Trajectividades: modos otros de investigar, pensar y estar en la educación de sordos
Resumen
Este artículo invita a pensar en la perspectiva postestructuralista en las investigaciones educacionales, centrándose en el campo de la educación de sordos, en el contexto de la educación inclusiva. Para ello, buscó explorar, a partir de una investigación de maestría, el concepto de trajetividad de Virilio (1993) como un operador teórico-metodológico alineado a una perspectiva postestructuralista, mientras potencia en la composición de una escrita-vida-investigación que se ocupa de pensar los modos de producción de una docencia y educación otra con sordos en la escuela común. Se moviliza la potencia de este concepto, al reconocer la producción de una docencia trajectiva en la educación y en la investigación como modos otros de docencia y de educación de sordos, como posibilidad de tensionamiento de las relaciones de saber-poder-verdad. La trajectividad, como camino teórico-metodológico, acoge la escritura ensayística como (de)formación de un yo que se va constituyendo trajectivo con otros-juntos y con sus relaciones en la educación, produciendo su existencia-docencia por los caminos de escrita-vida-investigación que compone. La profesora-investigadora-trajectiva operó nuevas relaciones consigo misma, con el otro y con los procesos de escolarización en la escuela común a la medida que se puso en trajectividad con las experiencias-marcas de su enseñanza. Se han elegido algunos recortes de la trajectividad en el proceso investigativo de maestría para anunciar la posibilidad de experimentar modos investigativos otros, que puedan transgredir caminos de pesquisa fijos, hegemónicos y estructuralizantes. De esa forma, el artículo anuncia la trajectividad como un movimiento que se hace al caminar por el medio de una vida-investigación, componiendo un devenir-investigación por el ejercicio de la escritura ensayística. Por lo tanto, se propone una invitación-deseo de acoger la trajectividad como posibilidad de una moviment(ación) subjetiva de pensamiento y de relaciones en los contextos educacionales. Aún, se presenta la trajectividad como posibilidad de fractura y transgresión a los procesos investigativos dominantes de hacerse investigación por el movimiento ético y estético de vida que ella asume.
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