El análisis arqueológico del discurso y la pregunta de cuidar del otro: reflexiones y posibilidades educativas que se manifiestan en un modo de vida
Resumen
En este artículo reflexionamos sobre el análisis arqueológico del discurso (AAD) como posibilidad de formación humana y educativa. Nuestro problema: ¿cuáles son las posibilidades de la AAD para establecer prácticas y procesos educativos basados en la alteridad? Para reflexionar sobre este tema recurrimos a Bourdieu (1982), Webber (1994), Rosemberg (2006), Freire (1981, 2011) y Foucault (2006, 2008). Sin embargo, es desde el enfoque teórico-metodológico de la AAD, instituido por Foucault, que analizamos estas posibilidades. Nuestra discusión parte del reconocimiento de que la AAD contempla una serie de aspectos educativos relevantes relacionados con el tema del cuidado del otro, como el lenguaje, la escucha atenta del objeto, etc. Así, el análisis apunta que la AAD engloba un conjunto de aprendizajes, desarrollados en el transcurso de la investigación, utilizados para establecer relaciones de reconocimiento de la alteridad y formación de una posición de sujetos abiertamente sensibles y comprometidos con la escucha y el cuidado de los demás.
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