Sobrevivientes y náufragos: reflexiones sobre Filosofía y Sociología en la Educación Secundaria en el contexto de disputas sociopolíticas contemporáneas
Resumen
Esta investigación tiene como objetivo problematizar las condiciones de permanencia de la asignatura de Filosofía y Sociología en la Enseñanza Secundaria, en la educación brasileña, en un contexto de crisis democrática y avance del autoritarismo en la última década. El objetivo es, primero, identificar, en el proceso de institucionalización de la Filosofía y la Sociología en la Educación Básica, la contemporaneidad de temas y tensiones políticas que contribuyeron a la permanencia de estas disciplinas en la educación básica, y, segundo, reflexionar sobre la supervivencia de Filosofía y Sociología en la Educación Secundaria Integrada de la Red Federal como rasgo diferenciador frente a la oferta de educación secundaria pública. El camino propuesto para este análisis fue partir de un breve esbozo del ideario olavo-bolsonarista en torno a la educación, en el que buscamos analizar los vínculos del campo político del progresismo con estas dos asignaturas en la Educación Básica. En el segundo momento, la relación entre el ingreso de estas asignaturas en la Enseñanza Secundaria (a partir de 2008) y la transformación reciente en los campos de las Ciencias Sociales y la Filosofía, buscando identificar el cuestionamiento de los cánones admitidos por estas disciplinas, los objetivos políticos formulados y los currículos aún en proceso de adaptación. En el tercer momento, sugerimos algunas observaciones sobre la supervivencia de la Filosofía y la Sociología en la Red Federal, destacando el contexto político adverso para esta permanencia y la persistente situación de amenaza. Los resultados iniciales de esta investigación es la percepción de baja institucionalización y la fragmentación de la presencia de la Filosofía y la Sociología en la Educación Básica, que refuerzan la deslegitimación del saber científico y las Ciencias Humanas.
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