La enseñanza del lenguaje en la Corte Imperial: estudio de la ‘Grammatica analytica e explicativa da lingua portuguesa’, por Ortiz y Pardal (1871)
Resumen
Con el fin de contribuir a la historia de la enseñanza de la lengua portuguesa en Brasil y comprender los diferentes aspectos relacionados con la adopción y circulación de dispositivos didácticos para esta enseñanza en el siglo XIX, este artículo se centra en el análisis de ‘Grammatica analytica e explicativa da lingua portugueza’, por José Ortiz y Candido Pardal, adoptada oficialmente para su uso en las escuelas primarias de Río de Janeiro entre las décadas de 1870 y 1880. A partir de los aportes de la Nueva Historia Cultural y la Historia de las Ideas Lingüísticas, se analizó la configuración textual de esta gramática, estructurada en la idea de la gramática como arte de escribir y hablar bien, según el modelo grecolatino. Se constató que la adopción de esta gramática se produjo en medio de la ausencia total de debate pedagógico o justificaciones metodológicas que expliquen la necesidad de renovar los materiales hasta ahora en uso, lo que permite asumir que su aprobación y consecuente distribución estuvo ligada a intereses de naturaleza política y el espacio de privilegio y poder de decisión que ocupa uno de sus autores.
Descargas
Citas
Arnauld, A., & Lancelot, C. (1992). Gramática de Port-Royal. Gramática geral e razoada. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Auroux, S. (1989). Histoire des Idées Linguistiques. Paris, FR: Pierre Mardaga Editeur.
Batista, A. A. G., & Galvão, A. M. O. (2009). Livros escolares de leitura no Brasil: elementos para uma história. Campinas, SP: Mercado de Letras.
Bittencourt, C. M. F. (2008). Livro didático e saber escolar (1810-1910). Belo Horizonte, MG: Autentica.
Brasil. (1827). Lei de 15 de outubro de 1827. Manda Crear escolas de primeiras letras. Rio de Janeiro.
Brasil. (1854). Decreto n. 1.331-A, de 17 de fevereiro de 1854. Approva o Regulamento para a reforma do ensino primário e secundário do Município da Côrte. Rio de Janeiro.
Brasil. (1872). Relatorio do anno de 1872 apresentado á Assembléa Geral (na 1ª sessão da 15ª legislatura) em aditamento ao de 8 de maio de 1872. Rio de Janeiro, RJ: Typografia Nacional.
Brasil (1874). Ministério do Império. Relatório do anno de 1874 apresentado á Assembleia Geral. Rio de Janeiro: Typografia Nacional.
Brasil. (1873). Relatorio do anno de 1872 apresentado á Assembléa Geral na 2ª sessão da 15ª legislatura. Rio de Janeiro, RJ: Typografia Nacional. Recuperado de https://memoria.bn.br/pdf/720968/per720968_1873_00001.pdf
Cavaliere, R. (2014). A gramática no Brasil: ideias, percursos e parâmetros. Rio de Janeiro, RJ: Lexikon.
Certeau, M. (1976). A operação histórica. In J. Le Goff, & P. Nora (Eds.), História: novos problemas (p. 17-48). Rio de Janeiro, RJ: Francisco Alves.
Certeau, M. (2014). A invenção do cotidiano, 1. Artes de fazer (22. ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Chartier, R. (1990). A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa, PT: Difel.
Chartier, R. (2009). A história ou a leitura do tempo. Belo Horizonte, MG: Autêntica.
Chevalier, J.C. (1976). A língua: linguística e história. In Le Goff, & P. Nora (Eds.), História: novos objetos (p. 84-98). Rio de Janeiro, RJ: Francisco Alves.
Fávero, L. L., & Molina, M. A. G. (2006). As concepções linguísticas no Século XIX: a gramática no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Lucerna.
Le Goff, J. (2003). História e memória (5. ed.). Campinas, SP: Unicamp.
Martinez, A. F. (1998). Educar e instruir: a instrução pública na Corte Imperial (1870-1889) (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Martins, A. F. (1874). Relatório da Inspectoria Geral da instrucção primaria e secundaria do municipio da Corte. Rio de Janeiro, RJ: Typographia.
Mortatti, M. R. L. (2000). Os sentidos da alfabetização: São Paulo – 1876/1994. São Paulo, SP: Unesp.
Orlandi, E. L. P. (2001). História das ideias linguísticas: construção do saber metalinguístico e constituição da língua nacional. Cárceres, MT: Unemat.
Ortiz, J., & Pardal, C. M. F. (1884). Grammatica analytica e explicativa da Lingua Portugueza. 5ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Livraria Nicolau-Alves.
Pardal, C. M. F. (1873). Resposta do Professor Candido Matheus de Faria Pardal. In Brasil (Ed.), Relatório do anno de 1872 apresentado á Assembleia Geral na 2ª sessão da 15ª legislatura. Rio de Janeiro, RJ: Typografia Nacional.
Razzini, M. P. G. (2000). O espelho da nação. A Antologia Nacional e o ensino de português e de literatura (1838-1971) (Tese de doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
Schueler, A. F. M. (2002). Forma e culturas escolares na cidade do Rio de Janeiro: representações, experiências e profissionalização docente em escolas públicas primárias (1854-1889) (Tese de doutorado). Universidade Federal Fluminense, Niterói.
Sirinelli, J.-F. (1986). Os intelectuais. In R. Rémond (Ed.), Por uma história política (p. 231-270). Rio de Janeiro, RJ: UFRJ/FGV.
Tambara, E. A. C. (2012). Trajetórias e natureza do livro didático nas escolas de ensino primário no século 19 no Brasil. História da Educação, 6(11), 25-52.
Teixeira, G. B. (2008). O grande mestre da escola: os livros de leitura para a escola primária da capital do Império Brasileiro (Dissertação de Mestrado). Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Teixeira, G. B., & Schueler, A. F. (2012). Livros para a escola primária carioca no século XIX: produção, circulação e adoção de textos escolares de professores. Revista Brasileira de História da Educação, 9(2 [20]), 137-164.
Vieira, M. P. A., Peixoto, M. R. C., & Khoury, Y. M. A. (1995). A pesquisa em história. São Paulo, SP: Ática.
DECLARACIÓN DE ORIGINALIDAD Y DERECHOS DE AUTOR
Declaro que este artículo es original y no ha sido presentado para publicación en ninguna otra revista nacional o internacional, ni en parte ni en su totalidad.
Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico son la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): por lo tanto, se permite compartir (copiar y distribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear material a partir del contenido). licencia para cualquier propósito, incluidos fines comerciales).
Se recomienda leer este enlace para obtener más información sobre el tema: proporcionar créditos y referencias correctamente, entre otros detalles cruciales para el buen uso del material licenciado.