Enseñar filosofía y política: una aproximación desde Hannah Arendt

Palabras clave: Hannah Arendt; política; espacio público; enseñanza de filosofía.

Resumen

Este artículo tiene como objetivo evaluar la contribución de algunas categorías conceptuales desarrolladas por la filósofa política Hannah Arendt para comprender la situación contemporánea de disciplina de la filosofía en la escuela secundaria brasileña. A la luz de los conceptos de política, crisis de educación, autoridad y espacio público y el análisis histórico que vincula el surgimiento de la Filosofía con el nacimiento de la política en la polis griega, se sugiere que la disciplina de la Filosofía se caracteriza como una de las mediaciones en la escuela. del mundo prepolítico al mundo político. Se parte del análisis histórico de la presencia de la asignatura en el currículo escolar brasileño hasta llegar a la crítica de la ley nº 13.415/2017 de contrarreforma del bachillerato. En la redacción de esta ley se materializa la superposición de intereses privados en la esfera pública, lo que representa la aniquilación del propio espacio público. Además, esta ley hace que la presencia de la Filosofía en el currículo escolar sea opcional. Este comunicado refuerza la inestabilidad histórica de la legitimidad de la Filosofía en la educación básica brasileña, además de contribuir a debilitar el papel de la propia escuela en la mediación de la transición del mundo prepolítico al político. Se argumenta que, para garantizar tanto un espacio en el que los seres humanos puedan actuar y hablar (lugar adecuado para el logro político), como un adecuado proceso de transposición al mundo político, la enseñanza de la filosofía no debe extinguirse de la educación formal. de los individuos.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Alves Neto, R. R. (2009). Alienações do mundo: uma interpretação da obra de Hannah Arendt. São Paulo, SP: Loyola.

Aranha, M. L. A. (2001). História da educação (2a ed). São Paulo, SP: Moderna.

Arendt, H. (2007). A condição humana (10a ed., 6 reimp.). Rio de Janeiro, RJ: Forense.

Arendt, H. (2011). Entre o passado e o futuro (7a ed.). São Paulo, SP: Perspectiva.

Arendt, H., Correia, A., & Magalhães, T. C. (2019). Trabalho, obra, ação. Cadernos de Ética e Filosofia Política, 2(7), 175-202.

Behring, E. R. (2003). Brasil em contra-reforma: desestruturação do Estado e perda de direitos (2a ed.). São Paulo, SP: Cortez.

Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil. (2008). Lei nº 11.684, de 2 de junho de 2008. Altera o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Brasil. (2017). Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial da União, Brasília, DF.

Cartolano, M. T. P. (1985). Filosofia no ensino de 2º grau. São Paulo, SP: Cortez.

Chauí, M. (2002). Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles (2a ed.). São Paulo, SP: Companhia das Letras.

Costa, J. C. (1960). Panorama da história da filosofia no Brasil. São Paulo, SP: Cultrix.

Dutra, J. C., & Del Pino, M. A. B. (2010). Resgate histórico do ensino de Filosofia nas escolas brasileiras: do século VXI ao século XXI. InterMeio, 16(31), 85-93.

Ferreira, E. B. (2017). A contrarreforma do ensino médio no contexto da nova ordem e progresso. Educação & Sociedade, 38(139), 293-308. DOI: https://doi.org/10.1590/es0101-73302017176594

Gentili, P. (2009). O direito à educação e as dinâmicas de exclusão na América Latina. Educação & Sociedade, 30(109), 1059-1079. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000400007

Mazai, N., & Ribas, M. A. C. (2001). Trajetória do ensino de Filosofia no Brasil. Disciplinarum Scientia, 2(1), 1-13. DOI: https://doi.org/10.37780/ch.v2i1.1582

Nascimento, M. (2008). A esfera pública na democracia brasileira: uma reflexão Arendtiana. In A. Correia, & M. Nascimento (Orgs.), Hannah Arendt: entre o passado e o futuro (p. 53-72). Juiz de fora, MG: UFJF.

Telles, M. V. (1990). Espaço público e espaço privado na constituição do social: notas sobre o pensamento de Hannah Arendt. Tempo Social, 2(1) 23-48. DOI: https://doi.org/10.1590/ts.v2i1.84786

Telles, V. S. (2006). Direitos sociais: afinal do que se trata? (3a reimp.). Belo Horizonte, MG: UFMG.

Vernant, J. P. (2009). As origens do pensamento grego (18a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Difel.

Publicado
2022-03-03
Cómo citar
Fonte , S. S. D., & Gave, V. V. (2022). Enseñar filosofía y política: una aproximación desde Hannah Arendt. Acta Scientiarum. Education, 44(1), e54680. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v44i1.54680
Sección
Historia y Filosofía de la Educación