Escola e profissionalização: notas sobre a especialização da classe trabalhadora

Palabras clave: educación vocacional; especialización; plan de estudios; capacitación; educación obrera; profesión

Resumen

El debate aquí aprehendido busca fundamentar qué se entiende por profesión. El objetivo es encontrar mejores condiciones para comprender el proceso de escolarización-profesionalización ofrecido a la clase trabajadora. Lo que importa es esclarecer elementos que permitan extraer las áreas de contacto y distancia entre profesionalización, especialización y escolarización, entre otros términos que se confunden en los currículos que forman trabajadores. Lo importante, para el presente artículo, es señalar no sólo las cuestiones semántico-terminológicas, sino ontológicas. Para cumplir con esta tarea, se toma al trabajo como el momento fundante de la vida humana en sociedad, ya que, como entiende Marx, el acto de trabajar es el elemento que sustenta la vida humano-social. Es decir, en relación con la elección metodológica, se optó por construir la exposición sobre una base ontomaterialista. De esta forma, habrá condiciones adecuadas para analizar la articulación entre lo que se denomina formación profesional por un lado, y lo que se concibe como profesión por otro, que tiene a la escuela como mediadora. El presente artículo, teórico, bibliográfico y documental, tiene como objetivo, por lo tanto, analizar el papel de la escolarización-profesionalización en la formación de la clase trabajadora.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Angelin, P. E. (2010). Profissionalismo e profissão: teorias sociológicas e o processo de profissionalização no Brasil. REDD. Revista Espaço de Diálogo e Desconexão, 3(1), 1-16. https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2010.v3i1.4390

Barbosa, M. L. O. (1998). Para onde vai a classe média: um novo profissionalismo no Brasil? Tempo Social, 10(1), 129-142. https://doi.org/10.1590/S0103-20701998000100009

Belmino, W. G. (2020). Um estudo ontomaterialista sobre a função social das Escolas Estaduais de Educação Profissional do Ceará [Tese de Doutorado, Universidade Estadual do Ceará].

Braverman, H. (1980). Trabalho e capital monopolista. A degradação do trabalho no século XX (N. C. Caixeiro, Trad.). Zahar.

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica: diversidade e inclusão. (2013). Conselho Nacional de Educação, Ministério da Educação.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Debate: texto para discussão. (1999). Conselho Nacional de Educação. http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/ceb016.pdf

Dubar, C. (2005). A socialização: construção das identidades sociais e profissionais (A. S. M. Silva, Trad.). Martins Fontes.

Dubar, C. (2011). Entre crise global e crises ordinárias: a crise das identidades. Plural, Revista do Programa de Pós‐Graduação em Sociologia da USP, 18(1), 175‐184. https://revistas.usp.br/plural/article/view/74528/78137

Dubar, C. (2012). A construção de si pela atividade de trabalho: a socialização profissional. Cadernos de Pesquisa, 42(146), 351-367. https://doi.org/10.1590/S0100-15742012000200003

Gonçalves, C. M. (2008). Análise sociológica das profissões: principais eixos de desenvolvimento. Sociologia. Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 17, 177-223. https://ojs.letras.up.pt/index.php/Sociologia/article/view/2349

Ianni, O. (1992). A idéia de Brasil moderno. Brasiliense.

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (20 de dezembro de 1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lukács, G. (2018). Prolegômenos e para a ontologia do ser social (Tomo I, v. 13). Coletivo Veredas.

Machado, M. H. (1995). Sociologia das profissões: uma contribuição ao debate teórico. In M. H. Machado (Org.), Profissões de saúde: uma abordagem sociológica (pp. 13-33). Fiocruz.

Marx, K. & Engels, F. (2007). A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas. Boitempo.

Marx, K. (1996). O capital: crítica à economia política (Tomo 1, v. 1, Coleção os Economistas). Nova Cultural.

Mészáros, I. (2002). A crise estrutural do capital. Boitempo.

Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura [UNESCO]. (2010). Relatório Global sobre Aprendizagem e Educação de Adultos. Unesco.

Parecer CNE/CP nº 29, de 3 de dezembro de 2002. (2002, 3 dez.). Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais no Nível de Tecnolólogo. Conselho Nacional de Educação, Ministério da Educação.

Quartiero, E. M., Lunardi, G. M., & Bianchetti, L. (2010). Técnica e tecnologia: aspectos conceituais e implicações educacionais. In J. Moll (Org.), A. Z. Kuenzer, A. F. B. Andrade, B. Kipnis, C. A. Simões, C. A. Koller, D. H. Moura, & D. L. Lima Filho (Org.), Educação profissional e tecnológica no Brasil contemporâneo: desafios, tensões e possibilidades (pp. 285-300). Artmed.

Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012. (2012, 20 set.). Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Ministério da Educação. https://www.gov.br/mec/pt-br/media/seb-1/pdf/rceb006_12_ED.pdf

Rodrigues, M. L. (2016). Sociologia das profissões. Celta.

Santos, D. (2017). Educação e precarização profissionalizante: crítica à integração da escola com o mercado. Instituto Lukács.

Santos, D. (2019a). Educação profissional: crise e precarização. Lutas Anticapital.

Santos, E. (2019b). Trabalho, educação e pobreza. Coletivo Veredas.

Schmitz, A. A. (2014). Max Weber e a corrente neoweberiana na sociologia das profissões. Em Tese, 11(1), 10-29. https://doi.org/10.5007/1806-5023.2014v11n1p10

Senado Federal. (2019). LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (3a ed.). Coordenação de Edições Técnicas.

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. (2020, 29 maio). CNE aprova novas Diretrizes Curriculares para a Educação Profissional e Tecnológica. https://www.rn.senai.br/cne-aprova-novas-diretrizes-curriculares-para-educacao-profissional-e-tecnologica/

Silva, A. N., & Santos, D. (2020). Marx e a crítica ao programa de Gotha. Lutas Anticapital.

Silva, J. G. (2017). A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica entre os anos 2005 e 2015 e suas implicações socioespaciais no Estado de Santa Catarina [Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina].

Vieira Pinto, Á. (2008). O conceito de tecnologia (Vol. 1). Contraponto.

Weber, M. (1984). Economia y sociedad. Fondo de Cultura Económica.

Publicado
2025-07-11
Cómo citar
Santos, D., & Novaes, H. T. (2025). Escola e profissionalização: notas sobre a especialização da classe trabalhadora. Acta Scientiarum. Education, 47(1), e66739. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v47i1.66739
Sección
Formação de Professores e Políticas Públicas