Gubernamentalidad y redes políticas: herramientas teórico-metodológicas en investigaciones sobre políticas curriculares
Resumen
Este artículo tiene como objetivo presentar las nociones de gubernamentalidad en Foucault y las redes políticas de gobernanza en Ball como herramientas analíticas útiles para pensar otros efectos de las políticas curriculares brasileñas, especialmente las más recientes. Entonces, la pregunta es: ¿es posible movilizar tales nociones como potencialidades teórico-metodológicas en la investigación sobre políticas curriculares? El argumento parte de la defensa de que sus operaciones permiten comprender cómo las políticas curriculares han sido fabricadas y permeadas por diversas voces y múltiples intereses. En cuanto a los aspectos metodológicos, el presente estudio se construye sobre la plataforma de la epistemología posestructural de la filosofía foucaultiana con la noción de gubernamentalidad y la comprensión de las redes políticas elaboradas por Ball. Frente a la emergencia de otras formas de pensar, reflexionar y actuar sobre la historia, la sociedad y la política, tales enfoques permiten develar, en el centro de los complejos discursivos, una anatomía política de la gobernabilidad. Las políticas curriculares, por tanto, son tecnologías fabricadas a partir de la conexión saber-poder. Son productos de redes políticas dirigidas, en un sentido práctico, para conducir comportamientos, subjetividades y poblaciones. En este orden, se rechazan otras formas de vida frente a un proyecto común de individuo, dando paso al sujeto neoliberalizado, entrenado y formado como capital humano, incapaz de disputar el poder que se ostenta sobre sí mismo.
Descargas
Citas
Avelar, M., Nikita, D. P., & Ball, S. J. (2018). Education policy networks and spaces of ‘meetingness’: a network ethnography of a brazilian seminar. In A. Verger, M. Novelli, & H. K. Altinyelken (Orgs.), Global education policy and international development: new agendas, issues and policies (p. 55-74). London, UK: Bloomsbury Academic.
Ball, S. J. (2004). Performatividade, privatização e o pós-estado do bem-estar. Educação e Sociedade, 25(89), 1105-1126. DOI: HTTPS://DOI.ORG/10.1590/S0101-73302004000400002
Ball, S. J. (2014). Educação global S.A.: novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Ponta Grossa, PR: UEPG.
Ball, S. J. (2018). Política educacional global: reforma e lucro. Revista de Estudios Teóricos y Epistemológicos en Política Educativa, 1(3),1-15. DOI: https://doi.org/10.5212/retepe.v.3.015
Ball, S. J., Maguire, M., & Braun, A. (2016). Como as escolas fazem as políticas. Ponta Grossa, PR: Editora UEPG.
Branco, G. C. (2019). Michel Foucault: filosofia e biopolítica. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal.
Brasil. Ministério da Educação. (1996). Lei de diretrizes e bases da educação nacional, LDB. Brasília, DF: MEC.
Brasil. Ministério da Educação. (2010). Diretrizes curriculares nacionais gerais da educação básica. Brasília, DF: MEC, SEB.
Brasil. Ministério da Educação. (2014). Plano nacional de educação. Lei federal nº 13.005/2014. Brasília, DF: MEC.
Brasil. Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, SEB.
Brown, W. (2018). Cidadania sacrificial: neoliberalismo, capital humano e políticas de austeridade. Dinamarca, DK: Zazie Eduções.
Butler, J. (2008). Cuerpos que importan: sobre los límites materiales y discursivos del ‘sexo’. Buenos Aires, AR: Paidós.
Butler, J. (2015). Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto?. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.
Butler, J. (2018). Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.
Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. Uma revisão do trabalho. In P. Rabinow, & H. Dreyfus, Michel Foucault: uma trajetória filosófica para além do estruturalismo e da hermenêutica (p. 62-73). Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária.
Foucault, M. (1999). A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo, SP: Loyola.
Foucault, M. (2008a). Nascimento da biopolítica: curso no Collège de France: 1978 - 1979. São Paulo, SP: Martins Fontes.
Foucault, M. (2008b). Segurança, território e população: curso dado no Colégio de France (1977-1978). São Paulo, SP: Martins Fontes.
Foucault, M. (2013). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, RJ: Vozes.
Foucault, M. (2014). Do governo dos vivos: curso no Collège de France (1979-1980). São Paulo, SP: Editora WMF Martins Fontes.
Foucault, M. (2018). Microfísica do poder. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra.
Fundação Lemann. (2022). Quem somos. Recuperado de https://fundacaolemann.org.br/institucional/quem-somos
Lopes, A. C. (2015). Por um currículo sem fundamentos. Linhas Críticas, 21(45), 445-466. DOI: https://doi.org/10.26512/lc.v21i45.4581
Macedo, E., & Ranniery, T. (2018). Políticas públicas de currículo: diferença e a ideia de público. Currículo sem Fronteiras, 18(3), 739-759.
Mainardes, J., & Marcondes, M. I. (2009). Entrevista com Stephen J. Ball: um diálogo sobre justiça social, pesquisa e política educacional. Educação e Socioedade, 30(106), 303-318. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000100015
Moreira, N. R., & Santos, J. P. L. (2020). Teoria do discurso e críticas à dialética do fundacinalismo: potencialidades teórico-metodológicas na pesquisa em políticas de currículo. In A. C. S. Rodrigues, A. C. A. Albino, & M. L. Süssekind, (Orgs.), Democracia, educação e política curriculares nas pesquisas com currículos (p. 146-166). João Pessoa, PB: Editora UFPB.
Pereira, R. S. (2019). Governança corporativa na política educacional: o papel da OCDE. Revista Práxis Educacional, 15(31), 123-146. DOI: https://doi.org/10.22481/praxis.v15i31.4663
Saviani, D. (1996). O trabalho como princípio educativo. In C. J. Ferretti, D. M. L. Zibas, F. Madeira, & M. L. P. B. Franco, (Orgs.), Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar (p. 151-166). Rio de Janeiro, RJ: Vozes.
Silva, M. E. (2018). As redes de influência em Mato Grosso – o estado e as parcerias público-privadas e a reconfiguração da política educacional da Rede Estadual de Ensino (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação [Undime]. (2022). Linha do tempo. Recuperado de https://undime.org.br/linhadotempo/
DECLARACIÓN DE ORIGINALIDAD Y DERECHOS DE AUTOR
Declaro que este artículo es original y no ha sido presentado para publicación en ninguna otra revista nacional o internacional, ni en parte ni en su totalidad.
Los derechos de autor pertenecen exclusivamente a los autores. Los derechos de licencia utilizados por el periódico son la licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): por lo tanto, se permite compartir (copiar y distribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear material a partir del contenido). licencia para cualquier propósito, incluidos fines comerciales).
Se recomienda leer este enlace para obtener más información sobre el tema: proporcionar créditos y referencias correctamente, entre otros detalles cruciales para el buen uso del material licenciado.