Madre María Montenegro como directiva escolar: de la escolarización elitista a la educación de los pobres en el Ceará (1969-1987)

Chamada Temática: Gestão e Trabalho Pedagógico na Educação Básica e suas Interfaces com a Formação dos Profissionais da Educação

Palabras clave: historia de la educación; biografía; Maria Lúcia de Sousa Montenegro; madre; educación de mujeres.

Resumen

Este estudio tiene como objeto la biografía de María Lucía de Sousa Montenegro, conocida socialmente como Madre María Montenegro, religiosa que dedico más de 60 años de su vida a la educación, ejerciendo las funciones de profesora, orientadora educacional y directora. Se objetivó comprender la actuación profesional de Madre María Montenegro como directiva en el escenario escolar de la segunda mitad del siglo XX en la ciudad de Fortaleza, Ceará (1969-1987). La investigación se basa teóricamente en la Historia Cultural al desarrollar un estudio de tipo biográfico que recurrió a la Historia Oral como metodología. Se grabaron, transcribieron, textualizaron y validaron las entrevistas temáticas, realizadas con cinco colaboradoras, informaciones que fueron entrecruzadas con las fuentes documentales – libros, periódicos, registro biográfico y curriculum vitae. Los resultados señalaron que Madre María concluyó la Educación Primaria en um grupo escolar de la ciudad de Quixadá, ubicada en la región central de Ceará, y posteriormente se trasladó para la capital cearense con el objetivo de ingresar en el curso normal en el Colegio Justiniano de Serpa. A los 19 años, ingresó en la vida religiosa, convirtiéndose en Hermana de Caridad y dedicándose a instruir jóvenes mujeres de la élite de la sociedad, como profesora y directora del Colegio de la Inmaculada Concepción. Utilizó su prestigio y reconocimiento social para dedicarse a la educación de los pobres en los colegios públicos Cristo Redentor y Patronato Sagrada Familia, ubicados en la periferia de la capital cearense. Madre María Montenegro conquistó galardones y homenajes, sin embargo, su memoria no tuvo la debida preservación, pese al hecho de entrecruzar la historia de la educación de Ceará, permitiendo una mejor comprensión sobre su historia.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Alberti, V. (2013). Manual de história oral. Rio de Janeiro, RJ: FGV.

Almeida, J. M. F. (2009). A reforma da instrução pública do Ceará de 1922: as diretrizes da política educacional do governo Justiniano de Serpa (Dissertação de Mestrado). Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.

Almeida, J. S. (1998). Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo, SP: Unesp.

Avelar, A. S. A. (2007). A retomada da biografia histórica. Oralidades: Revista de História Oral, 2, 45-60. Recuperado de https://diversitas.fflch.usp.br/sites/diversitas.fflch.usp.br/files/2019-09/Oralidades%202_0.pdf

Bosi, E. (2003). O tempo vivo da memória: ensaios de Psicologia Social. São Paulo, SP: Ateliê.

Burke, P. (2008). O que é História cultural? (2a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Jorge Zahar.

Cavalcante, L. E. (2001). Os herdeiros da memória: os saberes populares e a educação comunitária. In J. G. Vasconcelos, & A. G. Magalhães Junior (Orgs.), Memórias no plural (p. 60-70). Fortaleza: LCR.

Cavalcante, M. J. M. (2008). Identidade narrativa e autobiografia: elementos teóricos e metodológicos para uma pedagogia da escrita histórica. In J. A. B. Bezerra, & A. M. Rocha (Orgs.), História da educação: arquivos, documentos, historiografia, narrativas orais e outros rastros (p. 13-29). Fortaleza: UFC.

Correia, M. B. A. (2018). Entrevista concedida a Scarlett O’hara Costa Carvalho por Maria Bernadete de Alcântara Correia (22 fev., 1h10min.). Fortaleza.

Dosse, F. (2009). O desafio biográfico: escrever uma vida. São Paulo, SP: USP.

Farias, A. (2012). História do Ceará (6a ed.). Fortaleza, CE: Armazém da Cultura.

Ferreira, M. M. (2002). História, tempo presente e História Oral. Topoi, 3(5), 314-332. DOI: https://doi.org/10.1590/2237-101X003006013

Fialho, L. M. F. (2012). A experiência socioeducativa de internação na vida de jovens em conflito com a lei (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Fialho, L. M. F., & Braga Júnior, V. R. S. (2015). Educadora Irmã Maria Montenegro (1923/2008): mulher luz. In L. M. F. Fialho, J. G. Vasconcelos, J. R. Santana, R. E. P. Vasconcelos Júnior, & R. Martinho Rodrigues (Orgs.), História, literatura e educação (p. 109-128). Fortaleza: UECE.

Freitas, M. C., & Biccas, M. S. (2009). História social da educação no Brasil (1926-1996). São Paulo, SP: Cortez.

Girão, B. (1999). “Colégio das órfãs ao Imaculada”: um itinerário de amor ao próximo. In M. J. N. Silveira (Org.), Colégio da Imaculada Conceição: do Gênese ao Apocalipse (p. 357-362). Fortaleza, CE: Tipogresso.

Jacomeli, M. R. M. (2010). A Lei 5.692 de 1971 e a presença dos preceitos liberais e escolanovistas: os estudos sociais e a formação da cidadania. Revista Histedbr, 10(39), 76-90. DOI: https://doi.org/10.20396/rho.v10i39.8639718

Kuhlmann Junior, M. (2000). Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação, 14, 5-18. Recuperado de https://www.scielo.br/j/rbedu/a/CNXbjFdfdk9DNwWT5JCHVsJ/?format=pdf&lang=pt

Landim, R. M. M. (2018). Entrevista concedida a Scarlett O’hara Costa Carvalho por Rita Maria Machado Landim (9 abr., 1h30min.). Fortaleza.

Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961. (1961). Fixa as Diretrizes e as Bases para o Ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.

Lei nº 5.540 de 28 de novembro de 1968. (1968). Fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.

Lei nº 5.692 de 11 de agosto de 1971. (1971). Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º Graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.

Leite, A. M. F. (2018). Entrevista concedida a Scarlett O’hara Costa Carvalho por Aíla Maria Fernandes Leite (6 mar., 50 min.). Fortaleza.

Levi, G. (1992). Sobre a micro-história. In P. Burke (Org.), A escrita da História: novas perspectivas (p. 133-162). São Paulo, SP: Unesp.

Lima, J. M. C. (2006). A Reforma Lei 5692/71 e seus reflexos na educação cearense (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Loriga, S. (2011). O pequeno X: da biografia à história. Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Melo, F. E. (2006). A cultura cívica na educação cearense (1963-1973) – na tapeçaria da história, entre o “livro da professora” e os festejos à pátria e ao progresso (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Ceará, Fortaleza.

Melo, J. M. (2008). Nota de Falecimento da Irmã Maria Montenegro. Blog da Sagrada Família. Recuperado de http://blogdasagradafamilia.blogspot.com/2008/09/nota-de-falecimento-da-irm-maria.html

Mendes, M. C. F., Fialho, L. M. F., & Machado, C. J. S. (2019). Argentina Pereira Gomes: disseminação de -inovações- didáticas na educação primária na década de 1930. Revista Diálogo Educacional, 19(61), 527-550. DOI: http://dx.doi.org/10.7213/1981-416X.19.061.DS02

Montenegro, M. L. S. (2018). Entrevista concedida a Scarlett O’hara Costa Carvalho por Maria Laís de Sousa Montenegro (15 mar., 1h30min.). Fortaleza.

Nóbrega-Therrien, S. M., Almeida, M. I., Mendes, E. T. B., Paiva, T. N., Rocha, A. V. S., & Ferreira, R. S. (2012). Contribuição das Irmãs de Caridade na assistência à saúde e no desenvolvimento da Enfermagem no Ceará. In Anais do Encontro Internacional Mahis (p. 1-18). Fortaleza, CE. Recuperado de http://www.uece.br/eventos/encontrointernacionalmahis/anais/trabalhos_completos/52-5981-03102012-232810.pdf

Nunes, M. J. R. (2001). Freiras no Brasil. In M. Priore (Org.), História das mulheres no Brasil (4a ed., p. 482-509). São Paulo, SP: Contexto.

Perrot, M. (2001). Os excluídos da história: operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra.

Pinto, J. M. R., Brant, L. L. N. A. O., Sampaio, C. E. M., & Pascom, A. R.P. (2000). Um olhar sobre os indicadores de analfabetismo no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 81(199), 511-524. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.81i199.971

Pollak, M. (1989). Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, 2(3), 3-15. Recuperado de http://www.uel.br/cch/cdph/arqtxt/Memoria_esquecimento_silencio.pdf

Reis, J. C. (2000). Escola dos Annales: a inovação em história. São Paulo, SP: Paz e Terra.

Saviani, D. (2008). O legado educacional do regime militar. Cadernos Cedes, 28(76), 291-312. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32622008000300002

Shiroma, O. E., Moraes, M. C., & Evangelista, O. (2011). Política educacional (4a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Lamparina.

Silva, W. C. L. (2012). Espelho de palavras: escrita de si, autoetnografia e ego-história. In A. S. Avelar, & B. B. Schmidt (Orgs.), Grafia da vida: reflexões e experiências com a escrita biográfica (p. 39-62). São Paulo, SP: Letra e Voz.

Soares, M. N. M. (1998). Colégio Imaculada Conceição (1997): roteiro para uma nova visita ao passado. Fortaleza, CE: Expressão Gráfica.

Vasconcelos, R. C. R. (2018). Entrevista concedida a Scarlett O’hara Costa Carvalho por Rita de Cássia Ramos Vasconcelos (14 mar., 25 min.). Fortaleza.

Vasconcelos, L. M., Fialho, L. M. F., & Machado, C. J. S. (2018). Facetas da (im)potência viril na Revista Careta: educação e masculinidades no Estado Novo (1937-1945). Acta Scientiarum. Education, 40(4), 1-12. DOI: https://doi.org/10.4025/actascieduc.v40i4.41145

Zumthor, P. (1997). Tradição e esquecimento. São Paulo, SP: Hucitec.

Publicado
2021-11-29
Cómo citar
Carvalho, S. O. C., Fialho, L. M. F., & Lima, A. M. da S. (2021). Madre María Montenegro como directiva escolar: de la escolarización elitista a la educación de los pobres en el Ceará (1969-1987). Acta Scientiarum. Education, 43(1), e55406. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v43i1.55406
Sección
Formação de Professores e Políticas Públicas