epistemológica num contexto de decolonialidade. Educação e Pesquisa, 38(1), 243-258. https://doi.org/10.1590/S1517-97022012005000003

Published
2025-10-22
How to Cite
Silva, F. G. O. da. (2025). Disobedience, insubordination and radicality in research in education. Acta Scientiarum. Education, 47(1), e72164. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v47i1.72164
Section
Teachers' Formation and Public Policy